sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Propostas que mudam salários dos professores estaduais

   Reajuste salarial de 26% para todos os docentes da rede estadual e antecipação das parcelas da gratificação Nova Escola, previstas para serem pagas até 2014, foram os principais pedidos dos professores atendidos ontem pelos deputados na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Eles apresentaram emendas ao aumento real de 3,5% proposto pelo governo do estado.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), foram apresentadas 54 emendas. As sugestões poderão ser entregues até a próxima segunda-feira, às 18h: “Acredito que serão apresentadas mais de 100 emendas. Há uma importante movimentação na Casa sobre o tema. Todos entendem que o Magistério não pode receber somente 3,5%”.
Há muitas emendas com o mesmo teor. Mas, de acordo com o regimento interno, todas têm que ser votadas em Plenário. Antes da definição, uma reunião entre a presidência da Casa, colégio de líderes e representantes do
Executivo vai analisar cada emenda. A discussão deverá ter as presenças dos secretários de Educação, da Casa Civil, da Fazendo e do Planejamento.
Caberá aos representantes do Executivo informar o que pode ser feito em cada pedido. Mas a aprovação de cada emenda será feita somente pelos deputados. A
Casa vai priorizar o texto que concede os 3,5% aos professores, para depois votar os projetos que tratam do pessoal de apoio.

PRESSÃO SERÁ MANTIDA
Para manter a pressão sobre os deputados, os professores vão fazer assembleia na próxima terça-feira, às 14h, nas escadarias da Alerj. Hoje, os profissionais vão continuar a pedir inclusão de emendas elaboradas pelo sindicato.

DENÚNCIA DE AMEAÇA
O sindicato informou ontem que vem recebendo denúncias de que algumas direções de escolas continuam a ameaçar os profissionais que promovem greve, mesmo em relação à obrigação de fazer mais horas extras.

ONDE DENUNCIAR
O Sepe orienta que as denúncias podem ser feitas pelo telefone (21)2195-0450. Desde 1º de agosto, o estado tem permissão de cortar o ponto de professores grevistas. Mas é proibida qualquer ameaça.


IMPACTO NA FOLHA
A comissão que analisa as PECs 300/08 e 446/09 enviou ofício a todos os governadores pedindo que informem, em até duas semanas, o impacto na folha de pagamento da implantação do piso nacional para policiais e bombeiros.


PARA VIABILIZAR O FUNDO
A comissão também solicitou que as secretarias informem o valor do salário inicial dos profissionais da área. Os dados seriam usados para subsidiar a criação de um fundo constitucional, para viabilizar o piso de cerca de R$ 3.500.
O Dia

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