Educadores reivindicam o cumprimento do piso salarial e a aprovação do PNE neste ano
Trabalhadores em educação de 41 entidades de todo o país ligadas à CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) paralisaram as atividades e fizeram um protesto em frente ao Congresso Nacional por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento do piso salarial nacional, nesta quarta-feira (11).
Os trabalhadores também reivindicam a aprovação ainda este ano do PNE (Plano Nacional de Educação) e a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na área. No fim da manhã de hoje, cerca de 150 professores visitaram o gabinete dos parlamentares para entregar o documento com as principais reivindicações dos profissionais.
Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou constitucional a lei que criou, em 2008, o piso do magistério. Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, agora é preciso fazer com que a lei seja respeitada. - Vamos falar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para que o MEC [Ministério da Educação] use seu poder com os prefeitos e governadores, para que seja respeitado o piso nacional dos professores.
A professora Edneia Silveira, professora do ensino fundamental em Montes Claros, Minas Gerais, há 12 anos, disse que se sente indignada com a diferença salarial entre os professores no Brasil. Segundo ela, "é injusto que um profissional de Brasília receba R$ 3 mil de salário, enquanto o de Minas, que exerce a mesma função, recebe R$ 1,3 mil".
R7.com
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