Toneladas de peixes mortos da espécie bonito cachorro - lançados em alto mar, provavelmente, por uma traineira - foram parar na Prainha, que foi recentemente urbanizada, em Arraial do Cabo. Desde sábado, garis da prefeitura fazem a limpeza no local, e até a tarde desta segunda-feira foram recolhidas 14 toneladas de peixes, que foram enterrados em um buraco, no terreno da Usina de Reciclagem de Lixo.
A Secretaria do Ambiente, juntamente com o Ibama, o ICMBIO e a Aremac – Associação da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo - estão investigando o caso, mas descartam a possibilidade de contaminação por derramamento de óleo. Na opinião do biólogo Gean Carlo Molinari, foram cerca de 20 toneladas de peixe.
- A rede da traineira deve ter se rasgado, e os peixes foram parar na Prainha, levados pela maré – explicou o biólogo.
O chefe da Reserva Extrativista Marinha, Álvaro Braga, disse que estão sendo investigadas duas hipóteses: acidente ou crime. No caso de ser constatado crime, o enquadramento na Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98, sujeita o infrator a multa de até R$100 mil.
A Secretaria do Ambiente, juntamente com o Ibama, o ICMBIO e a Aremac – Associação da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo - estão investigando o caso, mas descartam a possibilidade de contaminação por derramamento de óleo. Na opinião do biólogo Gean Carlo Molinari, foram cerca de 20 toneladas de peixe.
- A rede da traineira deve ter se rasgado, e os peixes foram parar na Prainha, levados pela maré – explicou o biólogo.
O chefe da Reserva Extrativista Marinha, Álvaro Braga, disse que estão sendo investigadas duas hipóteses: acidente ou crime. No caso de ser constatado crime, o enquadramento na Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98, sujeita o infrator a multa de até R$100 mil.
A pesca predatória é um velho problema na Região dos Lagos. Pesqueiros de grande porte, em sua maioria procedentes de Santa Catarina, pescam diariamente no litoral fluminense, prejudicando a pesca artesanal. Devido a falta de fiscalização, muitas embarcações fazem pesca de arrasto, principalmente nas praias do Peró, das Conchas e do Foguete. O escritório do Ibama na Região dos Lagos foi desativado, e o Batalhão Florestal da PM não dispõe de lancha para fiscalizar a faixa protegida pelo Parque da Costa do Sol, de proteção integral.
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário