Cientistas acreditam que água abaixo da superfície da lua representaria possível local de vida
A lua Europa, que orbita o planeta Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos esta quarta-feira (16) em estudo publicado na revista científica Nature.
Cientistas agora aguardam a confirmação dos dados pela missão com robôs à lua de Júpiter, anunciada na lista de candidatos de futuras missões da Nasa. A descoberta é animadora, já que a água é um dos componentes chave da vida.
Os dados sugerem que há uma troca significativa entre a cobertura de gelo da lua Europa e a profundeza do oceano. Esta informação poderia apoiar argumentos de que toda a parte abaixo da superficie da lua representa um possível habitat para a vida em outro lugar do sistema solar.
Os dados sugerem que há uma troca significativa entre a cobertura de gelo da lua Europa e a profundeza do oceano. Esta informação poderia apoiar argumentos de que toda a parte abaixo da superficie da lua representa um possível habitat para a vida em outro lugar do sistema solar.
"Os dados nos abrem possibilidades", disse Mary Voytek, diretora do Programa de Astrobiologia da Nasa. "No entanto, cientistas vão precisar de uma análise mais profunda e revisar os dados antes que possam avaliar com maior precisão o que, de fato, os resultados implicam", disse.
Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela sonda Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvolveu em um lugar tão obscuro, os cientistas acreditavam que a resposta poderia ser encontrada em processos similares aos observados na Terra.
iG
Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela sonda Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido. Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvolveu em um lugar tão obscuro, os cientistas acreditavam que a resposta poderia ser encontrada em processos similares aos observados na Terra.
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