"A amizade de um único ser humano inteligente é melhor do que a amizade de todos os insensatos." Demócrito de Abdera
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Projeto que concede reajuste de Senadores aos professores!!!
Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram Projeto de Lei para desdobrar o parágrafo único do art. 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, incluindo ao texto a determinação de que "O índice do reajuste do piso salarial a que se refere o caput para o ano de 2011 será o mesmo concedido aos Senadores da República para o ano de 2011, com relação ao ano de 2010."
Os dois senadores justificam a proposta informando que com "o aumento de 61,78%, o salário dos Senadores passará de R$ 16.512,09, para R$ 26.723,13 com a mesma taxa de aumento o Piso Salarial passará de R$ 1.024,00 para R$ 1.656,62. Ainda é uma desigualdade substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil."
Ainda é muito pouco para os professores. Porém, a relatora do Projeto, Senadora Ana Rita (PT/ES), discorda do texto argumentando que "é de difícil absorção por orçamentos estaduais e municipais já em execução, de um só golpe, mesmo porque não podemos comparar o volume de despesas exigido por 81 senadores e com o que seria necessário para o aumento de remuneração de até 2 milhões de professores. Mas essa circunstância não afeta a validade do projeto. Muito menos o falso argumento de que o legislador federal não poderia interferir nas finanças de outros entes federados: o que está em jogo é a norma geral do piso nacional, garantido, inclusive, na Lei nº 11.738, de 2008, por suplementação financeira da União. Registre-se que em muitas redes estaduais e municipais já se praticam remunerações acima dos R$ 1.656,62 - valor do piso, com 61,78% do reajuste proposto".
A senadora rejeitando o projeto de Cristovam e Simon apresenta proposta para que o reajuste do Piso seja de 1/4 do reajuste dos senadores: "Nossa análise converge para uma solução operacional, inspirada na própria dinâmica do reajuste dado aos senadores, cujo valor não correspondeu a uma diferença anual do valor aquisitivo de suas remunerações. Trata-se da aplicação gradual do índice de reajuste, compatível com as metas do PNE e com a absorção dos seus efeitos nos orçamentos subnacionais."
O relatório da Senadora Ana Rita será apresentado na reunião da Comissão de Educação do Senado Federal em sua reunião desta terça-feira (30/8).
Cristovam Buarque
Comentário: Esse cara é o meu Herói!!! Pqp, que projeto do cacete! É claro que os pelegos financiados pela grande mídia e políticos ligados aos governos estaduais não vão deixar passar isso...mas que é a melhor ideia sobre melhoria do investimento em educação no Brasil, isso não resta a menor dúvida. Como é possível Cristovam e Janio Mendes serem do mesmo partido (PDT) e tão diferentes em suas ações pela educação - um defende educação com unhas e dentes e demonstra isso em tudo que faz, já o outro só faz o que o governo manda...quais serão as forças ocultas atuando na Alerj???
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Sem palavra e sem honra, Sérgio do Mal continua aprontando das suas!!!
  A mais nova fanfarronice do desgovernador do Rio de Janeiro, Sergio do Mal, foi ter sancionado PARCIALMENTE o projeto de lei 677 que tratava do mísero reajuste de 5% para profissionais da educação e antecipação de UMA parcela do nova escola - a promessa pelo fim da nova escola foi feita pelo então candidato ao governo ainda na 1ª campanha!!!
   Mas como sempre, cheio de malícia e vilania, o desgovernador vetou os parágrafos referentes ao abono dos dias parados (ou seja, ele quer ter a chance de descontar o dinheiro dos servidores grevistas!), aos 2/3 do horário em sala de aula e 1/3 em coordenação (assegurado constitucionalmente, mas não cumprido pelo governo do Rio) e o enquadramento por formação para os funcionários.
   É mais um golpe contra a educação e seus funcionários, ato de má vontade e má gestão deste governo que é o pior de todos os tempos no estado do Rio! Governo que tem a 2ª maior arrecadação, mas é o PENÚLTIMO em resultados na educação. Agora podemos ver o motivo...a verba para educação é tida como dinheiro jogado fora e os profissionais da educação são os palhaços do grande circo de corrupção e obras superfaturadas que se tornou nosso estado!
Doc 
Tragédia de Santa Teresa é um retrato do governo de Sergio Cabral
Outro ponto relevante do descaso que permite o pavor, o sofrimento, o assalto e a eventualmente dolosa morte (bem no estilo “dane-se”), é refletido na genial, mas pequena, não aproveitada e meramente aparente política de segurança pública, cujo carro chefe são as UPPs restritas e para inglês ver, em torno das quais os assaltos a pedestres saltam vertiginosamente e lotam as delegacias na tentativa de realizar os seus registros.
Há uma regrada razão social, legislativa e prática para o caos e a insegurança serem tão permanentes, mas não existe segurança pública sem atenção a esses três fatores.
Quem não foi assaltado nos últimos dias no Centro do Rio de Janeiro conversa ou trabalha com alguém que foi seguidamente assaltado e alguns grupos de trabalhadores já estão coletivizando os prejuízos ao fruto do seu trabalho, organizando caixinhas para terem dinheiro para entregarem aos assaltantes, armados e prontos para matar, para que não percam suas vidas de maneira tão imediata e descoberta.
Enquanto isso, a guarda municipal, desarmada, unicamente dá choques e cacetadas nos que insistem em não roubar, mas tão somente trabalhar, os honrados e resistentes e espancados camelôs fluminenses.
***
57 ANOS DEPOIS, NADA MUDOU
Curt
No ano de 1948 utilizei um bondinho para subir a Santa Teresa. No ano de 2005 – portanto, 57 anos depois – para matar a saudade novamente subi para Santa Teresa por um bondinho que parecia o mesmo que eu utilizei anteriormente.
A mesma insegurança – nada mudou, tanto há questão de 2 anos, esta causou a morte do turista francês. Este infeliz cidadão teve os seus pertences roubados – que vergonha para um país que vai promover a Copa do Mundo do e a Olimpíada.
Pedro Ricardo Maximino Tribuna da Imprensa
Após tragédia, com 5 mortos e 50 feridos, Cabral determina plano de modernização de bondes
Será que o Código de Conduta Ética do governador Sérgio Cabral dispõe  que, “é proibido fazer algo para evitar alguma tragédia antes que esta  aconteça, visto que isso pode render votos nas próximas eleições”?   Parece que sim, pois somente após o acidente que matou cinco pessoas e  feriu mais de 50, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, Cabral  informa que, determinou a condução de um plano de modernização de bondes  da capital por parte da Secretaria de Transportes.
É bom lembrar que este serviço existe há 115 anos e a falta de manutenção nos bondes é observada e denunciada há anos, décadas, pelos moradores do bairro. Entretanto, saindo pela tangente, Cabral diz que a preocupação do Estado com os bondes é constante, mas delegou a responsabilidade a Secretaria de Transportes, que será a responsável técnica pelo plano de modernização. O governador aguarda o resultado da perícia e afirma que “as providências cabíveis” serão tomadas, conforme o laudo que deve ficar pronto em 30 dias.
O coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza, foi ao local do acidente e constatou indícios de problemas no sistema de freios do bonde que tombouem Santa Teresa.
Para Consenza, “a superlotação pode ter contribuído, mas pelo que a gente viu ali a hipótese mais provável é falha no sistema de freio. Parece que o freio foi acionado, mas não funcionou travando as rodas, porque se isso tivesse acontecido haveria marcas de frenagem nos trilhos e não percebi isso.”
Segundo o especialista, apenas a superlotação, denunciada por moradores, não seria suficiente para causar o acidente. Para ele, possivelmente o freio não acionou por um problema no compressor de ar, que é o equipamento que garante a pressão necessária nas rodas para que a frenagem ocorra.
“A falta de manutenção nos bondes é observada e denunciada há anos, décadas. Um bonde pode ser antigo, estar em funcionamento há muito tempo, mas se a manutenção estiver em dia, ele pode continuar sendo seguro”, afirmou.
Cosenza informou que os engenheiros responsáveis pela manutenção das composições serão convocados pelo Crea para prestar esclarecimentos à Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes sobre a realização dos serviços de manutenção.
O presidente da Central Logística, Sebastião Rodrigues, empresa responsável pelos bondes, alegou que o sistema de transporte tem manutenção adequada. Ele esteve no local do acidente e, embora tenha constatado que em partes da composição havia arame no lugar de parafusos e que a sapata do freio estava gasta, disse que vai aguardar o laudo da perícia para identificar as causas do acidente. “Conservação não foi, porque a manutenção preventiva é feita toda semana. Quando há um problema, a gente manda para a oficina e troca as peças”, afirmou. Mas será mesmo? Os fatos parecem contradizê-lo.
