quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mercadante aposta em reajuste para professor para diminuir greves

O ministro da Educação Aloizio Mercadante reconheceu nesta quarta-feira que o reajuste do piso salarial nacional dos professores foi "forte", mas defendeu um mínimo a ser pago para a categoria com crescimento do valor ao longo dos anos até para reduzir o número de greves.

O ministro participa na manhã desta quarta-feira de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado.

Na segunda-feira (27), o Ministério da Educação anunciou o valor de R$ 1.451 para o novo piso nacional para os professores.

O MEC usou como critério para o reajuste de 22,22%, o que está previsto na lei nacional do piso de 2008: o índice é igual ao aumento do gasto por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

"É um reajuste forte, evidente que é um esforço muito grande para estados e prefeituras", disse o ministro. "Mas se não tivermos um piso, não valorizarmos os professores, nós não vamos ter um salto na qualidade", completou.

Mercadante não tomou posição sobre o índice que considera mais justo para o reajuste e afirmou que cabe ao Congresso decidir.

Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a troca do índice de reajuste para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que fechou o ano passado em 6,08%. Nesta segunda, governadores de dez Estados e prefeitos vieram a Brasília pressionar pela aprovação desse projeto.

Mercadante defendeu apenas que o piso tenha crescimento ao longo dos anos, para motivar "os jovens a virar professores". Ele citou o exemplo da Coreia do Sul, onde apenas os cinco melhores de cada área são autorizados a dar aula.

"Como vamos motivar os jovens a virar professores [sem uma boa remuneração]?", questionou o ministro. "Não podemos abandonar a ideia de um piso nacional que tenha crescimento ao longo dos anos".

O ministro disse que o novo piso vai ajudar a diminuir a quantidade de greves na educação em todo o país.

Questionado pelos senadores a respeito de ajuda federal para financiamento da educação, e também para contribuir com o pagamento do piso, o Mercadante voltou a defender uma discussão para usar o royalties do pré-sal para financiar a educação e a ciência e tecnologia.

"Por que a gente não discute educação e pré-sal juntos? Temos de vincular a questão dos royalties, pelo menos por uma década", disse.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que a situação do MEC é confortável ao instituir o piso, mas que estados e municípios ficam com problemas orçamentários para pagar o piso.

Paulo Bauer (PSDB-SC) criticou a regra da lei do piso que prevê que um terço da jornada de trabalho seja fora de sala --preparando aulas ou em atendimento. Ele apontou que Estados e municípios são obrigados a contratar mais professores para suprir esse período em que parte do magistério deixa de aplicar aulas.

Mercadante reconheceu que esse ponto da lei nacional do piso ainda precisa ser discutido e regulamentado.

Folha

MEC vai incluir ciências na Prova Brasil


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29), em audiência pública no Senado, que irá incluir a disciplina ciências na Prova Brasil, a principal avaliação da educação básica. O exame, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental a cada dois anos, até o momento mede apenas o desempenho em matemática e português.

Mercadante não disse se a mudança já valerá para a próxima edição da prova, marcada para 2013. O exame é um dos principais componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por escolas, municípios e estados. A última edição foi aplicada em 2011 e os resultados do Ideb serão divulgados neste ano. Todas as redes de ensino e escolas têm metas a serem atingidas até 2022, estipuladas em 2007 pelo MEC.

Com a inclusão de ciências na Prova Brasil, o exame fica mais próximo ao Programa Internacional de Avaliação (Pisa). O teste internacional é aplicado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em mais de 60 países e mede as habilidades dos alunos em linguagens, matemática e ciências. O Brasil melhorou seu desempenho no programa de 2000 a 2010, mas continua nas últimas posições do ranking.

Mercadante disse também que quer vai criar um programa de intercâmbio para professores com bom desempenho ou que atuem nas escolas com melhor Ideb. A ideia é que, por meio do Escola sem Fronteira, os docentes possam fazer visitas a colégios que desenvolvam boas práticas de ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. “Será um incentivo à sua dedicação e aos seus resultados. Isso pode ocorrer especialmente nas férias e quando ele voltar será uma liderança regional sobre as práticas inovadoras que vai conhecer”, destacou o ministro.
UOL

Beltrame(e Cabral) autoriza processo para expulsão de PMs grevistas no Rio

Agora vocês vejam como são as coisas, que moral tem esse sec. de segurança do Rio de Janeiro pra expulsar algum policial e bombeiro? O cara passou no concurso de delegado pela janela, num recurso judicial muito suspeito! E agora quer ter a cara de pau de punir policiais que fazem greve por motim e insubordinação. Se a justiça do Rio estivesse nas mãos de Cabral/Paulo Melo/Picciani ele(o secretário) é que perderia seu mandato. Um absurdo!



O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, assinou nesta segunda-feira, 27, as autorizações para os processos de expulsão no Conselho de Justificação da Polícia Militar contra três oficiais da corporação. Eles são acusados de participação no movimento grevista no início do mês. Ao todo, seis oficiais podem ser expulsos por incitar a paralisação.

Os policiais indiciados hoje são o tenente coronel Sérgio de Alvarenga Rodrigues e os tenentes Fernando Alves de Lima Inácio Silva e Diego Luciano de Almeida. Eles deverão apresentar suas justificativas ao conselho, que decidirá pela expulsão ou permanência na corporação.

Em seguida, a PM remete a decisão ao Tribunal de Justiça do Rio. Em março, o Governo do Estado diminuiu por decreto o prazo de julgamento nas corporações para bombeiros e policiais. O limite para conclusão dos trabalhos caiu de 30 para 15 dias. O processo de expulsão para oficiais costumava ser lento e demorava anos, segundo especialistas.

O movimento grevista de bombeiros, policiais militares e civis foi iniciado no dia 10 de março. A paralisação teve baixa adesão e foi desmobilizada três dias depois. O Governo do Rio agiu rápido para reprimir o protesto. Na manhã do primeiro dia de greve, a Justiça decretou a prisão de 16 lideranças. Todos foram enviados para o presídio de segurança máxima de Bangu 1.

