A maldição de Cabral
Bem, ficamos combinados assim. Policiais e bombeiros têm que esperar até a Copa de 2014 para terem um salário minimamente digno. Os trens, o metrô e as barcas, a população terá que ter mais paciência, só em 2016 é que se promete um serviço decente. Na educação a meta também é de que em 2014, o Rio esteja bem no ranking nacional. Aliás, também se promete que em 2016, o Estado do Rio estará preparado para as chuvas e as casas para os desabrigados ficarão prontas. Na saúde, aí nem se fala em data para o atendimento melhorar. Quem sabe em 2022, quando se completam 200 anos da Independência.
Na prática a intenção é despejar milhões em propaganda nos próximos anos, para manter a mídia amordaçada, as negociatas poderem ser feitas livremente, e o assalto aos cofres públicos continuar, com o silêncio conveniente das instituições que deveriam defender a população.
Muita gente está se dando bem com essa situação ultrajante, e outros por interesse ou covardia fingem que nada vêem. Enquanto isso Cabral e sua turma destroem o Rio de Janeiro. Depois, em 2014 ou 2016, não adianta figuras ilustres da sociedade, clamarem por justiça ou se indignarem, quando descobrirem que foram logradas e que o paraíso prometido para o Rio se transformou num inferno na vida de todos nós. Essa maldição de Cabral é muito pior do que a do calendário inca que prevê o fim do mundo para 2012, que nessa não dá para acreditar.
Garotinho
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