***
ASSOCIAÇÃO APONTA OS CULPADOS
Nota distribuída pela Associação de Moradores de Santa Teresa (AMAST) aponta os três culpados pela tragédia:
1. O Governador Sérgio Cabral, que com sua habitual desfaçatez, suscitou à época do acidente que vitimou a Profa. Andréa de Jesus Rezende, uma possível municipalização dos bondes, com o único propósito de desviar o foco da imprensa quanto à raiz do problema, haja vista que nenhuma palavra voltou a ser dita sobre o assunto nos últimos 2 (dois) anos.
2. O Secretário Júlio Lopes, pela malversação da verba pública que deveria ter sido aplicada na recuperação dos 14 bondinhos tradicionais, e que foi aplicada na aventura tecnológica fracassada empreendida pela empresa T’TRANS, que resultou na criação de aberrações com aparência de bonde porém repletas de problemas de projeto que até hoje não foram superados;
3. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, pela omissão em requerer à justiça a execução provisória das decisões que ordenaram a recuperação integral do sistema de bondes de Santa Teresa, mesmo após o esgotamento dos principais recursos em que o Estado saiu-se perdedor; Convocamos os moradores de Santa Teresa e a população do Rio de Janeiro para se juntarem a nós nessa luta hercúlea e contínua que constitui uma missão histórica da AMAST. Pedimos que continuem acompanhando e participem dos atos públicos e manifestações, virtuais e presenciais, programados pela associação, com destaque para o dia do aniversário do bonde, 01/09, cuja comemoração já seria substituída por protesto em forma de luto, agora com mais razão de ser em função desse lamentável acontecimento.
Paulo Peres Tribuna da imprensa
É bom lembrar que este serviço existe há 115 anos e a falta de manutenção nos bondes é observada e denunciada há anos, décadas, pelos moradores do bairro. Entretanto, saindo pela tangente, Cabral diz que a preocupação do Estado com os bondes é constante, mas delegou a responsabilidade a Secretaria de Transportes, que será a responsável técnica pelo plano de modernização. O governador aguarda o resultado da perícia e afirma que “as providências cabíveis” serão tomadas, conforme o laudo que deve ficar pronto em 30 dias.
O coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza, foi ao local do acidente e constatou indícios de problemas no sistema de freios do bonde que tombouem Santa Teresa.
Para Consenza, “a superlotação pode ter contribuído, mas pelo que a gente viu ali a hipótese mais provável é falha no sistema de freio. Parece que o freio foi acionado, mas não funcionou travando as rodas, porque se isso tivesse acontecido haveria marcas de frenagem nos trilhos e não percebi isso.”
Segundo o especialista, apenas a superlotação, denunciada por moradores, não seria suficiente para causar o acidente. Para ele, possivelmente o freio não acionou por um problema no compressor de ar, que é o equipamento que garante a pressão necessária nas rodas para que a frenagem ocorra.
“A falta de manutenção nos bondes é observada e denunciada há anos, décadas. Um bonde pode ser antigo, estar em funcionamento há muito tempo, mas se a manutenção estiver em dia, ele pode continuar sendo seguro”, afirmou.
Cosenza informou que os engenheiros responsáveis pela manutenção das composições serão convocados pelo Crea para prestar esclarecimentos à Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes sobre a realização dos serviços de manutenção.
O presidente da Central Logística, Sebastião Rodrigues, empresa responsável pelos bondes, alegou que o sistema de transporte tem manutenção adequada. Ele esteve no local do acidente e, embora tenha constatado que em partes da composição havia arame no lugar de parafusos e que a sapata do freio estava gasta, disse que vai aguardar o laudo da perícia para identificar as causas do acidente. “Conservação não foi, porque a manutenção preventiva é feita toda semana. Quando há um problema, a gente manda para a oficina e troca as peças”, afirmou. Mas será mesmo? Os fatos parecem contradizê-lo.
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ASSOCIAÇÃO APONTA OS CULPADOS
Nota distribuída pela Associação de Moradores de Santa Teresa (AMAST) aponta os três culpados pela tragédia:
1. O Governador Sérgio Cabral, que com sua habitual desfaçatez, suscitou à época do acidente que vitimou a Profa. Andréa de Jesus Rezende, uma possível municipalização dos bondes, com o único propósito de desviar o foco da imprensa quanto à raiz do problema, haja vista que nenhuma palavra voltou a ser dita sobre o assunto nos últimos 2 (dois) anos.
2. O Secretário Júlio Lopes, pela malversação da verba pública que deveria ter sido aplicada na recuperação dos 14 bondinhos tradicionais, e que foi aplicada na aventura tecnológica fracassada empreendida pela empresa T’TRANS, que resultou na criação de aberrações com aparência de bonde porém repletas de problemas de projeto que até hoje não foram superados;
3. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, pela omissão em requerer à justiça a execução provisória das decisões que ordenaram a recuperação integral do sistema de bondes de Santa Teresa, mesmo após o esgotamento dos principais recursos em que o Estado saiu-se perdedor; Convocamos os moradores de Santa Teresa e a população do Rio de Janeiro para se juntarem a nós nessa luta hercúlea e contínua que constitui uma missão histórica da AMAST. Pedimos que continuem acompanhando e participem dos atos públicos e manifestações, virtuais e presenciais, programados pela associação, com destaque para o dia do aniversário do bonde, 01/09, cuja comemoração já seria substituída por protesto em forma de luto, agora com mais razão de ser em função desse lamentável acontecimento.
Paulo Peres Tribuna da imprensa
Sérgio Cabral sanciona aumento para professores
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, sancionou nesta segunda-feira (29) as leis que preveem o reajuste salarial aos 165 mil servidores da Secretaria de Estado de Educação. As medidas, que incluem aumento de 5% nos vencimentos-base para 148 mil professores e reajustes de até 116,04% para funcionários administrativos, serão publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (30).
Com os reajustes, um professor que ganhava R$ 765,66, por 16 horas semanais, em junho de 2011, passa a receber, pelas mesmas 16h semanais, R$ 877,91. Em 2007, um professor inicial de 16 horas semanais ganhava R$ 540,64.
Os servidores também receberão a antecipação da incorporação de 2012 da gratificação do programa Nova Escola retroativo a julho. Os novos salários serão pagos no mês referência setembro.
Também foi sancionada pelo governador a criação do cargo de docente 1 no regime de 30 horas semanais. Os ocupantes dos cargos de professor docente 1 – 30 horas, quando lotados em efetiva regência de turma, ficam sujeitos ao regime de trabalho de 20 horas de aula e dez de atividades complementares.
Foram criados dois mil cargos e a implementação será realizada em parcelas sucessivas, sendo 1500 cargos no exercício de 2011 e 500 em 2012. O Governo do Estado lançará, em breve, um edital para o novo concurso da Secretaria de Educação sob novo regime de 30h semanais. As vagas serão para professores de Matemática, Português, Física, Química e Geografia. O salário inicial será de R$ 1.646,07.
iG.com
Você não pode faltar!
Seu sindicato precisa de sua participação. 
Chame tod@s os profissionais de sua escola e venha decidir os rumos de nossa luta e de nosso sindicato!
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O SEPE somos nós...e todos nós devemos ser o SEPE também!!!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Alunos de baixa renda recebem menos conteúdo
Apenas uma em cada seis escolas públicas do País que recebem alunos de  classes sociais mais baixas consegue cumprir mais de 80% do conteúdo  previsto para o ano letivo. Já entre as unidades escolares onde estudam  as crianças de nível social mais elevado, essa taxa sobe para 45,2% - ou  seja, metade das escolas que têm as matrículas de alunos com melhores  condições socioeconômicas conseguem cumprir quase todo o currículo.
Os dados fazem parte de um tabelamento dos microdados da Prova Brasil  2007 feito pelo pesquisador Ernesto Martins Faria, do site Estudando  Educação (estudandoeducacao.com). Os dados de 2009 ainda não foram  divulgados e não há previsão de publicação.
Faria levou em conta os questionários socioeconômicos que compõem a  avaliação. Foram consideradas todas as 47.976 escolas que fizeram a  prova. Delas, 11.994 têm alunos com condições socioeconômicas precárias  matriculados.
A maior parte dessas escolas se situa nas Regiões Norte e Nordeste do  País. Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia Ceará, Espírito Santo,  Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí,  Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins têm  pelo menos uma escola pública com esse perfil.