Dois coronéis e um major já respondiam ao Conselho de Justificação. Os oficiais preparam as suas defesas. Ex-corregedor da PM e blogueiro, o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl afirmou que sua expulsão é "tecnicamente impossível". "Eu era contra a greve e sequer participei do movimento. Minha prisão foi política por causa do meu blog", disse Paúl.

Os outros oficiais ameaçados de expulsão são o coronel e líder do movimento pela PEC 300, Adalberto de Souza Rabello, e o major Hélio da Silva de Oliveira, que fazia parte do comando de greve. Ambos são da reserva da PM.
Estadão

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cientista nível épico: 1ª imagem de emissão de energia em molécula

Pesquisa na Suíça tenta aperfeiçoar técnica que permitiria construir 'nanoaparelhos'.
Pesquisadores conseguiram captar pela primeira vez imagens da distribuição de carga em uma única molécula, com detalhes de uma complexa 'dança' de elétrons em pequenas escalas.
Cargas em átomos únicos já foram medidas em outras ocasiões, mas a captura de imagens do fenômeno em uma molécula complexa é algo mais difícil.
A técnica pioneira pode permitir que se observe diversos processos de transferência de carga que são comuns na natureza.
A pesquisa do grupo IBM Research, de Zurique, na Suíça, foi publicada nesta semana na revista científica Nature Nanotechnology.
A mesma equipe foi responsável por medir pela primeira vez a carga de átomos únicos, e também por fazer a primeira imagem de uma molécula única. A nova pesquisa é uma extensão dos dois trabalhos anteriores.
No entanto, uma técnica diferente foi usada, chamada de microscopia por sonda Kelvin - uma variação de uma técnica de microscopia que permitiu que se fizesse a primeira imagem molecular, em 2009.
Os cientistas usam uma barra com apenas bilionésimos de metros de largura, cuja ponta é formada por apenas uma molécula. A barra, chamada de cantiléver, é carregada com uma pequena voltagem e aproximada de uma molécula maior, em formato de xis.
Quando ocorre a aproximação, a cantiléver começa a se mexer, revelando onde os elétrons estão na molécula.
Na molécula usada - de naphthalocyanine, em inglês - os átomos de hidrogênio trocam de posição, e os elétrons migram de um braço do 'xis' para o outro.
Com a técnica, os cientistas conseguiram observar a troca na distribuição de carga.
Ao combinar o método com outras técnicas mais tradicionais, os cientistas acreditam que poderão fazer novas descobertas no mundo da nanotecnologia.
'Será possível investigar no nível molecular único como a carga se redistribui quando elos químicos individuais são formados entre átomos e moléculas em superfícies', afirma um dos autores do estudo, o cientista Fabian Mohn.
'Isso é essencial para construir aparelhos de escala atômica ou molecular.'
G1

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cabo Frio só paga mico na mídia! Agora mais um...

Piloto foi filmado perto de crianças na Praia das Conchas
Homem é flagrado em jet ski próximo a banhistas em Cabo Frio

Um homem foi flagrado passeando de jet ski entre banhistas na Praia das Conchas, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O jet ski não estava em alta velocidade, mas é possível ver o piloto bem próximo a um homem que nadava no local.
Logo depois, ele parou em frente a dois homens que estavam com crianças no colo. A produção do Bom Dia Rio tentou entrar em contato com a Capitania dos Portos para saber como é feita a fiscalização, mas não obteve retorno.
G1

Mais um atentado com arma de fogo em escola nos EUA

Tiroteio fecha escola no estado americano de Ohio
Um tiroteio ocorreu nesta segunda (27) no colégio Chardon, no leste de Cleveland - em Ohio, nos Estados Unidos, informaram autoridades.
Segundo a polícia, pelo menos quatro pessoas estão feridas, e helicópteros de resgate estão no local. Um suspeito de ter aberto fogo no local foi detido.
Os feridos por arma de fogo seriam quatro estudantes secundários, segundo o jornal "Cleveland Plain Dealer".
G1

domingo, 26 de fevereiro de 2012

GREVE: Se o governo não negociar, a rede estadual vai parar!


Após Carnaval, greves de professores ameaçam parar aulas no País


Após um primeiro mês letivo tumultuado pelo feriado de carnaval, discussões sobre a jornada de trabalho dos professores em São Paulo e fechamento das escolas por causa da greve de policiais na Bahia, as redes públicas de todo o Brasil podem ficar sem aulas nos próximos dias. Professores prometem – e em alguns casos já iniciaram – greves pelo cumprimento da lei do piso nacional da categoria.

Na rede estadual de Rondônia, a paralisação já começou na quinta-feira, logo após o carnaval. No Rio de Janeiro, a categoria fará uma paralisação na próxima terça-feira, 28, com ato em frente à Assembleia. Nos dias 14, 15 e 16 de março, outros 42 sindicatos de docentes, incluindo todos os estaduais, se unirão a estes em greve de três dias.

A paralisação já estava marcada com duas reivindicações. A primeira é pressionar pelo pagamento do piso nacional que até 2011 era de R$ 1.187 e, em 2012, deve ser reajustado para R$ 1.430. A segunda é a campanha para que o Plano Nacional de Educação para a década 2011-2020 preveja 10% do PIB para a área e não 8% como o atual projeto no Senado. Uma terceira demanda da greve surgiu às vésperas do carnaval e revoltou os professores.

Governadores querem reduzir reajuste
Os governadores Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, Antonio Anastasia (PSDB), de Minas Gerais, Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, Cid Gomes (PSB), do Ceará, e Jaques Wagner (PT), da Bahia, pressionam o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT) para votar um recurso que muda a forma como o piso para professor é reajustado. Pela lei, a variação é baseada no aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o que deve representar 21% este ano. Os governadores querem que seja pela inflação, que ficaria em 6%.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) isso modificaria o objetivo da lei do piso, que era valorizar o profissional. Para a entidade, repor a inflação, não ajudará a equiparar a remuneração dos docentes a dos demais profissionais com ensino superior – razão da criação da lei.

Ano passado, 16 Estados tiveram greve
Em 2011, além da paralisação unificada pelo piso, que durou apenas um dia, 16 Estados fizeram greve. As aulas foram interrompidas por períodos que variaram de 8 dias, na Bahia, a 113 dias, em Minas Gerais. Por conta disso, oito unidades da federação tiveram as férias escolares adiadas. Outras não chegaram a ter os 200 dias letivos mínimos anuais previstos em lei.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Piso do magistério terá de ser pago retroativo a Janeiro

Estados e municípios que não fizeram a correção salarial alegam esperar por posição oficial do Ministério da Educação
Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. Pela legislação aprovada em 2008 e endossada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, o valor mínimo a ser pago deveria ter sido reajustado em janeiro, mas como o Ministério da Educação (MEC) ainda não oficializou o novo valor, Estados e municípios ainda não fizeram a correção. Segundo o governo, quem estiver abaixo do piso quando o valor for divulgado terá de pagar a correção retroativa.

O texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Se confirmado a previsão de arrecadação, o aumento deverá ser de 21% e  o piso mensal para 40 horas semanais passará de R$ 1.187 para R$ 1.430. Em 20100 era de R$ 1.024 e, em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950.

Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação. De acordo com o MEC, o novo valor será divulgado em breve. 

Além dos Estados que eventualmente não tenham chegado ao valor que será especificado para 2012, em outubro do ano passado, levantamento do iG mostrava que ainda havia nove Estados que não pagavam o piso de 2011.

O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.

“Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas”, reclama o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da Lei do Piso.

A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.

“Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação”, cobra Leão.
iG

Horário de verão termina nesta noite

Relógios devem ser atrasados em 1 hora em 10 Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal
O horário brasileiro de verão, que teve sua maior temporada desde 1985, termina nesta noite. Em dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal, os relógios devem ser atrasados em 1 hora à 0h de domingo, quando voltarão a marcar 23h do sábado.

O período, iniciado em 15 outubro do ano passado, teve 133 dias, por conta da coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, quando o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.

A economia nesta edição foi de aproximadamento R$ 160 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Dados reunidos pela ONS apontam para uma redução da demanda no horário da ordem de 2.555 MW - 1.840 MW no Sudeste e Centro-Oeste, 610 MW no Sul e 105 MW no Nordeste - apenas a Bahia adotou o horário alternativo. A redução representa 4,6% da demanda máxima dos três subsistemas.

Ainda conforme o órgão regulador, a redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). No caso de São Paulo, houve redução de demanda de 4,5% no horário de pico - resultando em economia de 985 MW, a maior do País.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte, foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão.

Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.
iG

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Prisão de oficial que comandava UPP evidencia o acordo que Cabral fez com os traficantes para ‘pacificar’ as favelas.


A prisão de 11 pessoas, quinta-feira passada, numa operação da Polícia Federal contra a existência de pontos de vendas de drogas no Morro do São Carlos, no Estácio, na Zona Norte do Rio, confirma os sucessivos artigos publicados aqui no Blog por Helio Fernandes, denunciando o acordo entre o governador Sergio Cabral e os barões do narcotráfico, para instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em favelas do Rio .

O acordo foi mediado por José Júnior, do AfroReggae, nos seguintes termos, conforme a denúncia do diretor-redator-chefe da Tribuna da Imprensa:

1) a PM ocuparia os morros e os traficantes não reagiriam;

2) Não haveria mais “soldados do tráfico”, com máscaras ninjas e armas pesadas nas comunidades, nem balas perdidas;

3) Em compensação, as forças estaduais de segurança não mais reprimiriam o tráfico, que poderia continuar a ser feito, mas de forma discreta e preferencialmente no sistema de “delivery”, com entrega a domicilio por meio de “motoboys”.

Foi justamente por isso que a Polícia Federal teve de entrar em ação no Morro do São Carlos, e entre os presos está o ex-comandante da UPP no morro, capitão Adjaldo Luís Piedade. Segundo a polícia, ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão, sendo 11 já cumpridos, e seis mandados de busca e apreensão no Morro do São Carlos.

Há pouco tempo, foram presos também alguns integrantes da UPP do Morro da Coroa, em Santa Teresa, que garantiam o caminho livre para os traficantes. Um dos PMs presos estava com R$ 13 mil no bolso da farda, em dinheiro vivo.

A informação que corre nos bastidores da Polícia do Rio é de que um dos melhores negócios do momento é trabalhar nas UPPs. Os soldados da PM ficam numa boa, sem arriscar a vida enfrentando criminosos, Eles apenas supervisionam a comunidade, resolvendo casos de bebedeira, discussões entre vizinhos, brigas de casais etc. E o suborno do tráfico é mais do que garantido.

A maior prova da liberação do tráfico pelo governador Sergio Cabral é a lei da oferta e da procura. Se a instalação das UPPs realmente significasse combate ao tráfico, os viciados estariam fazendo fila nas favelas onde ainda não existe UPP e o preço das drogas teria subido muito.

Nada disso aconteceu. Não houve inflação nem aumento da procura nas favelas sem UPP. Como ensinou aquele assessor de Clinton, “é a economia, idiota!”.

VIVENDO DE ILUSÃO
O mais incrível é que a quase totalidade da população do Rio ainda não entendeu isso e continua achando sensacional a “política de segurança” do governo Cabral.

Poucos já conseguiram perceber que o principal efeito dessa “política” é o desemprego dos soldados do tráfico, que perderam os empregos e desceram às ruas, para cometer outros crimes. Muitos se mudaram para a Baixada Fluminense, onde a criminalidade aumentou expressivamente e está batendo recordes.

Já ia esquecendo: o próprio governador Sergio Cabral se entregou, por vaidade, ao afirmar que, no caso da instalação da UPP no morro do Cantagalo/Pavão/Pavãzinho, deu “prazo de 48 horas para os traficantes saírem”.

Na época, Helio Fernandes perguntou: “Deu a prazo a quem? Falou direto com os traficantes e não prendeu?” Ou tinha intermediários diretamente envolvidos?”

