terça-feira, 9 de agosto de 2011

Professores da rede estadual decidem continuar greve

   Professores e funcionários administrativos das escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia esta tarde em frente à Assembleia Legislativa (Alerj) continuar a greve, iniciada mais de dois meses, no dia 7 de junho. A categoria decidiu realizar nova assembleia na sexta-feira, dia 12, às 14h, ainda em local a ser marcado. Até , os profissionais de educação continuarão em vigília na Alerj, acompanhando as negociações que estão ocorrendo no Legislativo estadual em torno das propostas enviadas pelo governador Sérgio Cabral. A categoria quer sensibilizar os deputados a incluírem emendas nos dois projetos de lei que melhorem o índice de reajuste proposto pelo governo (3,5%) e garanta a incorporação imediata da totalidade das gratificações do Programa Nova Escola.

Hoje, o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, disse à direção do sindicato que só votará as propostas a partir de um acordo no Colégio de Líderes da casa. Está prevista uma reunião amanhã pela manhã para tentar fechar este acordo. Durante toda a semana passada, a direção do Sepe visitou os gabinetes de deputados, tanto da bancada governista como da oposição, que se mostraram favoráveis à inclusão de emendas que aproximem a proposta do governo com as reivindicações da categoria. Uma comissão do Sepe também se reuniu hoje com a Comissão de Educação da Alerj para denunciar as ameaças que os profissionais grevistas têm recebido nos colégios, como a contratação de professores temporários no lugar dos grevistas.

O Sepe já alertou o governo que não aceitará tais medidas por entender que a greve é um direito dos servidores. Para o sindicato, é inadmissível que a Seeduc promova retaliações justamente num momento de negociação com o governo e com os próprios deputados.

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