Para Faria, a situação é preocupante porque os alunos que são  atendidos nessas escolas são justamente os que chegam mais defasados.  "São esses que mais necessitam de atenção porque, normalmente, vêm de  famílias em que os pais têm escolaridade baixa", explica.
Para ele, o contexto se agrava porque essas escolas são aquelas que  não apresentam uma infraestrutura de qualidade - geralmente, não têm  grandes bibliotecas, prédios em condições adequadas e boas equipes  pedagógicas. "O aluno precisa estudar numa escola onde ele sinta que há  incentivo. Não é o que acontece numa escola que não dá todo o conteúdo  programado."
Problemas. O não cumprimento do currículo escolar  nesses colégios pode ter origem em diversas fontes, segundo os  especialistas. As faltas dos alunos são apontadas como um dos fatores e  podem ocorrer por diversos motivos, como a dificuldade de acesso ao  colégio - em municípios do interior do País, por exemplo - e as  condições ruins de infraestrutura da escola - que não são suficientes  para garantir as aulas.
"É claro que entre o que está programado e o que é cumprido existe  sempre uma diferença", afirma Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de  Educação da Universidade de São Paulo (USP). "Mas existem escolas onde  faltam luz e cadeiras."
O absenteísmo dos docentes também aparece entre as possíveis causas.  "As escolas situadas nas regiões mais pobres têm mais dificuldades para  atrair e manter professores", afirma Alavarse. "Tudo isso pesa no  conteúdo a ser desenvolvido."
Antonio Batista, coordenador de desenvolvimento de pesquisas do  Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária  (Cenpec), chama a atenção para o fato de que o Brasil não tem um  currículo único - ou seja, cada cidade e Estado tem suas próprias  programações de conteúdos.
"Em tese, o não cumprimento do currículo significa menos conteúdo e  um cerceamento do direito da criança a uma aprendizagem de qualidade",  afirma. "Apesar disso, em certos casos, cumprir todo o currículo não  implica necessariamente que a criança aprenda tudo, porque, para  alcançar a abordagem completa de currículos muito extensos, o ensino  pode se tornar muito superficial ou sobrecarregar a criança de  informações."
Para os pesquisadores, procurar soluções para resolver o quadro passa  por meios que fixem o professor nessas escolas. "Em vez de dar bônus, o  melhor seria investir na melhoria da infraestrutura e dar adicionais a  esses docentes dentro de uma política de carreira", afirma Daniel Cara,  coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
PARA ENTENDER
 São 4 faixas de renda
A pesquisa dividiu as escolas que  participaram da Prova Brasil em quatro faixas de renda, de acordo com a  quantidade de bens que os alunos declararam possuir - como TV, rádio,  carro e geladeira, por exemplo. Entraram também nessa conta o serviço de  empregada mensalista e a quantidade de banheiros de cada casa. 
A somatória de todos os itens deu uma pontuação a cada aluno, que  foram divididos em quartis de acordo com a classe socioeconômica. 
 A Prova Brasil avalia, de dois em dois anos, os alunos de 5.° e 9.°  anos do ensino fundamental da rede pública. Além das questões de  matemática e língua portuguesa, os estudantes respondem a questionários  socioeconômicos que podem ser associados ao desempenho deles na  avaliação. Professores e diretores também respondem a questionários. 
Servidores do Ministério da Cultura no Rio entram em greve
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| Biblioteca Nacional - RJ | 
Servidores em greve do Ministério da Cultura, no Rio de Janeiro, divulgaram no dia 24 uma carta de protesto, em frente ao Museu da República, no Catete, zona sul do Rio de Janeiro. Eles reivindicam reajuste salarial e reclamam de problemas de infraestrutura no órgão.
O Rio é a unidade da Federação com o  maior contingente de funcionários do Ministério da Cultura. Cerca de  80% dos 1,6 mil servidores do órgão no estado estão em greve.
Os grevistas querem o cumprimento de acordo firmado com o governo federal em 2007, que previa reajustes conforme o plano de carreira. Eles reivindicam ainda a regulamentação das gratificações e são contra o projeto de Lei Complementar (PLP) 549, que limita despesas da União com salários.
"Atualmente, um profissional da Cultura com mestrado e doutorado ganha, no máximo, R$ 3 mil. Queremos equiparação com outras carreiras, cujo teto chega a R$ 7 mil e reajuste para os servidores de níveis médio e fundamental", disse a presidente da Associação de Servidores da Funarte (Asserte), Paula Nogueira.
Segundo a categoria, o Ministério da Cultura tem colaborado com as negociações no Ministério do Planejamento. No entanto, ainda não há previsão para o fim da greve, decidida no dia 22, no Rio.
Na capital, estão fechados o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Também não estão funcionando a representação regional do ministério, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Vermelho 
Os grevistas querem o cumprimento de acordo firmado com o governo federal em 2007, que previa reajustes conforme o plano de carreira. Eles reivindicam ainda a regulamentação das gratificações e são contra o projeto de Lei Complementar (PLP) 549, que limita despesas da União com salários.
"Atualmente, um profissional da Cultura com mestrado e doutorado ganha, no máximo, R$ 3 mil. Queremos equiparação com outras carreiras, cujo teto chega a R$ 7 mil e reajuste para os servidores de níveis médio e fundamental", disse a presidente da Associação de Servidores da Funarte (Asserte), Paula Nogueira.
Segundo a categoria, o Ministério da Cultura tem colaborado com as negociações no Ministério do Planejamento. No entanto, ainda não há previsão para o fim da greve, decidida no dia 22, no Rio.
Na capital, estão fechados o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Também não estão funcionando a representação regional do ministério, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
domingo, 28 de agosto de 2011
Armstrong quer que homem volte à Lua
O ex-astronauta Neil Armstrong, primeiro ser humano a pisar na Lua,  quer a volta das viagens ao satélite natural da Terra como forma de  preparação para uma missão a Marte. Armstrong, que deve falar ao  Congresso americano nas próximas semanas sobre o futuro do programa  espacial da Nasa após a aposentadoria de seus ônibus espaciais, já  criticou o presidente Barack Obama por ser "mal aconselhado" na questão.  Segundo ele, "é bem sabido que o programa espacial americano enfrenta  um certo caos atualmente".  
- Há opiniões múltiplas sobre quais devem ser os objetivos mais importantes e imediatos - disse em evento em Sydney, Austrália, na última quarta-feira, informou o site "Discovery News".
Agora com 81 anos, Armstrong afirmou que a Nasa está no meio de uma "guerra de palavras" entre os poderes Executivo e Legislativo americanos, o que a deixou sem uma opção ativa para substituir os ônibus espaciais em voos tripulados.
- Há opiniões múltiplas sobre quais devem ser os objetivos mais importantes e imediatos - disse em evento em Sydney, Austrália, na última quarta-feira, informou o site "Discovery News".
Agora com 81 anos, Armstrong afirmou que a Nasa está no meio de uma "guerra de palavras" entre os poderes Executivo e Legislativo americanos, o que a deixou sem uma opção ativa para substituir os ônibus espaciais em voos tripulados.
- Acredito que com os devidos tempo, reflexão e debate eventualmente  chegarem ao objetivo certo. Só espero que façamos isso rapidamente -  avaliou. - Eu sou a favor de irmos para Marte, mas acredito que isso  muito difícil e muito caro com a tecnologia disponível atualmente. Por  isso, também sou a favor de voltarmos à Lua. Fizemos seis viagens para  lá e exploramos áreas tão pequenas quanto um quarteirão e talvez tão  grandes quanto uma pequena cidade, o que nos deixa com 14 milhões de  milhas quadradas (cerca de 36,2 milhões de quilômetros quadrados) que  ainda não exploramos.  
Segundo Armstrong, trabalhar na Lua permitirá aos cientistas  praticarem "muitas das coisas que precisaremos quando formos mais longe  no Sistema Solar" ao mesmo tempo em que mantêm um contato relativamente  próximo com o controle da missão. Ele considera as comunicações como um  dos grandes problemas numa eventual viagem a Marte, com uma mensagem  demorando cerca de 20 minutos para vir e chegar da Terra, contra atraso  de apenas 1,5 segundo no caso da Lua.  
- Antes que você tenha uma resposta para sua pergunta quase uma  hora terá se passado, então é difícil que o controle da missão se  envolva de forma significativa na ajuda em uma situação - lembrou. -  Será um desafio muito difícil pata as primeiras missões a Marte resolver  esses problemas de atraso (nas comunicações). Acredito que vamos  resolver esses problemas a tempo e criaremos uma maneira de fazer isso  de forma segura, mas não podemos fazer isso agora.  
O tempo da viagem a Marte também é outra grande preocupação, com  as viagens mais rápidas só sendo possíveis quando o planeta estiver em  sua maior aproximação da Terra.  
- Mas a melhor hora de ir para Marte é quando ele estiver do lado  oposto do Sol, o mais longe que ele pode ficar, porque isso gasta menos  combustível. Mas também vai demorar cerca de sete meses para chegar lá,  o que significa que você deverá carregar muitos sanduíches. Além disso,  ao chegar lá a Terra já terá se movido e não estará mais na posição  apropriada para a viagem de volta, então você terá que esperar um par de  anos até que a Terra entre na posição certa.  
Ainda assim, Armstrong afirmou que Marte é um "desafio valioso",  tendo por outro lado custos, demandas de tempo e riscos não enfrentados  no programa lunar, principalmente os relacionados à radiação.  
Garibaldi desiste de reduzir a pensão das viúvas, mas continua a bolar novas maldades contra segurados do INSS.
Já era esperado que o governo federal desistisse da idéia tresloucada  de diminuir as pensões das viúvas no INSS. A decisão de engavetar o  projeto por tempo indeterminado foi tomada semana passada, numa reunião  entre técnicos dos ministérios da Fazenda e da Previdência.
Como se sabe, a proposta de mexer na pensão previa redução no valor e  fixação de critérios para o pagamento do benefício de acordo com idade e  número de filhos da viúva. Também seria fixado prazo de carência para  evitar casamentos entre idosos e jovens interessados na pensão.
Uma das principais mudanças seria a redução de 30% no valor do  benefício, no caso das viúvas sem filhos menores de 21 anos. A pensão  também teria um prazo de validade de dez anos para segurados com menos  de 35 anos. Acima dessa idade, a pensão permaneceria vitalícia.
Além disso, a proposta previa novos critérios na concessão da pensão,  com distribuição para os filhos menores. Em vez de ficar com 100% do  benefício pago ao segurado morto, como ocorre hoje, a viúva passaria a  receber 70% do valor; 30% seriam repartidos com os filhos menores (cinco  no máximo). Quando um desses filhos completasse 21 anos,  automaticamente perderia o direito ao pagamento.
A mulher que se casasse novamente perderia o direito à pensão, o que é  uma medida tola, porque, para não deixar de receber o benefício,  bastaria que ela apenas não formalizasse o novo casamento, como já  ocorre hoje com beneficiárias de diversos fundos de pensão, como o  Previ, do Banco do Brasil.
Para acabar com o golpe do baú e evitar casos de jovens que se casam  com idosos só para ter direito à pensão do INSS, seria criado um prazo  de carência de um ano para o início do pagamento da pensão, como se 12  meses não passassem rapidamente para os jovens.
***
E O FATOR PREVIDENCIÁRIO?
E O FATOR PREVIDENCIÁRIO?
Acredita-se que também será arquivada a contraproposta da equipe  econômica de endurecer as regras para a aposentadoria, em troca do fim  do fator previdenciário (fórmula de cálculo do benefício), defendido  pelas centrais sindicais. Esse assunto será definido esta semana, em  reunião restrita aos técnicos das áreas envolvidas..
Mas o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, não desiste e  continua vasculhando seu baú de maldades. “Não há ainda a definição do  que vai substituir o fator previdenciário. Chegamos à conclusão de que  não pode haver eliminação pura e simples desse mecanismo, que não seja  trocar seis por meia dúzia. Tem que ser uma alternativa melhor para o  trabalhador. Mas o governo não deve ficar desprotegido nas suas  receitas, que são fundamentais para pagar as aposentadorias”, sinalizou  Garibaldi.
O Ministério da Fazenda quer que o fim do fator seja seguido de  aumento gradual no tempo de contribuição de 35 para 42 anos (homens) e  de 30 para 37 anos (mulheres). Mas as centrais sindicais rejeitam  aumentos no tempo de contribuição ou na idade para requerer o benefício.
***
E OS SERVIDORES PÚBLICOS?
Para passar uma sinalização ao mercado de que o governo está  preocupado com a sustentabilidade do regime de aposentadoria, todos os  esforços serão no sentido de aprovar no Congresso o projeto que cria o  fundo de pensão dos servidores públicos, apesar de resistências na  própria base. Segundo interlocutores, o Executivo deverá entrar com  pedido de urgência para acelerar a tramitação e levar a proposta, que  ainda precisa tramitar por mais três comissões, direto para o plenário  da Casa.
O projeto, que complementa a reforma da Previdência, feita pelo  governo Lula no início do mandato, estava parado na Câmara dos Deputados  desde 2007. O governo vai só esperar a proposta sair da Comissão de  Trabalho da Câmara, esta semana, para entrar com pedido de urgência.
Para isso, os líderes aliados deverão intensificar a mobilização da  base para derrubar os 12 destaques apresentados ao texto nesta  quarta-feira na Comissão de Trabalho. A votação deverá ocorrer  quarta-feira.
Uma das principais justificativas para apressar a votação é a  alegação de que o novo fundo é um instrumento fundamental para corrigir  as desigualdades entre o regime dos trabalhadores do setor privado  (INSS) e o regime próprio do funcionalismo.
No ano passado, o sistema de aposentadoria dos servidores da União  registrou déficit de R$ 51,2 bilhões, para pagar apenas 950 mil  segurados; no INSS, o rombo foi de R$ 42,7 milhões, para pagar 24  milhões de beneficiários, vejam só que enorme diferença.
Tribuna da Imprensa
Veja é a CIA ou a KGB do jornalismo?
Li o o que saiu na internet da matéria  da Veja sobre o ex-ministro José Dirceu. Afora a o ódio político da  revista, não há nenhum fato que  possa ser configurado como algum ato  ilícito. E, como não é servidor público, não caberia  – mesmo que fosse  verdade – saber se lhe pagaram uma diária de hotel. Conversar com  deputados, senadores ou ministros é direito de qualquer um, inclusive de  Dirceu.
Agora, não é direito de  ninguém obter, de maneira clandestina, as imagens de um circuito privado  de TV de um hotel, feito para a segurança dos hóspedes e visitantes e  não para ser cedido a ninguém para bisbilhotar quem entra e sai.
Supondo-se,  claro, que sejam imagens do circuito privado do hotel, não de alguma  câmera secreta instalada por um “araponga” a serviço da revista.
De  uma forma ou outra, espionagem e violação. Tal como fez o jornal de  Murdoch com telefones na Inglaterra, a Veja  “grampeou” um corredor de  hotel.
Um empresa – a Editora Abril – que usa  estes métodos, que mais pode fazer com a vida privada – e até a íntima –  de pessoas conhecidas, na política ou em outras áreas?
Seja  qual for a razão ou motivo, salvo uma investigação policial  fundamentada e devidamente acompanhada pelo Ministério Público e pelo  Judiciário, pessoas podem ser colocadas sob este nível de vigilância.
Ou a revista se acha a CIA  ou a KGB do jornalismo?
O ponto sem retorno de Veja
Veja chegou a um ponto sem retorno. Em  plena efervescência do caso Murdoch, com o fim da blindagem para  práticas criminosas por parte da grande mídia no mundo todo, com toda  opinião esclarecida discutindo os limites para a ação dá mídia, ela dá  seu passo mais atrevido, com a tentativa de invasão do apartamento de  José Dirceu e o uso de imagens dos vídeos do hotel, protegidas pelo  sigilo legal.
Até agora, nenhum  outro veículo da mídia repercutiu nenhuma das notícias: a da tentativa  de invasão do apartamento de Dirceu, por ficar caracterizado o uso de  táticas criminosas murdochianas no Brasil; e a matéria em si, um cozidão  mal-ajambrado, uma sequência de ilações sem jornalismo no meio.
Veja  hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da Folha, Estadão, Globo, aos  membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha  mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da  criminalização para toda a mídia.
Quando Sidney Basile me procurou em  2008, com uma proposta de paz – que recusei – lá pelas tantas indaguei  dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as  pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara  de Veja que não tiravam nem para dormir.
Recusei  o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de  resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele –  como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao  esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: "Mas  você não está percebendo que estamos querendo mudar". Disse-lhe que não  duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair  do lamaçal em que se meteu.
Não  mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são  reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de  jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos  da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum  processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.
Tempos  atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na  mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja,  meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti  disse que nos anos 70 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos  enfoques das matérias aos textos. "Mas nunca fomos acusados de mentir".
Definitivamente  não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho  Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos  segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do  mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor  classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que  efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios  aliados.
