Deputado Marcelo Freixo (PSOL) |
Educação é caso de polícia?
"Hoje, dia do professor, em um momento inicial, gostaria de parabenizar todos os educadores e educadoras, aos funcionários, às merendeiras, aos porteiros, zeladores, todos são educadores. O dia do professor merece uma reflexão honesta e profunda de todos nós.
Neste momento, os educadores e educadoras do Rio de Janeiro vivem um drama. Estes educadores estão em luta, e eu tenho um profundo orgulho dos professores do estado, do município, pois nenhum de nós pode desejar ter uma categoria de professores covarde e acomodada.
O professor não ensina através de sua educação bancária, depositando conteúdo na cabeça de alguém, como condenava Paulo Freire. Não! O educador ensina na sua prática e, neste sentido, os professores do Rio de Janeiro estão dando uma grande lição. (...)
É lamentável que durante a última semana os professores tenham sido recebidos duas vezes pelo Comando da Polícia Militar e nenhuma vez pelo secretário de Educação. Gostaria que esta atitude do comandante da polícia fosse repetida pelo secretário, pelo vice-governador, uma conversa, um diálogo com os educadores. Efetivamente, a situação da educação pública virou caso de polícia, o que é inaceitável", questionou Marcelo Freixo no plenário desta terça-feira (15/10/2013).
"É sintomático que o vice-governador disse pra mim que tinha dificuldades em receber porque ele não poderia passar por cima do secretário de educação, o senhor Wilson Risolia, que é uma figura patética (...) não entende bulufas de educação, não conhece o cheiro da sala de aula, não conhece aluno da escola pública (...) não sabe o que é o dia a dia de uma escola, está colocado ali por uma questão econômica, numérica, técnica, antipedagógica. "
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