sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gestão linha-dura ou gestão terrorista?


Comentário: Fica parecendo que diretor de escola é gerente de banco, ou administrador de empresas para "bater metas"! Mas tinha me esquecido que o sec. "a arte da guerra" Risoles é economista e gerente de grandes fortunas, não é um educador, nem nunca teve relação com a educação(a não ser com a própria) até esse ano quando assumiu a Seeduc-RJ. Essa gestão linha-dura é coisa de fascistóide deslocado da realidade escolar, é o supra sumo do terrorismo educacional... o chicote "canta" no lombo dos gestores regionais, que transferem as bordoadas nos diretores da unidades escolares, que por sua vez colocam os professores e funcionários nos "calabouços da inquisição" institucional.  
No final das contas isso mais prejudica todo o sistema educacional do que ajuda a resolver o problema (nosso estado é o penúltimo colocado no ideb, só fica à frente do Piauí, estado mais pobre do Brasil, mas que paga salários melhores a seus professores!). 
E tudo isso para o secretário mostrar pro "chefinho" , o gov. Sérgio Cobral, que é um grande administrador e que pode "melhorar" o investimento em educação(ou seja, cortando custos!!!).
Agora absurdo e vilania é esta afirmação : “Isso merece uma investigação. Quem fica doente não melhora de repente no recesso”.  
O sujeito que fala uma asneira dessas, realmente não conhece nada de ser professor, muito menos de educação(aliás não entende nada de ser humano, afinal ele é economista). Se o camarada está de férias, ele fica doente e vai ao hospital ou ao médico, não existe a necessidade de atestado ou licença médica, ele não precisa comprovar que ficou doente, pois não ficará com falta nem será descontado no salário!!!! Ele está de férias, sua ANTA!!!!!! 
Quando se está trabalhando, se você fica doente, tem que levar o atestado, mas se você ficou doente no domingo, no feriado ou nas FÉRIAS, isso não requer comprovação, entendeu???? Esse tipo de comentário só contribui pra jogar ainda mais a sociedade contra os professores e os profissionais de educação contra a Seeduc. É malicioso, maldoso, ignorante e preconceituoso...realmente tudo que um secretário precisa ser para fazer parte do pior e mais corrupto governo do estado do rio de Janeiro.
No final para fechar com chave de ouro: "levaram à demissão de 586 professores", mas esquece de citar que mais de 3000 pediram exoneração ou abandonaram o emprego por causa dos baixos salários, das péssimas condições de trabalho e da falta de valorização do professor!


Estado terá linha-dura com diretores

Quem não bater meta de escola estadual em dois anos será exonerado do cargo


A partir do ano que vem, diretores da rede estadual, novos e antigos, que não cumprirem metas de desempenho em duas avaliações seguidas serão desligados de suas funções. A Seeduc promete ainda maior rigor na concessão de licenças médicas, que são menores nas férias. “Isso merece uma investigação. Quem fica doente não melhora de repente no recesso”, questionou o secretário estadual Wilson Risolia.
As medidas fazem parte de pacote para colocar o Rio no topo do ranking nacional da educação. O secretário prometeu benefícios para que servidores alcancem resultados. Em 2012, serão entregues 10 escolas reformadas e cinco novas, em Jacarepaguá, Cidade de Deus, Campo Grande e Bonsucesso. Neste último, o prédio vai abrigar estudantes do C.E. Lélia Gonzales, alugada desde 2000.
Entre as escolas novas, três delas serão erguidas ou reconstruídas em módulos em tempo recorde — 90 dias —, na Pavuna (C.E. Rodolfo Fernandes), Queimados (C.E. São João) e Campo Grande (C.E. Irmã Dulce). Esta última escola, conforme O DIA denunciou, era infestada de fezes de pombos e alunos recebiam uma mariola de lanche. Servidores que atingiram as metas pedagógicas no Saerj — avaliação anual dos alunos — devem receber, em abril, até três salários extras. Haverá 10 mil vagas em cursos para professores e 26 mil vagas para estudantes no ensino profissionalizante.
Infraestrutura é problema
A quantidade de escolas com ótima infraestrutura subiu de 7% para 9%. As péssimas caíram de 1% para 0,8%. Apesar das reformas em 432 escolas, ainda é grande o número de unidades em situação precária. De acordo com a Seeduc, 58% delas são consideradas regulares, ruins ou péssimas. “Não zeramos as piores porque há escolas com obras”, disse o secretário, que terá R$ 300 milhões para obras em 2012.
Ajuda de R$ 500 deve voltar
A Secretaria de Educação quer retomar ano que vem o pagamento de R$ 500 no cartão auxílio-qualificação de professores. O benefício está suspenso porque o cartão que deveria ser usado na aquisição de materiais pedagógicos e em atividades culturais, como cinema e teatro, foi utilizado por cerca de mil servidores em farmácias, supermercados e até lanchonetes.
“É uma pena. Seria uma forma de avaliar o gasto dos professores com cultura e o desempenho dos alunos”, diz Risolia. Irregularidades também levaram à demissão de 586 professores, este ano, 194 a mais do que em 2010.

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