Confesso que poucas  vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da  insensatez, como o que acometeu a revista. 
sábado, 27 de agosto de 2011
Código de Conduta Ética de Cabral revogou a Lei Federal 8.666, que exige licitação para obras.
Entre as 18 obras “emergenciais” contratadas pelo governo, quatro contratos favorecem a Oriente Construção Civil, que vai receber R$ 11,4 milhões. Diretor e filho de uma das donas da construtora, o empresário Geraldo André de Miranda Santos formou, em abril, uma outra sociedade em parceria com o deputado estadual: a PMGA Incorporação e Construção Ltda., que tem R$ 4,5 milhões de capital social e cotas divididas em partes iguais entre Santos e Melo. A empreiteira vai receber R$ 11,4 milhões, vejam a que ponto chegamos.
Os quatro contratos da Oriente são para obras na Região dos Lagos, base eleitoral do parlamentar: duas em Saquarema (reduto do deputado), uma em Maricá e outra em Araruama, onde fica a sede da construtora. Paulo Melo, também por coincidência, é casado com a prefeita de Saquarema, Franciane Motta. Nessa cidade, as intervenções da Oriente vão custar R$ 5,1 milhões ao Estado.
Na composição de capital da PMGA, Melo registrou R$ 1,95 milhão a partir de um terreno em Saquarema. Santos fez o mesmo, mas distribuiu os valores em cinco lotes. Pelo menos um dos terrenos fica próximo às obras. Como o jornal Estado de S. Paulo revelou, as 18 obras com dispensa de licitação somam R$ 96,3 milhões, e a maior parte do dinheiro vai para a Delta Construções, de Fernando Cavendish, o amigo íntimo de Cabral, o que também é apenas coincidência .
***
PREFEITO IMITA CABRAL
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também está se especializando em obras sem licitação. A mais recente acaba de ter sua autorização publicada no Diário Oficial da Prefeitura do Rio e se refere a obras para os Jogos Olímpicos de 2016, mas em caráter emergencial, sem licitação, como se a Olimpíada fosse acontecer mês que vem.
O objeto do contrato com a Tibouchina Empreendimentos S/A são “despesas com aquisição de terreno para assentamento das famílias de Vila Autódromo”, sem licitação de acordo com o art. 24, Inciso X da Lei 8.666/93 e suas alterações. O valor é de R$ 19,9 milhões.
Carlos Newton http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Procurado no mundo inteiro pela Interpol (exceto no Brasil), Maluf continua livre, leve e solto, com mandato na Câmara. Alguém poderia explicar?
São fatos realmente sem explicação. Quando um criminoso famoso é  procurado pela Interpol (polícia internacional), mais dia, menos dia ele  acaba sendo apanhado. Mas no Brasil é muito diferente. Aqui o criminoso  Paulo Maluf continua solto (só esteve preso uma vez, e muito  rapidamente), tem direitos políticos assegurados e pode até disputar  eleições. Atualmente, ele se diz deputado federal (PP-SP), embora  raramente vá à Câmara e nada faça por lá. Não se conhece nenhum projeto,  não faz discurso, não comparece às Comissões Técnicas, não é relator de  nada, a não ser de sua própria impunidade.
Agora os jornais anunciam que fracassou um acordo negociado entre Maluf e a Promotoria de Nova York, no qual ele admitiria a suposta falsificação de dados bancários no exterior. O acordo permitiria a repatriação, para o Brasil, de US$ 13 milhões em uma conta bancária na Ilha de Jersey, que o Ministério Público de São Paulo afirma pertencer à família do ex-prefeito. A Prefeitura de São Paulo era favorável ao acordo, já que receberia os US$ 13 milhões, que o prefeito Gilberto Kassab até prometeu que seriam investidos na área social, embora ninguém possa acreditar nisso.
A desistência ocorreu há duas semanas, de acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”. Maluf, porém, não comenta o assunto e seus advogados não confirmam a história. A “Folha de S. Paulo” apurou que a desistência partiu do filho do deputado, Flávio Maluf, que também é processado pela promotoria. Com tudo pronto, ele se recusou a assinar o acordo.
Em troca, eles teriam seus nomes retirados do alerta vermelho da Interpol, que os impede de viajar para o exterior, onde seriam imediatamente presos, com algemas, fotografias e tudo o mais. Também seria extinto o processo que respondem nos Estados Unidos.
O Ministério Público, que confirmou a existência de negociações entre Maluf e a Promotoria de Nova York, também era favorável. Seria a primeira vez que o ex-prefeito admitiria a autoria de um crime. Como todos sabem, Maluf sempre negou que mantenha recursos no exterior. O processo continuará a tramitar normalmente nos Estados Unidos. Ele também responde a processo no Brasil, mas o desfecho dessa ação criminal, podemos até esquecer.
De tudo isso, fica a indagação. Por que Maluf admitiria ter desviado US$ 13 milhões para um paraíso fiscal, quando se sabe que ele depositou mais de US$ 200 milhões? Isso é uma mixaria para um político do porte dele. Pegaria até mal ele dizer que só roubou essa pequena quantia dos cofres públicos de São Paulo, não é mesmo?
Carlos Newton http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Agora os jornais anunciam que fracassou um acordo negociado entre Maluf e a Promotoria de Nova York, no qual ele admitiria a suposta falsificação de dados bancários no exterior. O acordo permitiria a repatriação, para o Brasil, de US$ 13 milhões em uma conta bancária na Ilha de Jersey, que o Ministério Público de São Paulo afirma pertencer à família do ex-prefeito. A Prefeitura de São Paulo era favorável ao acordo, já que receberia os US$ 13 milhões, que o prefeito Gilberto Kassab até prometeu que seriam investidos na área social, embora ninguém possa acreditar nisso.
A desistência ocorreu há duas semanas, de acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”. Maluf, porém, não comenta o assunto e seus advogados não confirmam a história. A “Folha de S. Paulo” apurou que a desistência partiu do filho do deputado, Flávio Maluf, que também é processado pela promotoria. Com tudo pronto, ele se recusou a assinar o acordo.
Em troca, eles teriam seus nomes retirados do alerta vermelho da Interpol, que os impede de viajar para o exterior, onde seriam imediatamente presos, com algemas, fotografias e tudo o mais. Também seria extinto o processo que respondem nos Estados Unidos.
O Ministério Público, que confirmou a existência de negociações entre Maluf e a Promotoria de Nova York, também era favorável. Seria a primeira vez que o ex-prefeito admitiria a autoria de um crime. Como todos sabem, Maluf sempre negou que mantenha recursos no exterior. O processo continuará a tramitar normalmente nos Estados Unidos. Ele também responde a processo no Brasil, mas o desfecho dessa ação criminal, podemos até esquecer.
De tudo isso, fica a indagação. Por que Maluf admitiria ter desviado US$ 13 milhões para um paraíso fiscal, quando se sabe que ele depositou mais de US$ 200 milhões? Isso é uma mixaria para um político do porte dele. Pegaria até mal ele dizer que só roubou essa pequena quantia dos cofres públicos de São Paulo, não é mesmo?
Carlos Newton http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Professores do Estado: Pagamento virá sem descontos
A Secretaria Estadual de Educação se pronunciou sobre as denúncias de professores da rede  pública, relatadas ao jornal O DIA, acerca de erros nos contracheques,  mesmo após sentença favorável da Justiça que impede corte de ponto.  Contrariando o que disseram os educadores, a secretaria esclareceu que a  Justiça autorizou o desconto quando suspendeu a liminar obtida antes pelo Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ). 
Mas a pasta observou que optou por fazer o desconto nos casos de servidores que não repuserem as aulas. Dessa forma, contracheques na Internet devem ser desconsiderados. No segundo dia útil de setembro, os salários serão pagos corretamente, garantiu a secretaria.
A pasta alertou, porém, que os dias parados continuarão anotados e, caso não haja a reposição, descontos serão aplicados posteriormente. No dia 19, após queixa do Sepe, a secretaria admitiu erro do sistema ao descontar dos trabalhadores dias de greve.
O Dia
Mas a pasta observou que optou por fazer o desconto nos casos de servidores que não repuserem as aulas. Dessa forma, contracheques na Internet devem ser desconsiderados. No segundo dia útil de setembro, os salários serão pagos corretamente, garantiu a secretaria.
A pasta alertou, porém, que os dias parados continuarão anotados e, caso não haja a reposição, descontos serão aplicados posteriormente. No dia 19, após queixa do Sepe, a secretaria admitiu erro do sistema ao descontar dos trabalhadores dias de greve.
