quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os professores, em greve há dois meses, terão apenas 3,5%.

Generoso com empreiteiros e fornecedores, Cabral reajusta os servidores apenas repondo a inflação. 

Carlos Newton
O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, anunciou segunda-feira, quando os alunos da rede estadual voltaram às salas de aulas em meio a uma greve parcial, reajuste de 3,5% para os professores e a antecipação da parcela da gratificação por produtividade do programa Nova Escola referente a 2012.
Com as medidas, encaminhadas em forma de projeto de lei à Assembleia Legislativa (Alerj), um professor que ganha R$ 765,66 (16 horas semanais) passará a receber em setembro – com pagamento em outubro – salário de R$ 865,30. O reajuste de 3,5% será calculado em cima do salário já com a gratificação Nova Escola deste ano e do próximo, que será adiantada e incorporada.
Segundo professores que estão em greve desde 7 de junho, o reajuste é insuficiente. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), ao saber da medida pela imprensa, considerou o percentual “tímido”.
“O reajuste de 3,5% está abaixo da inflação de 2011 e não repõe nossas perdas” – disse Vera Nepomuceno, coordenadora do Sepe, afirmando que 50% da rede estadual aderiram à greve.
Quanto aos demais servidores, o reajuste será de 6,5%, que é a inflação acumulada de maio de 2010 a maio de 2011. Se fosse empreiteiros ou fornecedores, o governador logo arranjaria uns “aditivos” para eles.
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