Durou quase nove anos a destruição do Iraque por tropas norte-americanas, apoiadas por governos imperialistas ou subservientes, a quem chamavam “tropas de coalizão”, para enganar a opinião pública mundial.
O último comboio com tropas dos Estados Unidos deixou o Iraque na manhã de domingo, quase nove anos depois de invadir o país asiático para depor o presidente Saddam Hussein, a quem acusavam de desenvolver armas de destruição em massa – denúncia jamais provada.
Cerca de 500 soldados e 110 veículos blindados cruzaram a fronteira com o Kuwait – monarquia fantoche pelo qual as tropas norte-americanas entraram no Iraque, em 2003 – às 2h30 (horário de Brasília), segundo o comando norte-americano.
Restarão ainda 157 soldados norte-americanos no Iraque, que deverão treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA na capital Bagdá. Nos últimos dias, as tropas comandadas pelo general Lloyd Austin entregaram os últimos prisioneiros às autoridades iraquianas, após torturá-los, como fizeram em todo o período de ocupação, onde o episódio de Abu Grahib foi norma de conduta da tropas invasoras.
Os militares dos Estados Unidos saíram do Iraque após saqueá-lo e destruí-lo. Bombardearam toda a infraestrutura do país, destruíram os viadutos, rodovias modernas, sistemas de abastecimento e bombeamento de água, usinas elétricas, indústrias, complexos agropecuários etc.
Os militares dos Estados Unidos saíram do Iraque após saqueá-lo e destruí-lo. Bombardearam toda a infraestrutura do país, destruíram os viadutos, rodovias modernas, sistemas de abastecimento e bombeamento de água, usinas elétricas, indústrias, complexos agropecuários etc.
Durante a ocupação assassinaram mais de 100 mil civis, 4.800 soldados da coalizão perderam a vida (4.500 dos EUA), e 20 mil soldados iraquianos.
Para os iraquianos, o resultado da invasão é uma enorme tragédia sem precedentes na história: dezenas de milhares de mutilados, insegurança, desemprego, falta de água potável e eletricidade, e aproximadamente 2 milhões de refugiados. A democracia exportada pelos EUA com bombas ultramodernas serviu apenas para destruir o país e trazer sofrimento, fome e miséria.
O motivo? Petróleo, apenas petróleo. Durante todo esse tempo as empresas norte-americanas roubaram petróleo iraquiano com a desculpa de reembolsar as despesas de guerra. O petróleo iraquiano está sob controle dos norte-americanos, sendo exportados – aos Estados Unidos – a preço vil, com o apoio de um governo fantoche e subserviente.
A guerra de ocupação começou em 19 de março de 2003. Cerca de três semanas mais tarde, Bagdá caiu nas mãos da coalizão. No dia 1° de maio de 2003, o presidente George W. Bush deu por encerrada essa fase ao afirmar que a “missão estava cumprida”. A missão era assassinar milhares de civis inocentes e indefesos, destruir o país para melhor saqueá-lo.
O ex-presidente Saddam Hussein foi preso, humilhado, julgado e assassinado por mercenários do seu próprio povo, assessorados por experts norte-americanos.
Em resumo, a ocupação do Iraque foi mais um crime de lesa humanidade (a exemplo da Coreia, Vietnã, Afeganistão, Kosovo, Líbia etc), que jamais será julgado porque os Estados Unidos da América possuem o maior arsenal de bombas atômicas do planeta – armas de destruição em massa – e dominam a maioria dos governos ocidentais através da força e/ou da corrupção.
Os “dominadores do mundo” criam guerras, assassinam milhares e milhões de inocentes para roubar suas riquezas naturais, e ainda se dizem defensores da democracia, civilizados. Seria cômico, se não fosse trágico.
Transcrito do Blog O Livro Verde, criado por José Gil,
de Curitiba, e Nauru Mendes, de Juiz de Fora
de Curitiba, e Nauru Mendes, de Juiz de Fora
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