O Dia
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Petrobras: nova usina produzirá 44 milhões de litros de etanol
Foi inaugurada nesta sexta (26), em Colina (SP), uma destilaria de etanol na unidade da Petrobras Biocombustível São José. A usina fabricava somente açúcar e passa, agora, a produzir etanol para atender à crescente demanda do mercado nacional pelo produto.
A unidade terá capacidade de produzir 110 milhões de litros de etanol por ano. Para a safra 2011/12, a estimativa de produção da unidade é 44 milhões de litros de etanol. Ao todo, foram investidos R$ 30,8 milhões na construção da destilaria, que é uma parceria da Petrobras Biocombustível e a empresa Tereos Internacional, por meio do Grupo Guarani.
O evento de inauguração contou com a participação do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Lobão lembrou que a meta é que a Petrobras passe de 5% de participação nacional na produção de etanol para 12% até 2015.
Vermelho
PMDB quer vaga de Steve Jobs
 BRASÍLIA - Michel Temer teve que convocar uma reunião emergencial para  controlar a horda de parlamentares do PMDB interessados na cadeira  deixada por Steve Jobs. Com um megafone na mão, o Vice-Presidente tentou  dissuadir os mais exaltados: "Ainda temos vagas em estatais!", "Não  esqueçam da Copa e das Olimpíadas!" A multidão se aquietou, mas não sem  antes deixar claro que uma diretoria da Petrobrás é um cargo simpático,  mas inventar iPad é muito melhor.
  Mais tranquilo, Temer lembrou que o governo da Líbia terá de ser  recomposto. "Apoiamos Kadafi e demos suporte aos rebeldes. Logo, tudo  indica que haverá vagas, cargos e muitos palácios para distribuir. O  Itamaraty está trabalhando nisso. Já temos agentes infiltrados. Eles  vestem camisas do Flamengo para caracterizá-los como populares  revoltosos", explicou.
  Após horas de negociação, Temer disse à imprensa que uma comissão  formada por Moreira Franco, Pedro Novais e Jader Barbalho será indicada  para gerir a Apple. "Fizemos uma triagem estritamente técnica e  escolhemos os quadros mais ligados à vanguarda tecnológica ", explicou.
  Horas depois, iPads começaram a ser comercializados com um sobrepreço de  137%. A entrega é em 18 meses, sujeito à revisão caso o Dnit apresente  aditivos. 
Revista Piauí
Subsecretário do Gov. Sérgio Cabral teria atropelado seis em Niterói
Após deixar festa, subsecretário de  governo Sérgio Cabral, Alexandre Felipe, teria atropelado seis em  Niterói. Informa a Band News FM que o sub secretário após atropelar as  pessoas, fugiu e não prestou socorro, e testemunhas disseram que ele  estava visivelmente bêbado. Diz a Band News FM que agentes da Core e da  Lei Seca tiveram no local, e que houve uma operação ABAFA, para proteger  o sub secretário do Sérgio Cabral. E aí? Se o sub secretário de Sérgio  Cabral estava bêbado, e fugiu sem prestar socorro, por que não foi  preso? Detalhe, esse atropelador, digo, o sub secretário, foi acessor de  Sérgio Cabral no Senado, e corrdenador da Lei Seca, é mole??? Ahh, o  atropelador, digo, o sub de Cabral é também vice presidente do PMDB de  Niterói. Reprodução do jornal O Dia on line.
 Rio - O subsecretário de Estado de  Governo da Região Metropolitana, Alexandre Felipe, teria atropelado pelo  menos seis pessoas na madrugada desta sexta-feira, no Engenho do Mato,  na Região Oceânica de Niterói.
De  acordo com a rádio Bandnews, testemunhas disseram que o subsecretário  teria saído de uma festa na casa de Marco Botelho, presidente da  Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), visivelmente  alcoolizado.Ainda de acordo com testemunhas, Alexandre Felipe, que  guiava um Mitsubishi, teria atropelado uma mãe com duas crianças. Em  seguida ele teria atropelado mais três pessoas e depois batido num  poste.Um homem identificado apenas como Rodrigo, que seria funcionário  da secretaria, teria saído da festa, em um Honda Civic, pegado o  Mitsubish do subsecretário, e saído. Alexandre Felipe, por sua vez,  deixou o local no Honda Civic. A ocorrência foi registrada na 81ª DP  (Itaipu), que, contudo, não confirmou as informações.  
Resolução proíbe uso de cheques e restringe saques ao FNDE
A resolução do Fundo Nacional de  Desenvolvimento da Educação (FNDE) que estabelece critérios, prazos e  procedimentos para o uso de verbas federais da educação e da saúde por  estados e municípios foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União. O decreto que prevê as alterações foi assinado em junho pela presidenta Dilma Rousseff.  
 	As normas envolvem programas de alimentação escolar e de transporte  escolar, além dos programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Brasil  Alfabetizado e ProJovem, além do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento  da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação  (Fundeb) e do Proinfância-Manutenção.
 	Uma das mudanças proíbe estados, municípios e Distrito Federal de  fazerem pagamentos com cheques, e determina que a movimentação dos  recursos seja feita exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito  em conta-corrente de fornecedores e prestadores de serviços, para que  sejam identificados os favorecidos dos pagamentos efetuados.
 	Segundo o FNDE, a medida vai permitir mais controle e transparência  sobre os gastos dos recursos repassados, além de facilitar a análise das  prestações de contas.
 	No caso de cheques emitidos e não compensados até hoje (26), os entes  federados deverão resgatá-los com os fornecedores para efetuar o  pagamento por meio eletrônico. Caso não seja possível, os débitos  lançados em suas contas deverão ser justificados nas correspondentes  prestações de contas.
Christina Machado  Agência Brasil 
O terrorismo interno nas escolas estaduais!
Vejam só a que ponto chegamos. Pressionados pela Seeduc-RJ a obterem melhores resultados na participação do saerjinho, tem diretora perdendo a linha e apelando para intimidação aos alunos que boicotaram a prova nas escolas. Recebi essa denúncia por e-mail de um colega de São Gonçalo, mas aqui na Região tbm temos visto coisas do mesmo tipo.
A diretora do C.E. Walter Orlandini, em São Gonçalo, nos reuniu na
terça no refeitório (só os terceiros anos) para tirar dúvidas a respeito das aulas aos sábados. Ela comentou sobre termos boicotado a prova passada do SAERJ e disse se fizermos de novo, não ficará barato.
Ela disse isso em alto e bom som no refeitório! Um aluno lá se
rebelou, disse que não era obrigado a fazer, aí ela disse que então
ele não prestaria vestibular para nada.
Pois é. Ela chegou a comentar que o pessoal da secetária de educação quer que ela explique o fato de termos boicotado a prova passada. Estamos todos assustados."
Seja ressaltado que esta reunião não contou com a presença de nenhum professor grevista. Por que será?
terça no refeitório (só os terceiros anos) para tirar dúvidas a respeito das aulas aos sábados. Ela comentou sobre termos boicotado a prova passada do SAERJ e disse se fizermos de novo, não ficará barato.
Ela disse isso em alto e bom som no refeitório! Um aluno lá se
rebelou, disse que não era obrigado a fazer, aí ela disse que então
ele não prestaria vestibular para nada.
Pois é. Ela chegou a comentar que o pessoal da secetária de educação quer que ela explique o fato de termos boicotado a prova passada. Estamos todos assustados."
Seja ressaltado que esta reunião não contou com a presença de nenhum professor grevista. Por que será?
Prova ABC mostra que 57,2% das crianças não aprendem matemática
Resultados da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de  Alfabetização, a Prova ABC, divulgados nesta quinta-feira, mostram que   57,2% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental, o que  corresponde a antiga segunda série, não conseguem resolver problemas  básicos de matemática, como soma ou subtração.  
A Prova ABC - uma avaliação feita pelo movimento Todos Pela  Educação por meio de parceria com o Instituto Nacional de Estudos e  Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Fundação Cesgranrio, o  Instituto Paulo Montenegro/Ibope - mostrou ainda que 43,9% dos alunos  da mesma fase não tiveram desempenho satisfatório em leitura.  Em matemática a média nacional de alunos que aprenderam o esperado em matemática chegou a 42,8%. Nas escolas privadas essse índice é 74,3% e nas púbolicas de 42,8%. Na prova de leitura a média nacional foi de 56,1% - 79,0% nas privadas e 48,6% nas públicas. Na prova de escrita a média de todo o país chegou a 53,4% - 82,4 nas escolas particulares e 43,9% nas públicas
O levantamento apresenta ainda uma grande diferença entre os resultados das escolas privadas e das escolas públicas. As operações básicas de somar e subtrair dos alunos das escolas públicas que chegaram ao nível esperado chegam a 32,6%. Isso significa que de cada grupo de 100 alunos apenas pouco mais de 32 alcançaram o conhecimento mínimo esperado.