TIROTEIO NO CARNAVAL
Na segunda-feira de Carnaval, um tiroteio na “favela pacificada” do Morro de São Carlos, deixou um morto e quatro feridos na madrugada desta segunda-feira. Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da região teriam reconhecido o traficante conhecido como “Cheru“ no bloco “Boi Sem Chifre”, que passava por volta das 2h pelo cruzamento da Ladeira São Diniz com a Rua São Carlos.

Houve troca de tiros, e uma viatura da polícia foi incendiada. Wendel Timóteo Rodrigues Nunes, de 14 anos, levou um tiro nas costelas e morreu no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM). Entre os feridos, estão Marcílio “Cheru” de Oliveira, que seria responsável pelo tráfico local, e Paulo Roberto Barros dos Santos, vulgo “Dorei”, que seria o braço direito de Cheru. Ambos tem 24 anos e estão internados no Hospital Souza Aguiar. Já o mototaxista Carlos Diego Gonçalves dos Santos, de 25 anos, levou um tiro nas costas e está internado no HCPM. Ainda não há informações sobre o outro ferido.

Um carro da Polícia foi incendiado e moradores atiravam garrafas nos PMs. Pacificação é isso aí, como diz o slogan da Coca-Cola.
Carlos Newton

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Confusão no Carnaval de SP: Que deselegante!

Pra quem acha que o Carnaval de Cabo Frio é o segundo melhor do Rio, se engana redondamente... o segundo melhor Carnaval do Rio de Janeiro é o de São Paulo!!! Quanto amadorismo e envolvimento de torcida organizada de futebol.  Pela quantidade de recur$o$ investidos pela prefeitura nas agremiações locais, o "espetáculo" deveria ser muuuuuuito melhor que o de Sampa, mas de parecido só tem as brigas na apuração! 
Que deselegante! rsrsrsrsrs

Alcorão e as provocações dos EUA


Além de invadir países e assassinar milhares de pessoas, o exército dos EUA adora humilhar os povos subjugados. O Afeganistão é a prova mais recente destas provocações. Depois do vídeo com imagens de soldados ianques urinando em cadáveres da guerrilha talibã e da foto de marines posando com a bandeira nazista, agora eles queimaram cópias do Corão, o livro sagrado mulçumano.

Revolta e desculpas cínicas
A divulgação do ato criminoso e preconceituoso gerou revolta. Ontem, cerca de dois mil afegãos protestaram contra a presença de forças estrangeiras no país e jogaram pedras na base militar da Otan em Bagram. De imediato, como ocorreu nos outros dois episódios repugnantes, o governo dos EUA justificou que a queima dos livros numa pilha de lixo “não foi intencional”. 

Segundo a Folha, sempre tão servil ao império, “o secretário de Defesa León Panetta apresentou pedido de desculpas ao povo afegão depois da divulgação de informações de que soldados dos EUA queimaram exemplares do Alcorão na base de Bagram, e condenou firmemente os atos... ‘Tais atos não representam as opiniões do Exército dos Estados Unidos. Honramos e respeitamos todas as práticas religiosas do povo afegão, sem exceção’, afirmou Panetta”. É muito cinismo dos imperialistas!
Altamiro Borges

Ponte Rio-Niterói já apresenta lentidão em direção ao Rio


Trânsito intenso na Ponte Rio-Niterói, na pista sentido Rio. Já nos acessos, motoristas enfrentam lentidão até a Grande Reta. Na pista contrária, o tráfego não apresenta problemas. Mais cedo, houve um acidente, mas o veículo já foi retirado da pista.

Na Via Dutra, trânsito normal para os motoristas que saem do Rio neste momento. Já na altura de São Paulo há congestionamentos em vários trechos.

Tráfego intenso na BR-101, sentido Niterói, em três trechos, sendo dois em Rio Bonito: do km 262 ao 264 e do km 266.

Nas demais vias de acesso à cidade, o trânsito ainda é normal, mas espera-se um aumento no fluxo de veículos a partir das 16h.
JB

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Brasileiro detesta Carnaval

TRANSMISSÃO DOS DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA NA SAPUCAÍ PERDEU ATÉ DO DOMINGO ESPETACULAR, DA RECORD; AUDIÊNCIA NESTE ANO FOI 20% INFERIOR À DE 2011; APESAR DISSO, A INVASÃO DO ZIRIGUIDUM NA TELINHA CONTINUA TORTURANTE

Os dados do Ibope, sobre a audiência na televisão brasileira, deveriam servir de parâmetro para orientar a grade de programação das principais emissoras. É assim que funciona, por exemplo, com os telejornais, novelas e programas de entretenimento. Mas, no Carnaval, essa regra é colocada de lado. Os desfiles da Marquês de Sapucaí invadem a telinha não apenas no momento em que acontecem, mas também em todos os telejornais, que são antecipados para que a grade se ajuste ao horário do ziriguidum. Bom, imagina-se então que isso ocorra em função da expressiva audiência dos desfiles. Nada disso. Neste ano, o Ibope da Globo na primeira noite da Sapucaí foi de apenas 8,3 pontos na Grande São Paulo, o que é quase nada para uma emissora acostumada a registrar 40 pontos com suas novelas. E o mais sintomático é que a audiência recuou 20% em relação a 2011, quando já havia sido de apenas 10,4 pontos.

Neste ano, a Globo conseguiu perder até para dois programas da Record, transmitidos no mesmo horário dos desfiles: o Domingo Espetacular e o Repórter Record. O que não acontece em fins de semana e dias normais. Ou seja, o Ibope traduz uma realidade óbvia e cristalina: brasileiros, em sua grande maioria, não gostam dos desfiles de Carnaval. Ou, pelo menos, os que gostam assistem ao vivo, e não pela televisão.

Essa realidade, portanto, deveria orientar não só a programação das televisões, como também a edição de outras plataformas jornalísticas. Um caso interessante é o do excelente portal de notícias G1, que também pertence às Organizações Globo. De cima abaixo, sua página principal é tomada por notícias de Carnaval. Mas será que o público gosta? As cinco notícias mais lidas, também destacadas na home, não têm qualquer relação com a Sapucaí. São elas: (1) incêndio em Honduras, (2) censuras no Facebook, (3) assassinato em Passo Fundo, (4) filha de Whitney Houston usa drogas e (5) menino de cinco anos vive como menina e tem transtorno de gênero.
Será que em 2013 vai ser diferente?
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Abertas inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica


Alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares já podem se inscrever na 15ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As inscrições podem ser feitas até 11 de março, e as provas serão no dia 11 de maio. Organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Eletrobras Furnas, a competição será dividida em quatro níveis para estimular o estudo das ciências ligadas à astronomia.

