A sexta economia mundial, sem a diversidade, a estrutura e o projeto indispensável para o progresso sustentável, exemplifica a nossa “bipolaridade”, as contradições do Brasil de se enaltecer e se depreciar exageradamente, antes mesmo de ouvir as soluções (que são evidentes e repetidas por nossos estudiosos) e colocá-las em prática. Mais do que as antíteses do nosso dia a dia, superando os paradoxos conjunturais e a propaganda enganosa estrutural.
Interpretamos, em potencial natural, inclusive do nosso povo, e postura política, inclusive dos nossos governantes, o Sr. Oxímoro em pessoa.
Infraestrutura, logística, eficiência, planejamento orçamentário e estrutural, fiscalização ampla, transparência, participação, combate à impunidade e proteção dos recursos que pertencem a todos nós cidadãos e contribuintes, redução da carga tributária, cuja repercussão econômica esmaga os pobres, que sobrevivem com valores próximos ao do histórico salário ínfimo, da renda nacional que obteve louvável mas ainda tão insuficiente valorização real.
Temos a carga tributária digna de um “Welfare State”, mas são tantos os desvios por privilegiados caminhos em viciados procedimentos que a nossa competitividade internacional, com insuficientes exceções, não encontra forças para sair do chão ou para escapar das oscilações das “commoditties”.
Somente o reforço aos mecanismos de democracia direta, deliberativa, dinâmica e interativa, da qual esta Tribuna faz parte hoje e continuará fazendo no futuro, seremos capazes de alcançar conquistas reais e permanentes, com o acesso de todos ao mesmo ponto de partida (educação de qualidade) para criar, cobrar, empreender e lucrar, com uma forte, próspera e competitiva nação.
País rico é país que não se acomoda, combate a corrupção que eterniza a pobreza, se qualifica, aproveita de maneira racional e planejada os seus recursos, sobretudo humanos, cria e se prepara para competir.
Pedro Ricardo Maximino Tribuna da Imprensa
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