sábado, 16 de março de 2013

Se Cabral não quer negociar, a educação vai PARAR!


Sepe vai ao Tribunal de Justiça alertar que o governo estadual se recusa a abrir negociação

A diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) vai pedir uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, para informar que desde o ano passado o sindicato pede a criação de uma mesa de negociação com o governo do estado para discutir as reivindicações da categoria. No entanto, até agora o governo não respondeu aos pedidos do Sepe.

Na audiência, o Sepe também vai mostrar à desembargadora a situação dos funcionários administrativos das escolas, que estão sendo removidos arbitrariamente de seus locais de trabalho e substituídos por funcionários terceirizados.

O Sepe oficiou a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) e o Palácio Guanabara, pedindo a abertura oficial das negociações, tendo como base as seguintes reivindicações:

1) Cinco salários mínimos de piso (R$ 3 mil) para o magistério e 3,5 salários (R$ 2 mil) para os funcionários administrativos;

2) Combate ao Plano de Metas da SEEDUC e, também, ao Projeto de Certificação dos professores;

3) 30 horas para funcionários administrativos já – contra o cumprimento da carga horária de 40 horas.
Caso o governo não abra as negociações, a rede estadual poderá parar!

A última assembleia da rede estadual, realizada dia 5 de março, decidiu que a categoria fará uma nova paralisação de 24 horas no dia 21 de março (quinta). Neste dia, os profissionais farão uma assembleia, a partir das 11h, na ABI, para definir se a rede entrará, a partir desta data, em estado de greve.

 SEPE

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