Fonte: Sepe Barra Mansa:
Que a educação nunca foi levada a sério pelo governo federal, estadual ou municipal, isto é claro para todo mundo. Também não nos espanta que somente em época de eleição temas como segurança pública, saúde e educação virem prioridades nos discursos inflamados dos políticos. Que nossos governantes não estão nem ai para a escola pública, também não é novidade.
Sem medo de errar, podemos afirmar com toda certeza que os únicos realmente comprometidos com a educação pública de qualidade somos nós profissionais da educação. Porém o que nos causa espanto é descobrir que a Escola que era considerada o último reduto de resistência ao desmonte e destruição da educação pública tem sido usada para atender interesses individuais e políticos.
Iniciamos este semestre com a Seeduc atacando os direitos dos alunos e professores fechando turmas do noturno (C.E. Jayme Camargo). Se já não bastasse, recebemos no final do mês de outubro comindignação a informação do próprio diretor Leonardo Valente, que o Colégio Estadual Baldomero Barbará fará, em 2012, redução de seis turmas do Ensino fundamental. É bom informar que, segundo ele, o Estado não mandou fechar nenhuma turma nesta escola, embora exista essa tendência gradativa de acabar com o Ensino Fundamental e ficar só com o Ensino Médio. Essa medida faz parte do processo de municipalização e de “otimização” das unidades estaduais.
Nesse pacote de arbitrariedades lançado pela direção da escola, um grupo de professores foi chamado individualmente pelo diretor e informados que estariam sobrando na escola em 2012. Perguntado sobre os critérios adotados, respondeu que os profissionais em pauta não mais atenderiam aos “interesses” da escola.
Portanto encaminhamos alguns questionamentos à Coordenadoria do Médio Paraíba, SEEDUC e a Comissão de Educação da ALERJ e ao diretor do CE Baldomero Barbará: Se a escola é pública os maiores interessados - alunos, pais e professores - não deveriam participar desta discussão? Que “interesses” são esses? Por que não respeitar o histórico critério da antiguidade de matricula? Os professores enxotados da escola estão sendo punidos por terem feito greve? Pode o diretor (que não foi eleito) decidir sozinho questões que afetam drasticamente a vida de centenas de alunos e de inúmeros professores? Então, ele tem mais poder que a própria Coordenadoria regional e a SEEDUC?
Caros colegas, não podem assistir passivamente a essa caça as bruxas e predação desmedida. Hoje são os seus colegas e amanhã poderá ser vocês(quando não atenderem aos tais “interesses”). É só uma questão de tempo. Os déspotas e ditadores revelam toda sua fragilidade quando nós nos mostramos unidos. Nossa força vem da Consciência e não do chicote e da mordaça dada por padrinhos políticos.
Vamos protestar e exigir da SEEDUC que reverta este processo que ameaça todos os educando e educadores.
Acréscimo: hoje, às 18h, ocorre ato em frente à sede da Seeduc, no Centro do Rio, contra o fechamento de turmas e escolas.
Sem medo de errar, podemos afirmar com toda certeza que os únicos realmente comprometidos com a educação pública de qualidade somos nós profissionais da educação. Porém o que nos causa espanto é descobrir que a Escola que era considerada o último reduto de resistência ao desmonte e destruição da educação pública tem sido usada para atender interesses individuais e políticos.
Iniciamos este semestre com a Seeduc atacando os direitos dos alunos e professores fechando turmas do noturno (C.E. Jayme Camargo). Se já não bastasse, recebemos no final do mês de outubro comindignação a informação do próprio diretor Leonardo Valente, que o Colégio Estadual Baldomero Barbará fará, em 2012, redução de seis turmas do Ensino fundamental. É bom informar que, segundo ele, o Estado não mandou fechar nenhuma turma nesta escola, embora exista essa tendência gradativa de acabar com o Ensino Fundamental e ficar só com o Ensino Médio. Essa medida faz parte do processo de municipalização e de “otimização” das unidades estaduais.
Nesse pacote de arbitrariedades lançado pela direção da escola, um grupo de professores foi chamado individualmente pelo diretor e informados que estariam sobrando na escola em 2012. Perguntado sobre os critérios adotados, respondeu que os profissionais em pauta não mais atenderiam aos “interesses” da escola.
Portanto encaminhamos alguns questionamentos à Coordenadoria do Médio Paraíba, SEEDUC e a Comissão de Educação da ALERJ e ao diretor do CE Baldomero Barbará: Se a escola é pública os maiores interessados - alunos, pais e professores - não deveriam participar desta discussão? Que “interesses” são esses? Por que não respeitar o histórico critério da antiguidade de matricula? Os professores enxotados da escola estão sendo punidos por terem feito greve? Pode o diretor (que não foi eleito) decidir sozinho questões que afetam drasticamente a vida de centenas de alunos e de inúmeros professores? Então, ele tem mais poder que a própria Coordenadoria regional e a SEEDUC?
Caros colegas, não podem assistir passivamente a essa caça as bruxas e predação desmedida. Hoje são os seus colegas e amanhã poderá ser vocês(quando não atenderem aos tais “interesses”). É só uma questão de tempo. Os déspotas e ditadores revelam toda sua fragilidade quando nós nos mostramos unidos. Nossa força vem da Consciência e não do chicote e da mordaça dada por padrinhos políticos.
Vamos protestar e exigir da SEEDUC que reverta este processo que ameaça todos os educando e educadores.
Acréscimo: hoje, às 18h, ocorre ato em frente à sede da Seeduc, no Centro do Rio, contra o fechamento de turmas e escolas.
Sepe
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