O resultado da Prova ABC leva em conta a mesma escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), responsável por compor a nota do Ideb, que é o principal indicador de qualidade da educação do país. Em leitura, ao atingir pelo menos 175 pontos na avaliação, os alunos conseguem identificar temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos, como lendas, contos, fábulas e histórias em quadrinhos, e perceber relações de causa e efeito nas narrativas. A marca de 175 pontos em Matemática indica que as crianças que estão no 3º ano (antiga 2ª série) têm, por exemplo, domínio da soma e subtração e conseguem resolver problemas envolvendo, por exemplo, notas e moedas.
O Globo
Comentário: E essa situação vai se repetindo pelas séries seguintes, sendo empurrada com a barriga, fica mais grave, pior! Até que os alunos chegam ao ensino médio com os mesmos conhecimentos (ou a falta deles!) que tinham no 3º ano, aí é um desastre total! Vai falar com um aluno do 1º ano que ele não sabe matemática!!! Não sabe interpretar um texto(ou mesmo o enunciado de uma questão)!!! É confusão na certa...aparece o pai ou responsável na escola, dizendo que é um absurdo o que o professor falou; que o filho(a) sempre foi bom aluno(a) e sempre "tirou boas notas" na escola! Aí o professor do ensino médio faz o quê?!? Ou manda pra frente do jeito que der, ou reprova um monte...triste, mas é a realidade que vivemos!
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Aluna do Edilson Duarte é prata no atletismo
  A aluna Carla Pereira Joaquim conquistou a medalha  de prata nos 1000 metros rasos, levando, mais uma vez a E.M.P. Edilson  Duarte ao pódium da competição no 29 Intercolegial O Globo, no Atletismo, que aconteceu na ultima  sexta- feira 19/08, no Miécimo da Silva- Campo Grande- RJ.
Doze alunos formaram a equipe de  Atletismo da escola e representaram muito bem Cabo frio no evento, já  que foi a única escola a participar.
Lembro, ainda, que a escola participa da Competição sem o apoio da SEME, que se quer parabeniza os alunos pela conquista.
Lembro, ainda, que a escola participa da Competição sem o apoio da SEME, que se quer parabeniza os alunos pela conquista.
Professora Palmira Gamallo (por e-mail)
Comentário: é isso aí Palmira, em Cabo Frio é "a cidade para o cidadão!" só não informam qual cidadão?!  E aquele papinho furado de escola melhor lugar do mundo??? Só se for para sec. de educação que fica beeeeem longe da escola! 
Deputado questiona censura da Folha
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) propôs na Comissão de  Legislação Participativa da Câmara dos Deputados (da qual faz parte) a  realização de uma audiência pública para debater o que ele chamou de  “silêncio da mídia no caso de censura imposta pelo Jornal Folha de São  Paulo ao site Falha de S. Paulo”. Pimenta apresentou o requerimento aos  demais deputados da comissão e aguarda agora sua avaliação para que, em  caso de aprovação, se marque uma data e seja feito os convite para os  debatedores. 
Do lado da Falha o deputado propõe convidar os dois irmãos criadores do  site, Lino e Mario Ito Bocchini. Do lado da Folha, ele quer chamar para  debater a censura em Brasília Otávio Frias Filho (dono da Folha ao lado  de seu irmão Luís), Sérgio Dávila (diretor de redação do jornal), Taís  Gasparian (advogada que criou e assina a peça de censura) e Vinicius  Mota (Secretário de Redação da Folha.
Confira abaixo a íntegra do requerimento:
Requeiro, nos termos do Art. 24, Inciso III, combinado com o Art. 255, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, sejam convidados: Lino Boccchini; Mario Ito Bocchini, Otávio Frias Filho, proprietário do Jornal Folha de São Paulo; Sérgio Dávila, diretor de redação do Jornal Folha de São Paulo; Taís Gasparian, advogada do Jornal Folha de São Paulo; Vinicius Mota, secretário de redação da Folha de São Paulo.
JUSTIFICATIVA
Em setembro de 2010, os irmãos Mário e Lino Ito Bocchini criaram o blog Falha de S.Paulo, uma paródia ao maior jornal do Brasil, a Folha de São Paulo. O site fazia críticas ácidas ao noticiário da Folha. Após um mês no ar, o jornal entrou na Justiça para censurar o blog, e conseguiu. Além de cassar o endereço na web, a Folha abriu um processo contra os criadores do site, pedindo indenização em dinheiro por danos morais.
O jornal alega “uso indevido de marca”, por causa da semelhança entre os nomes Folha e Falha e porque o logotipo do site era inspirado no do jornal. A censura de um blog, ainda mais seguida de um pedido de indenização, é uma ação judicial inédita no Brasil. Por conta disso, os irmãos Bocchini estão recebendo muita solidariedade de blogueiros e ativistas em defesa da liberdade de expressão de todo país, figuras públicas como o ex-ministro Gilberto Gil gravaram depoimentos condenando a censura e o processo da Folha.
No exterior, Julian Assange (criador do Wikileaks), e a organização Repórteres sem Fronteiras, entre outras, já condenaram publicamente a censura. Mesmo assim, no Brasil o assunto continua sendo boicotado por jornais, rádios, TVs e revistas. A própria Folha só noticiou o caso após 4 meses, e mesmo assim porque foi duramente cobrada por sua ombudsman, que por sua vez estava sendo duramente cobrada pela blogosfera há meses.
Portanto, propomos a realização deste debate para, em primeiro lugar, sendo o parlamento um ambiente de participação social e democrático, oportunizarmos que sejam colocados nessa discussão a versão dessas pessoas que não tem acesso à grande mídia, por imposição editoriais, pessoais e econômicas. Além disso, nossa intenção é avançar em direção à discussão de uma prática que vem se constituindo em meio recorrente de alguns grupos de comunicação no Brasil, que é a utilização de mecanismos, que outrora condenavam, de modelos de censura, hoje, praticados justamente pelas mãos de quem diz viver da liberdade de expressão.
Sala da Comissão, em... de agosto de 2011.
Deputado Paulo Pimenta – PT/RS”.
Confira abaixo a íntegra do requerimento:
Requeiro, nos termos do Art. 24, Inciso III, combinado com o Art. 255, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, sejam convidados: Lino Boccchini; Mario Ito Bocchini, Otávio Frias Filho, proprietário do Jornal Folha de São Paulo; Sérgio Dávila, diretor de redação do Jornal Folha de São Paulo; Taís Gasparian, advogada do Jornal Folha de São Paulo; Vinicius Mota, secretário de redação da Folha de São Paulo.
JUSTIFICATIVA
Em setembro de 2010, os irmãos Mário e Lino Ito Bocchini criaram o blog Falha de S.Paulo, uma paródia ao maior jornal do Brasil, a Folha de São Paulo. O site fazia críticas ácidas ao noticiário da Folha. Após um mês no ar, o jornal entrou na Justiça para censurar o blog, e conseguiu. Além de cassar o endereço na web, a Folha abriu um processo contra os criadores do site, pedindo indenização em dinheiro por danos morais.
O jornal alega “uso indevido de marca”, por causa da semelhança entre os nomes Folha e Falha e porque o logotipo do site era inspirado no do jornal. A censura de um blog, ainda mais seguida de um pedido de indenização, é uma ação judicial inédita no Brasil. Por conta disso, os irmãos Bocchini estão recebendo muita solidariedade de blogueiros e ativistas em defesa da liberdade de expressão de todo país, figuras públicas como o ex-ministro Gilberto Gil gravaram depoimentos condenando a censura e o processo da Folha.
No exterior, Julian Assange (criador do Wikileaks), e a organização Repórteres sem Fronteiras, entre outras, já condenaram publicamente a censura. Mesmo assim, no Brasil o assunto continua sendo boicotado por jornais, rádios, TVs e revistas. A própria Folha só noticiou o caso após 4 meses, e mesmo assim porque foi duramente cobrada por sua ombudsman, que por sua vez estava sendo duramente cobrada pela blogosfera há meses.
Portanto, propomos a realização deste debate para, em primeiro lugar, sendo o parlamento um ambiente de participação social e democrático, oportunizarmos que sejam colocados nessa discussão a versão dessas pessoas que não tem acesso à grande mídia, por imposição editoriais, pessoais e econômicas. Além disso, nossa intenção é avançar em direção à discussão de uma prática que vem se constituindo em meio recorrente de alguns grupos de comunicação no Brasil, que é a utilização de mecanismos, que outrora condenavam, de modelos de censura, hoje, praticados justamente pelas mãos de quem diz viver da liberdade de expressão.