O coordenador da OBA, professor João Batista Canalle, disse que há carência nos estudos astronômicos nas escolas brasileiras. Segundo ele, os professores têm receio de aprofundar o assunto, já que não têm ferramentas para a prática e nem conhecimento profundo sobre a ciência.

"É preciso que o conhecimento seja cada vez mais atualizado para que haja maior interesse das crianças em estudar astronomia. É obrigação de todo professor estimular esse estudo". Canalle destacou, no entanto, que por mais que o estudo da astronomia seja importante, os professores não têm a formação necessária para ensinar.

As provas serão aplicadas nas próprias escolas inscritas. Os alunos que se destacarem serão premiados com medalhas, além de um certificado de participação. Os vencedores também farão parte de um grupo de estudos que participará de competições internacionais.

Em 2011, 803.180 alunos se inscreveram na OBA, e 33.307 foram premiados. A expectativa para este ano é que mais de 1 milhão se inscrevam.
http://www.oba.org.br/site/


EBC

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Bombeiros presos por paralisação conseguem habeas corpus no Rio

Comentário: Não havia motivos nem mesmo para terem sido presos e muito menos serem tratados como criminosos comuns e levados para Bangu I, ou como terroristas e presos sem ordem de prisão emitida previamente! Um absurdo que só acontece no "democrático estado de direito" do Rio de Janeiro. Parabéns ao Tribunal de justiça do Rio pela decisão. Cadeia para o Cobral e seu bando!!!



O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu, na noite deste sábado (18), habeas corpus para os bombeiros grevistas que ficaram presos desde sábado passado (11) no Complexo Penitenciário de Gericinó, antigo Bangu 1, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e depois no Grupamento Especial Prisional, na Zona Norte.

Os bombeiros foram presos após terem realizado, no último dia 9, uma paralisação em conjunto com as polícias Civil e Militar. A greve tinha sido aprovada em uma assembleia na Cinelândia, Centro, por duas mil pessoas. O movimento, no entanto, foi suspenso no último dia 13. 

Na madrugada deste domingo, o desembargador Adolpho Andrade já havia concedido o habeas corpus aos sargentos Heraldo Corrêa Vieira e André Manuel Pontes de Matos, sob alegação de que eles não oferecem risco à ordem pública. Após a soltura dos bombeiros,  os outros 10 militares também foram soltos, incluindo o cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento.
JB

Irã anuncia redução da exportação de petróleo para a França e o Reino Unido


O governo do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou hoje (19) a redução na venda de petróleo para a França e o Reino Unido. A decisão já passa a valer, segundo as autoridades iranianas. O ministro do Departamento de Relações Públicas, Ali Reza Rahbar, lembrou que no começo deste mês o ministro do Petróleo, Nikzad Rostam Qasemi, havia comunicado a decisão.

Rahbar disse ainda que a decisão não afetará negativamente a economia do Irã. "Nós temos nossos próprios clientes e empresas britânicas e francesas podem ser substituídas por outras empresas", disse ele, ressaltando que as exportações de petróleo para a Europa representam 18% do total de vendas do Irã.

No último dia 16, o diretor do Departamento Europa do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Hassan Tajik, disse que, por “razões humanitárias”, o governo iraniano não suspenderá imediatamente a venda de petróleo para seis países europeus. Ele se referiu aos impactos do rigoroso inverno na Europa que registra baixas temperaturas. A ideia é que a medida passe a valer a partir de julho.

Na semana passada, as autoridades iranianas convocaram separadamente os embaixadores em Teerã de seis países europeus: França, Itália, Espanha, Grécia, Portugal e Holanda. Segundo a televisão estatal, esses países foram informados da intenção do governo iraniano de rever a venda de petróleo a eles.

Após a divulgação da decisão do governo iraniano, o preço do barril do petróleo sofreu um leve aumento, reforçando as preocupações sobre o fornecimento de energia aos europeus, apesar da garantia da Arábia Saudita, primeiro exportador mundial, de compensar a redução das exportações iranianas.

Segundo país produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o Irã vende pouco mais de 20% de sua produção (cerca de 600 mil barris por dia) para a União Europeia, especialmente Itália, Espanha e Grécia. A reação é uma resposta à pressão dos europeus para aumentar as sanções ao Irã devido ao programa nuclear desenvolvido no país.
EBC

sábado, 18 de fevereiro de 2012

No Carnaval, é preciso fiscalizar embriaguez ao volante

Um exemplo da importância da fiscalização da Lei Seca provém do Estado do Rio de Janeiro, onde, desde o início da Operação Lei Seca, em 19 de março de 2009, até agora, mais de 666 mil motoristas já foram abordados em pontos de interceptação em todo o Estado.

Deste total, cerca de 130 mil condutores foram multados e quase 30 mil veículos rebocados, sendo que cerca de 53.500 motoristas tiveram a Carteira Nacional de Habilitação recolhida.

Os agentes de trânsito aplicaram mais de 603 mil testes com o bafômetro. Desse total, cerca de 5.300 condutores sofreram sanções administrativas e quase 2 mil foram autuados pelo crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito.

Mais de 47 mil motoristas se recusaram a fazer o teste do bafômetro, sendo submetidos a sanções administrativas, em razão do previsto no parágrafo terceiro do Artigo 277 do CTB, que permite à autoridade executiva de trânsito aplicar as mesmas penalidades previstas no Artigo 165 (infração administrativa de direção alcoolizada) a quem se recusa ao teste, que consistem no recolhimento da CNH, quando não aparece condutor habilitado e sóbrio para conduzir o veículo no local, além da multa de R$ 957,70, perda de sete pontos na carteira, suspensão do direito de dirigir por doze meses e frequência obrigatória a curso de reciclagem de motoristas infratores, sendo considerada uma infração de natureza gravíssima.

