O jatinho de Eike Batista foi um dos que Cabral usou, nas suas viagens particulares internacionais |
Desde o início do ano, venho tentando, através de um Requerimento de Informação que ingressei na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, obter informações a respeito das viagens feitas pelo governador Sérgio Cabral em aeronaves particulares, pertencentes a grandes empresários que têm contratos milionários com o Estado.
A primeira negativa ao meu pedido partiu da vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas, sob a alegação de que a competência para investigar Cabral é da Assembleia Legislativa. Argumento inconcebível, já que a simples obtenção de informação de quem a detém - um órgão federal - é prerrogativa do deputado federal.
Da decisão da Vice-presidente da Câmara recorri ao conjunto da Mesa Diretora da Casa. Esta também negou, mas sob outro argumento: que a informação deveria ser pedida à Infraero e não à Secretaria Nacional de Aviação Civil, à qual a Infraero é subordinada.
É o fim da picada!
A tentativa de blindar Cabral para protegê-lo contou até mesmo com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.
Quanta hipocrisia!
Cobram com razão do ministro Lupi sua viagem num avião pertencente a uma ONG que tem convênio com o seu ministério, mas se negam a fornecer informações sobre as dezenas, quem sabe centenas, de viagens feitas por Cabral, - a maioria delas para o exterior e a passeio - nas aeronaves de empresários e empreiteiros que ganham bilhões do seu governo.
Por que dois pesos e duas medidas?
Será que o que vale para Lupiu não vale para Cabral?
Quero deixar bem claro que não estou defendendo Lupi. Ele que prestes contas dos seus atos. Mas é inadmissível que a Câmara dos Deputados sonegue informação a um dos seus parlamentares, para acobertar os atos ilegais do governador Sérgio Cabral.
Me restam duas alternativas: recorrer ao Plenário da Casa na semana que vem, e caso a decisão seja mantida, ir à Justiça para que a Câmara cumpra o seu papel.
http://www.blogdogarotinho.com.br/
A primeira negativa ao meu pedido partiu da vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas, sob a alegação de que a competência para investigar Cabral é da Assembleia Legislativa. Argumento inconcebível, já que a simples obtenção de informação de quem a detém - um órgão federal - é prerrogativa do deputado federal.
Da decisão da Vice-presidente da Câmara recorri ao conjunto da Mesa Diretora da Casa. Esta também negou, mas sob outro argumento: que a informação deveria ser pedida à Infraero e não à Secretaria Nacional de Aviação Civil, à qual a Infraero é subordinada.
É o fim da picada!
A tentativa de blindar Cabral para protegê-lo contou até mesmo com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.
Quanta hipocrisia!
Cobram com razão do ministro Lupi sua viagem num avião pertencente a uma ONG que tem convênio com o seu ministério, mas se negam a fornecer informações sobre as dezenas, quem sabe centenas, de viagens feitas por Cabral, - a maioria delas para o exterior e a passeio - nas aeronaves de empresários e empreiteiros que ganham bilhões do seu governo.
Por que dois pesos e duas medidas?
Será que o que vale para Lupiu não vale para Cabral?
Quero deixar bem claro que não estou defendendo Lupi. Ele que prestes contas dos seus atos. Mas é inadmissível que a Câmara dos Deputados sonegue informação a um dos seus parlamentares, para acobertar os atos ilegais do governador Sérgio Cabral.
Me restam duas alternativas: recorrer ao Plenário da Casa na semana que vem, e caso a decisão seja mantida, ir à Justiça para que a Câmara cumpra o seu papel.
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