Em sete dias, Rio registra 4.300 novos casos de dengue
O município do Rio de Janeiro registrou aumento de 4.330 novos casos de dengue nos últimos sete dias, totalizando 34.734 notificações confirmadas. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria Municipal de Saúde. Em média, na última semana, foram 618 casos por dia.Os bairros mais atingidos, considerando o número de casos de cada região, são Santa Cruz, com 3.728 casos, Campo Grande, com 3.646, Jacarepaguá, com 3.025, Bangu, com 2351, todos na zona oeste da cidade.
Mortes confirmadas
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro divulgou na última quarta-feira (4) os números sobre os casos de dengue no Estado, que registrou 52 mortes causadas pela doença, 20% a mais do que registrado no último balanço divulgado no dia 27 de abril, que totalizou 43 mortes. No total, foram notificados 77.264 casos suspeitos da doença.
O município que registrou o maior número de vítimas foi o Rio de Janeiro, com 19 mortes, seguido de São Gonçalo (8), Nova Iguaçu e Duque de Caxias (4) e Magé (2). As cidades de Cabo Frio, Maricá, Mesquita, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara, Itaperina, Rio das Ostras, Barra Mansa, Belford Roxo e Campos dos Goytacazes registraram uma morte cada uma.
A secretaria divulgou ainda os municípios que apresentam epidemia no Estado: Bom Jesus de Itabapoana, Santo Antonio de Pádua, Cantagalo, Mangaratiba, Cordeiro, Guapimirim, Seropédica, Magé, Silva Jardim, Cabo Frio, Macuco, Iguaba Grande, Quissamã, Rio das Ostras, Angra dos Reis, Mesquita, Vassouras e Cambuci.
Jovens têm mais riscos
A disseminação do vírus da dengue entre a população jovem com a volta do vírus tipo 1 no Estado do Rio de Janeiro tem preocupado as autoridades de saúde, segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde do Rio, Alexandre Chieppe.
O vírus tipo 1 não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu no ano passado. Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.
- As pessoas que nasceram no final da década de 80 não têm imunidade. É uma população muito grande suscetível ao vírus.
Segundo Chieppe, do total de casos investigados pela secretaria apenas 4% tiveram complicações e 1% foram considerados graves.
Outra preocupação é com os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, cidades onde a grande densidade populacional aumenta o risco de contaminação da dengue, que atinge seu pico nos meses de março e abril.
O Rio de Janeiro está entre os 16 Estados com alto risco de epidemia de dengue, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.
R7.com
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