Já em São Paulo, os dados de janeiro a outubro do ano passado, dão conta de que 170 mil pessoas foram paradas em blitzes da Polícia Militar. Destas, 2,7 mil estavam embriagadas e menos de 1% dos motoristas se recusaram a fazer o teste.

Geralmente, não havendo a comprovação da quantidade de álcool por litro de ar expelido dos pulmões, através do teste de alcoolemia, caso em que o motorista se recusa a soprar o bafômetro, mesmo comprovada a embriaguez em Auto de Exame de Embriaguez, no IML, o Ministério Público opta pelo arquivamento do processo criminal.

Com a nova proposta em estudo no Congresso, a coisa mudará de figura. O andar trôpego, a fala desarticulada, o hálito etílico, as roupas em desalinho, a excessiva agressividade ou o estado de torpor, observados através de testemunhos dos agentes da autoridade e outras pessoas presentes no local, imagens, vídeos ou o exame médico-pericial (Auto de Exame de Embriaguez) passarão a ser provas suficientes para o enquadramento no crime de dirigir alcoolizado, que precisa ser severamente fiscalizado no Carnaval.
Milton Corrêa da Costa  Tribuna da Imprensa

Piada: Carbono do Sheldon

Moralização da atividade parlamentar

Lei de Reforma do Congresso para 2012 (emenda da Constituição)


1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. E não terá aposentadoria proveniente do mandato.


2. O Congresso contribui para o INSS. Todo a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. O Congresso participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.


3. Congresso deve pagar seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.


4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário.


5. Congresso perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.


6. Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõem ao povo brasileiro.


7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de 2), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.


Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.


A hora para esta emenda na Constituição é agora. É assim que poderemos consertar o Congresso.


Se você concorda com o exposto, REPASSE!


“Existem duas opções na vida: Se resignar ou se indignar, e eu não vou me resignar, nunca”

Greve de policiais: no Bope, o castigo vem a cavalo

Policiais que se recusaram a cumprir ordens no início da greve são afastados da unidade de elite da PM do Rio. Onze foram transferidos esta semana

Na noite de quinta-feira, 9 de fevereiro, enquanto cerca de cinco mil grevistas, entre policiais militares, civis e bombeiros se reuniam na Cinelândia para decretar a paralisação conjunta, um outro manifesto acontecia a alguns quilômetros dali, mais precisamente na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da polícia carioca, em Laranjeiras. A ordem do chefe do Estado Maior, Alberto Pinheiro Neto, era para que o comandante da unidade, Wilman René Alonso, enviasse a equipe de plantão para o local da manifestação. A ordem, encarada pela equipe Bravo como uma afronta, foi desobedecida. O castigo veio a cavalo. Por ordem de Pinheiro Neto, desde a última terça-feira, o grupo considerado rebelde começou a ser expurgado do batalhão. Um a um, eles estão sendo punidos com transferências para batalhões comuns, a maioria deles na Baixada Fluminense, São Gonçalo e Itaboraí. Até esta quinta-feira 11 já tinham sido realocados compulsoriamente.

O Boletim Interno número 31, de 14 de fevereiro, traz na página 55 a lista dos transferidos – entre outras transferências rotineiras da PM. A diferença é que, por ser uma unidade de elite, com treinamento especial, raramente há mudanças em massa no batalhão. 

A lista de punidos é encabeçada pelo subtenente Jayme Rosa Filho, oficial de operações, e pelo sargento mais antigo, Milton Ramos Azevedo, conhecido no Bope como Bambam. Este, por sinal, tornou-se uma espécie de lenda entre os ‘caveiras’. Participou de praticamente todas as grandes ações protagonizadas pelos homens de preto, inclusive das cinematográficas ocupações da Vila Cruzeiro, em 2010, quando as câmeras flagraram centenas de bandidos correndo do Bope, e da Rocinha, ano passado.

“Queríamos apenas saber qual o motivo dessa ordem, pois sabíamos que estaríamos afrontando uma multidão, somente pelo fato de estarmos ali por perto. Era óbvio que isso iria acirrar os ânimos e poderia gerar uma confusão sem precedentes. Então surgiu o questionamento ao comandante”, explica um dos policiais.

O fato é que a equipe Bravo acabou se recusando a sair do batalhão sem saber exatamente do que se tratava a missão. A decisão de não combater os grevistas já havia sido avisada ao comandante numa reunião na semana anterior, três dias antes do início da greve. E o próprio subcomandante do Bope, major André Batista (oficial que inspirou o personagem Mathias, interpretado pelo André Ramiro, no filme ‘Tropa de Elite’) prometera diante da tropa, formada no pátio da unidade, que entregaria o cargo se o comandante-geral, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, mandasse o Bope para qualquer ocorrência que não fossem aquelas para os quais assalto com reféns, fechamento de vias, arrastões ou ataque de facções do tráfico.

“Não era uma adesão à greve nem um ato de insubordinação. Mas não iríamos para uma praça no centro da cidade enfrentar nossos colegas que reivindicavam melhores condições de salário. A equipe Bravo demorou a formar (reunir-se para partir em missão), mas depois acabou indo para o Quartel General da PM, ficou cinco minutos lá dentro e voltou”, explica outro oficial do Bope.

Com as transferências, o clima na unidade mais bem preparada do Rio de Janeiro azedou. Até o segurança pessoal do comandante Wilman René, cabo Marcelo Luiz Lino Moreira, foi mandado para outra unidade. Mesmo sem estar de serviço, naquela noite ele vestiu a farda preta e se juntou aos colegas que buscavam uma explicação do comando. A crise pode se agravar. Os praças do batalhão se reuniram e têm tentado convencer um grupo maior a entregar o cargo e pedir a exoneração do Bope caso as punições sejam levadas adiante.
Veja

A imprensa toma partido

Greves policiais, descaso do governo, imprensa comprada e chefe bem pago – eis os quatro principais ingredientes para transformar em caos público qualquer estado do Brasil.

