Dois anos depois do desastre de Fukushima, no Japão, a central registra um novo vazamento de água radioativa no local. A informação, divulgada na última terça-feira (9), é da própria empresa que administra a central nuclear, a Tepco.
Este já é o terceiro vazamento registrado na central nos últimos dias. O acidente ocorreu nos arredores do depósito número um, que fica situado debaixo do solo. Antes disso, acontecimentos similares já tinham atingido os depósitos números dois e três.
Na época do acidente, o Instituto de Proteção Radiológica e Segurança Nuclear, do governo francês, afirmou que o ocorrido "foi responsável pelo maior despejo de água radioativa no mar na história".
Algumas das consequências foram estudadas por investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. De acordo com um estudo, publicado em 2012, a radiação de Fukushima pode causar o surgimento de 2.500 casos de câncer.
Segundo o coautor do estudo, Mark Z. Jacobson, o desastre poderia ter sido, pelo menos, dez vezes mais grave, caso a radiação não tivesse caído no mar.
O porta-voz da empresa, Masayuki Ono, afirmou que as causas da origem desta última fuga ainda são desconhecidas, mas algumas possibilidades estão em análise.
Carta Maior
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