Hoje fui aplicar prova de recuperação no CIEP onde trabalho e ouvi duas histórias, no mínimo, revoltantes.
1º) Uma das minhas alunas foi levar a filha doente ao hospital do Jardim Esperança. Chegou às 11h e preencheu a ficha, foi informada que o médico tinha saído, pois o plantão dele havia acabado, mas que logo um outro estaria chegando. Lá pelas 13h o local já estava cheio e nada de médico, as crianças e idosos sem atendimento e sem uma perspectiva. Quando já era 16h e nada de médico, muitos já haviam desistido da espera, essa aluna pega a filha no colo, mesmo não estando bem e cansada de esperar e volta pra casa.
2º) Uma outra aluna, da mesma escola mas de turma diferente, vai até a UPA, logo cedo pra não pegar fila e poder ir trabalhar depois, leva o filho e quando chega já tem bastante gente pra ser atendida, o médico de plantão, já havia passado do horário de ir embora e nada de um substituto chegar. Resultado: ela perdeu a manhã de trabalho com o filho na UPA e saiu às 13h sem ter sido atendida, ou pelo menos uma satisfação com relação ao atendimento. Simplesmente, estamos sem médico.
Essas são duas de muitas situações sérias, graves e tbm constrangedoras que nós, o povo de Cabo Frio, passamos ao procurar atendimento médico nos hospitais da cidade. Será possível que uma cidade rica como a nossa não seja capaz de fornecer o mínimo necessário para o funcionamento de uma UPA e uma Emergência?
Falta pensar com um pouco mais de "simpatia" em relação ao povo da cidade (fora do período eleitoral!) aos funcionários de trabalham diretamente com a populção: médicos, enfermeiros, atendentes etc.
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