Por que as redes estadual e municipal de educação do Rio de Janeiro estão em greve?
POR QUE A REDE ESTADUAL ESTÁ EM GREVE ?
Reivindicamos 20% de aumento salarial. Hoje o piso de um professor I, com licenciatura plena, é de R$ 1.081,00 e o de um funcionário é de R$ 717,44.
Reivindicamos eleições diretas para Diretores das unidades escolares assim como é realizado na FAETEC.
Reivindicamos uma carga horária de 30 horas para os funcionários administrativos. Todos os governadores, desde Marcelo Alencar, garantiram esta carga horária para os funcionários.
Reivindicamos 1 matrícula em 1 escola para o professor. Este direito foi garantido por emenda aprovada pela Câmara dos Deputados Estaduais e vetada pelo governador Sérgio Cabral.
Reivindicamos que nenhuma disciplina tenha menos de 2 tempos de aula por semana. É impossível apresentar com qualidade os conteúdos de uma disciplina com apenas 1 tempo de aula por semana.
POR QUE A REDE MUNICIPAL ESTÁ EM GREVE?
Reivindicamos a anulação da sessão da Câmara de Vereadores que aprovou o PCCR de Eduardo Paes. Uma lei não pode ser aprovada sem discussão, com a necessidade de aparato militar e com o uso de bombas.
Reivindicamos a imediata reabertura de negociações da prefeitura com o SEPE com a finalidade de que seja enviado a Câmara a proposta de PCCR dos profissionais de educação. É fundamental que a prefeitura respeite decisões acordadas entre o executivo e o sindicato.
Reivindicamos que a prefeitura elabore e divulgue um plano de construção de novas unidades escolares e da diminuição de alunos por turmas.
Reivindicamos que a prefeitura cumpra a lei que prevê a imediata climatização das salas de aula.
Reivindicamos a imediata construção de um plano de reformas e melhorias da estrutura física das escolas, creches e EDI’s, e suas instalações.
Reivindicamos o reconhecimento de nossas colegas que manipulam alimentos em nossas unidades escolares como cozinheiras.
Reivindicamos que seja garantida a diversidade no ensino de língua estrangeira em nossas escolas com a permanência de ensino de espanhol e Frances na grade escolar.
Reivindicamos o fim do professor polivalente. O professor deverá lecionar apenas para as disciplinas para as quais possui uma formação específica.
Reivindicamos o fim da meritocracia. Uma educação de qualidade não pode se pautar prêmios e bônus conseguidos a partir do cumprimento de metas estabelecidas fora da realidade de cada unidade escolar.
Reivindicamos a autonomia pedagógica. Cada unidade escolar precisa ser independente na preparação de seu projeto político pedagógico assim como no estabelecimento de metas e objetivos de acordo com a realidade de seu aluno e sua comunidade escolar.
Reivindicamos o imediato cumprimento da lei que garante ao professor 1/3 de sua carga horária para a realização de atividades de planejamento, elaboração de tarefas e correção de exercícios e avaliações.
Reivindicamos a redução da carga horária do funcionários para 30 horas.
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - SEPE
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