Em um teste de ciências promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), realizado por jovens de 15 anos em 65 países desenvolvidos, as meninas tiveram melhor desempenho que os garotos na maioria dos lugares. Nos Estados Unidos, na maior parte dos países da Europa Ocidental e da América do Sul, no entanto, isso não aconteceu.
Andreas Schleicher, que supervisiona os testes para a OCDE, justificou o resultado ao “New Yor Times” dizendo que os países incentivam em diferentes pesos a aprendizagem da ciência e da matemática. No total, as mulheres tiveram notas mais altas em 43 países. Nos 21 lugares em que as notas dos meninos foram maiores, apenas três não fazem parte da Europa Ocidental ou das Américas.
Pesquisadores também acreditam que isso acontece porque as forças culturais são muito fortes nesses lugares, enquanto são menos relevantes na Rússia, Ásia e Oriente Médio, que têm uma proporção muito maior de mulheres na área de ciências e engenharias. Na Jordânia, por exemplo, as meninas se saíram em média 8% melhor do que os meninos no teste.
Para Schleicher, nos EUA, isso acontece porque os meninos são mais propensos do que as meninas a “ver a ciência como algo que afeta a sua vida.”. Depois, há a ainda a “ameaça de estereótipo”, falou Schleicher ao jornal.
— Para as meninas em alguns países árabes, a educação é a única maneira de mover-se a estrutura social — disse Schleicher à publicação. — É uma maneira de ganhar a mobilidade social.
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