Todos sabem o quanto é importante manter um policial bem preparado para realizar segurança pública com qualidade. Exige-se treinamento e perfeição, mas todos esquecem que seu baixo salário lhe traz o câncer da desmotivação; em alguns casos, tira-lhe a dignidade maior de um ser humano: prover sua família de condições de vida razoável. No Brasil, policiais e bombeiros trabalham exaustivamente, mostram resultados e passam pelo atual crivo das corregedorias – que expulsam os maus profissionais e nunca – nunca – os bons profissionais são valorizados.

Os policiais, então, iniciam uma negociação por melhores condições de trabalho. Primeiro em nível nacional, com a chamada PEC 300 (Proposta de Emenda Constitucional), que prevê isonomia salarial para policiais militares, bombeiros militares e policiais civis de todo o país. Após intensas promessas, discussões e votações em volta da PEC 300, que começou há quatro anos com tramitação especial, os governos Lula e Dilma, com a ajuda da maioria dos políticos do Congresso Nacional, engavetaram o projeto e enrolaram os profissionais de segurança.

Em conjunto aos fatos resumidamente narrados, começam os movimentos reivindicatórios estaduais. Os governos começam uma política de valorização das altas patentes. Oficiais do alto escalão e delegados de polícia têm seus salários aumentados para utilizar de seu poder de persuasão e segurar a tropa. Um dos maiores exemplo é o Rio de Janeiro, onde um delegado chega ao topo salarial do estado, em torno de R$18.000, e os policiais civis recebem o mais baixo salário pago a um profissional de terceiro grau do estado, em torno de R$2.300. Os “chefes” não seguram a tropa e a indignação aumenta, pois os policiais e bombeiros que trabalham pelos “chefes” se sentem desprestigiados. Em 2009, começam os principais movimentos policiais por melhorias.

Uma única voz no silêncio jornalístico
O menosprezo aos profissionais de segurança pública continua ao longo dos anos de 2010 e 2011. Alguns poucos estados dão o exemplo: Piauí, Ceará, Paraíba e Sergipe, onde o policial civil inicia com um salário justo de R$4.900, conseguem resolver internamente seus problemas com a segurança. Porém, a grande maioria dos estados brasileiros enrola, finge que negocia, utiliza-se do poder público para eliminar qualquer foco de revolta e conta com o apoio da imprensa para não publicar qualquer esboço de reivindicação salarial.

O maior exemplo foi a revolta dos bombeiros do Rio de Janeiro, no ano passado, a qual fez uma “maré vermelha” tomar conta do Brasil e do mundo. Mas não sensibilizou o governo do estado, que preferiu minar o movimento em vez de negociar, contando mais uma vez com a imprensa local. A indignação dos policiais e bombeiros aumenta ainda mais.

Atualmente, o poder dos governos sobre a imprensa chegou ao ápice: o repórter Valdeck Filho, do programa Na Mira, da TV Aratu, filiada ao SBT, recebeu um anúncio de demissão das mãos de um diretor da emissora na Bahia por ter feito a cobertura da greve dos policiais militares. Já no Rio de Janeiro, uma grande marcha conjunta da segurança pública teve matérias publicadas nos principais jornais internacionais, como o New York Times e o Financial Times, e a imprensa local não publicou quase nada. Nesse ponto, uma ressalva se faz por justiça. No Brasil, apenas a TV Record (Rio), por meio do apresentador Wagner Montes, teve a audácia de realizar matéria sobre a marcha histórica e traçar comentários diários sobre o movimento em seu programa televisivo. Uma única voz no silêncio jornalístico. A indignação dos profissionais de segurança volta a aumentar.

O caos é eminente
Hoje, vemos o apogeu dessa história. Soma-se e acumula-se a falta de diálogo dos governos e a forte indignação dos policiais e bombeiros. Em vez de chamar à responsabilidade e resolver o problema, o poder público prefere jogar a sociedade contra os movimentos, com a ajuda da imprensa. O caos que aconteceu na Bahia é exemplo do descaso. Não resolvem o problema e preferem culpar alguns policiais pela onda de violência. O governo contou com a falta de razão do movimento, mas esquece que apostar nisso aumenta o problema e marca com ferro e fogo a trajetória política do próprio governo. Isentar-se de culpa, mesmo diante do caos, não será possível, pois o passado faz atormentar o presente com sua lembrança de descaso e menosprezo aos policiais e bombeiros.

O Rio de Janeiro promete ser o maior exemplo de todos e espera-se um movimento nacional após a decretação da greve carioca. Os mesmos ingredientes estão na mesa. Policiais civis, militares e bombeiros estão unidos e indignados como nunca se viu na história. A imprensa não divulga nada sobre o movimento. O governo anuncia um aumento negociado em 2010, diz que negocia apenas em 2014 e o secretário da Segurança diz que não acredita no sucesso do movimento. Mais uma vez o descaso e menosprezo. Os “chefes”, com seus altos salários, são pressionados pelo governo e fazem pressão para segurar a tropa. Com isso, o movimento ganha força e o caos é eminente.

A história se faz: a luta dos profissionais de segurança pública do Brasil por condições dignas de trabalho está na mão do poder público. Que a mão divina seja a autora dos próximos capítulos dessa história.

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Marcio Bastos é policial civil do Rio de Janeiro e diretor jurídico adjunto do Sindpol RJ – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Trânsito intenso para a Região dos Lagos

Mesmo com faixa reversível, Niterói-Manilha tem congestionamentos.  Ponte Rio-Niterói está com trânsito bom.

Segue intenso o fluxo de veículos em direção à Região dos Lagos na manhã desta sexta-feira (17). Apesar de a Ponte Rio-Niterói estar sem retenções, segundo a concessiorária CCR Ponte, a Rodovia Niterói-Manilha (BR-101) apresenta vários pontos de congestionamento.