Sala da Comissão, em... de agosto de 2011.
Deputado Paulo Pimenta – PT/RS”.
Sepe cobrou a assinatura pelo governador do decreto nº 677
A direção do Sepe esteve hoje (dia 24) à tarde reunida com o deputado estadual Comte Bitencourt (PPS), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alerj). Na reunião, que também contou com a participação do deputado Robson Leite (PT), a direção do sindicato cobrou dos deputados a sanção por parte do governador Sergio Cabral do Decreto Lei nº 677, aprovado dia 11 de agosto, e que concedeu reajuste de 5% para os profissionais de educação do estado, além da antecipação do pagamento da gratificação Nova Escola e do descongelamento do Plano de Carreira para os funcionários administrativos das escolas, entre outras.
Os diretores do Sepe alertaram o deputado Comte que a demora na sanção por Sergio Cabral, que está viajando na Europa e o vice Pezão se encontra à frente do governo, vem trazendo enorme insegurança à categoria. Este sentimento foi reforçado esta semana por causa dos descontos dos dias parados na greve registrados nos contracheques virtuais (acessados no site da Secretaria de Planejamento) dos salários a serem pagos em setembro - o que seria irregular, já que o decreto também abonou os dias parados. Em relação a este desconto, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou ao Sepe hoje pela manhã que ocorreu um erro no sistema, mas que os contracheques seriam corrigidos.
Mesmo com a ressalva por parte do governo que ocorreu um erro no sistema, a direção do sindicato reforçou aos deputados que a demora na sanção da lei não é boa para a comunidade escolar, já que as escolas se encontram em plena negociação com a Seeduc para a reposição das aulas. A direção também informou aos deputados que no sábado ocorrerá uma assembleia da rede estadual. A assembleia irá discutir a situação e que, caso o decreto não seja sancionado, a categoria poderá votar pela não reposição das aulas.
Por fim, o Sepe critica a nota de esclarecimento divulgada no site da Seeduc hoje à tarde que não trata da verdade dos fatos em relação às decisões da Alerj e da própria Justiça, já que o desembargador Fábio Dutra negou o “agravo de instrumento” feito pelo estado para derrubar a liminar ganha pelo Sepe que impede o desconto dos dias de greve. Ou seja, a liminar do Sepe continua valendo e o estado não pode descontar os dias parados pela greve. De qualquer maneira, em sua nota, a Seeduc informa que os salários “estarão sendo pagos corretamente no segundo dia útil de setembro” e que os contracheques foram corrigidos.
Sepe
Os diretores do Sepe alertaram o deputado Comte que a demora na sanção por Sergio Cabral, que está viajando na Europa e o vice Pezão se encontra à frente do governo, vem trazendo enorme insegurança à categoria. Este sentimento foi reforçado esta semana por causa dos descontos dos dias parados na greve registrados nos contracheques virtuais (acessados no site da Secretaria de Planejamento) dos salários a serem pagos em setembro - o que seria irregular, já que o decreto também abonou os dias parados. Em relação a este desconto, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou ao Sepe hoje pela manhã que ocorreu um erro no sistema, mas que os contracheques seriam corrigidos.
Mesmo com a ressalva por parte do governo que ocorreu um erro no sistema, a direção do sindicato reforçou aos deputados que a demora na sanção da lei não é boa para a comunidade escolar, já que as escolas se encontram em plena negociação com a Seeduc para a reposição das aulas. A direção também informou aos deputados que no sábado ocorrerá uma assembleia da rede estadual. A assembleia irá discutir a situação e que, caso o decreto não seja sancionado, a categoria poderá votar pela não reposição das aulas.
Por fim, o Sepe critica a nota de esclarecimento divulgada no site da Seeduc hoje à tarde que não trata da verdade dos fatos em relação às decisões da Alerj e da própria Justiça, já que o desembargador Fábio Dutra negou o “agravo de instrumento” feito pelo estado para derrubar a liminar ganha pelo Sepe que impede o desconto dos dias de greve. Ou seja, a liminar do Sepe continua valendo e o estado não pode descontar os dias parados pela greve. De qualquer maneira, em sua nota, a Seeduc informa que os salários “estarão sendo pagos corretamente no segundo dia útil de setembro” e que os contracheques foram corrigidos.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
SEEDUC-RJ erra contracheques de novo! Se fossem os professores, seriam chamados de incompetentes e despreparados!
Seeduc afirmou ao Sepe que o desconto nos contracheques virtuais foi um erro do sistema
A direção do Sepe entrou em contato com a Seeduc hoje para reclamar que os contracheques virtuais de setembro acessados no site do Proderj estavam com descontos devidos aos dias parados na greve. A Seeduc informou ao sindicato que ocorreu um erro no sistema semelhante àquele do mês passado, quando também ocorreu um desconto indevido. A Secretaria informou que esta falha atual está sendo corrigida.
A secretaria prometeu disponibilizar no seu site uma nota oficial, explicando o caso.
A Seeduc também informou que o Proderj, para resolver o problema, deverá tirar do ar o acesso aos contracheques virtuais da Educação.
Sepe
Sequestros de cães nos EUA sobem por causa da crise econômica
Recessão faz aumentar sequestros de cachorros nos Estados Unidos
O número de sequestros de cachorros mais do que triplicou nos Estados  Unidos nos últimos anos, de acordo com uma pesquisa recente.
 Um levantamento do American Kennel Club, associação para estudo e  criação de cachorros de raça pura, diz que os roubos dos animais de  estimação aumentaram 50% em 2011 e subiram cerca de quatro vezes desde o  início da crise econômica no país, no final de 2007.
 "Há razões econômicas por trás disso", disse a porta-voz da instituição, Lisa Peterson.
 "Os criminosos vendem (os cachorros) na internet, em mercados de pulgas  ou em vendas à beira de estradas para compradores que não suspeitam de  nada. Eu já vi cachorros roubados reaparecerem milagrosamente para que a  pessoa ganhasse a recompensa do dono."
 Segundo Peterson, os criminosos atacam de diversas maneiras - invadindo  casas, carros estacionados e até agarrando os cachorros na rua.
 CRIME COMUM
 A porta-voz do American Kennel Club citou como exemplo casos recentes de sequestros de cachorros nos Estados Unidos.
 Em Oklahoma, uma família que brincava com seu pitbull terrier foi  abordada por um homem que fez algumas perguntas. Na manhã seguinte, ele  invadiu a casa armado, rendeu toda a família e levou o animal.
 Em Nova York, um cachorro maltês foi roubado dos braços da dona na rua e  em Idaho, no noroeste do país, um ataque semelhante aconteceu com uma  garota que segurava seu cachorro no banco de um parque.
 De acordo com o direitor da Associação Canina da Polícia americana,  Russel Hess, o comércio de cães roubados um modo de ganhar dinheiro  rápido, mas não é novo. Os sequestros já eram comuns nos anos 60 e 70,  quando ele trabalhava no estado de Ohio.
 "Tínhamos queixas de sequestros de cachorros de vez em quando, então já  acontecia antes da recessão. Mas tenho certeza que aumentou por causa do  número de pessoas que precisam de dinheiro agora", disse.
 Segundo Hess, todos os tipos de cachorros são vulneráveis, mas  especialmente as raças menores como Yorkshire terriers e  Lulus-da-Pomerânia, que são populares e fáceis de carregar.
 Os roubos ganharam notoriedade nos anos 40 e 50, por causa de uma série  de casos de sequestros com valores altos de resgate e do lançamento da  animação "101 dálmatas", da Disney, em 1961.
 No entanto, a prática só foi proibida por lei nos Estados Unidos em 1966.
 PAGAMENTO
 O aumento dos sequestro nos últimos anos também aconteceu na  Grã-Bretanha. A organização britânica Dog Lost, que ajuda donos de  cachorros desaparecidos a encontrá-los, diz que está recebendo cerca de  150 relatos de sequestros por semana, o dobro do que recebeu em 2010.
 "Está aumentando e aumentando, provavelmente por causa da recessão", diz a fundadora da organização, Jane Hayes.
 "É jeito fácil de ganhar dinheiro porque os donos pagam qualquer coisa  para conseguir seus cachorros de volta. Um dono pagou 25 mil libras (R$  66 mil) e teve que hipotecar novamente sua casa."  
bol.com.br
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