Alunos da rede pública municipal e estadual de ensino não terão aula
nesta terça-feira, por conta de uma paralisação de professores e
servidores. Os profissionais farão uma série de protestos como parte do
que chamaram de “Dia de Luta da Educação”.
A categoria tem como objetivo
criticar o lançamento do jogo Banco Imobiliário “Cidade Olímpica” e dar
início à campanha salarial. Além do Rio, a rede municipal de Duque de
Caxias também integrará a paralisação.
De acordo com Danilo
Serafim, diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação
(Sepe) do Rio, os alunos foram avisados da greve, assim como o poder
público, respeitando o prazo de 24 horas exigido por Lei. O grupo exige o
piso salarial de cinco salários mínimos para professores e 3,5 para os
demais servidores. Hoje, professores têm piso de R$ 1.082 (na verdade o piso é de R$1001), enquanto
servidores recebem pelo menos um salário.
Às 11h, professores e
servidores municipais realizarão um ato na Cinelândia para, com humor,
protestar contra a distribuição do jogo pela prefeitura. Às 13h, será a
vez de os profissionais do estado se reunirem numa assembleia, na sede
da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro. Está prevista
ainda uma passeata para as 16h, que percorrerá a Avenida Rio Branco, no
trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia.
— Não é
impossível que, durante a assembleia, seja deliberado um estado de greve
mais prolongado, na rede estadual — avisou Serafim.
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