Niterói-Manilha
De acordo com a concessionária Autopista Fluminense, a lentidão começa na Avenida do Contorno, do km 320 ao 319. O fluxo melhora até a altura do São Gonçalo Shopping (km 313), onde volta a congestionar até o km 309. Próximo ao Trevo de Manilha (km 297), há outro ponto de retenção.
Para minimizar os transtornos na Niterói-Manilha, está em funcionamento uma faixa reversível que inverte o sentido de uma das pistas do sentido Niterói da rodovia. A concessionária informa que, nesta faixa, estão proibidos de circular motos, ônibus, caminhões e carros com destino a Itaboraí e à BR-493 (sentido Magé e Teresópolis).
Na Ponte, segundo a CCR Ponte, o tempo de travessia nesta manhã é de 16 minutos. São esperados 96 mil veículos no sentido Niterói só nesta sexta-feira. Até as 8h, já haviam passado 28 mil veículos pela via.
Na Via Lagos, não há retenções, segundo a CCR Via Lagos. Até as 10h, 15 mil veículos passaram pela rodovia e a expectativa para esta sexta é de 44 mil veículos até 0h.
G1

Primeiro satélite brasileiro completa 19 anos em operação

O SCD-1, o primeiro satélite brasileiro, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), completou, em 9 de fevereiro, 19 anos em operação, retransmitindo informações para previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações.

O satélite já deu cerca de 100,3 mil voltas ao redor da Terra, tendo percorrido cerca de 4,5 bilhões de quilômetros, o que corresponde a 5.910 viagens de ida e volta à Lua.

O lançamento do SCD-1 pelo foguete americano Pegasus, em 1993, marcou o início da operação do Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, agora chamado de Sistema Nacional de Dados Ambientais (Sinda).

O sistema é baseado em satélites de órbita baixa que retransmitem a um centro as informações ambientais recebidas de um grande número de plataformas de coleta de dados (PCDs) espalhadas pelo Brasil.

De acordo com o Inpe, o sistema fornece dados para instituições nacionais governamentais e do setor privado que desenvolvem aplicações e pesquisas em diferentes áreas, como previsão meteorológica e climática, estudo da química da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis.

O satélite capta os sinais das PCDs instaladas por todo o território nacional e os envia para a estação de recepção e processamento do Inpe em Cuiabá (MT).

Depois, os dados são transmitidos para o Inpe Nordeste - o centro regional da instituição de pesquisa, localizado em Natal (RN) -, onde são processados e distribuídos aos usuários a partir do site http://sinda.crn2.inpe.br/PCD.

Atualmente, o sistema é composto pelos satélites SCD-1 e SCD-2, este lançado em 1998.
Estadão

"Plin, Plin": Problema muito sério!

Todos os jornais divulgam a crise de Ricardo Teixeira na CBF, menos O Globo. Por que será?


Comentário: Princípios editoriais e éticos da Globo, a gente não vê por aqui!!! Quando as organizações Globo publicaram e anunciaram fartamente os seu "princípios editoriais" todos sabiam que ali tinha caroço no angu (todos sabem que os princípios da Globo são outros e nem um pouco éticos), deve ter sido pra limpar um pouco a barra da emissora e do William Boner depois do caso da "bolinha de papel na careca do Serra na campanha de 2010...da mesma forma como foi a manipulação do debate entre Lula e Collor em 89... agora uma notícia como a saída de Ricardo Teixeira da presidência da CBF(finalmente e já vai tarde!) devido a um escândalo envolvendo superfaturamento num jogo da seleção e a Globo não fala e nem publica NADA. Rede Globo, estamos de olho em você!

Carlos Newton
É impressionante. A imprensa inteira noticia a crise da CBF, menos o jornal o Globo. 
Hoje, às 13h45m, quando redijo essa nota, o site de O Globo não traz uma linha sobre o assunto. Pelo contrário, o destaque do noticiário esportivo é a contratação do ex-craque e atual deputado Bebeto para trabalhar na organização da Copa, junto com Ronaldo Fenômeno. É deprimente e reveladora a omissão de O Globo.

Enquanto isso, os sites dos outros jornais deitam e rolam na notícia. O Estadão, por exemplo, divulga matéria de seu correspondente Jamil Chade, direto de Genebra, afirmando que oficialmente, a Fifa se recusa a fazer qualquer comentário sobre o futuro de Ricardo Teixeira. Mas, nos bastidores, fontes na organização apontam que o presidente Joseph Blatter não esconde a satisfação com o acúmulo de acusações e problemas relacionados ao Brasil. A esperança da cúpula da entidade, porém, é de que, se uma saída ocorrer, ela deve ser rápida para não atrapalhar ainda mais a organização da Copa do Mundo em 2014.

O repórter do Estadão diz que Blatter considera Teixeira o maior rival de seu grupo no controle do futebol mundial. Em 2007, o suíço aceitou que o Brasil se apresentasse como único candidato para sediar a Copa de 2014. Desta forma, prenderia Teixeira na organização do evento e evitaria um confronto direto nas eleições da Fifa em 2011.

“Para 2015, Blatter promete não voltar a concorrer. Mas isso não significa que aceitaria uma vitória do brasileiro. O cartola suíço coloca suas fichas em Michel Platini, atual presidente da Uefa. Por isso, não mediu esforços e nem táticas para minar Teixeira nos últimos meses”, diz Jamil Chade.

Segundo o Estadão, a principal aposta de Blatter é a publicação de documentos que estão com a Justiça suíça e que, segundo a BBC, mostrariam que Teixeira teria recebido propinas no caso da ISL. Depois de anos pagando advogados para proibir a publicação de detalhes do caso, Blatter promoveu uma reviravolta e anunciou que não se oporia à divulgação. No final de 2011, a Justiça estava pronta para revelar os documentos. Mas houve recurso e as informações foram, mais uma vez, barradas.

Pela lei, uma saída de Ricardo Teixeira da CBF não significaria sua exclusão do Comitê Executivo da Fifa. Mas a aposta de seus inimigos na Suíça é de que, com sua posição fragilizada em casa, dificilmente seria um “peso pesado’’ na cúpula da entidade.

Mas se a queda de Teixeira pode satisfazer Blatter, a Fifa precisa de definição rápida sobre quem manda de fato no futebol brasileiro. A preparação para a Copa está atrasada, a entidade já perdeu a paciência em relação à Lei Geral, ainda não aprovada, e teme que um vácuo de poder comprometa o Mundial.
Tribuna da Imprensa