De acordo com o presidente da Comissão de Educação da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), foram apresentadas 54 emendas. As sugestões poderão ser entregues até a próxima segunda-feira, às 18h: “Acredito que serão apresentadas mais de 100 emendas. Há uma importante movimentação na Casa sobre o tema. Todos entendem que o Magistério não pode receber somente 3,5%”.
Há muitas emendas com o mesmo teor. Mas, de acordo com o regimento interno, todas têm que ser votadas em Plenário. Antes da definição, uma reunião entre a presidência da Casa, colégio de líderes e representantes do Executivo vai analisar cada emenda. A discussão deverá ter as presenças dos secretários de Educação, da Casa Civil, da Fazendo e do Planejamento.
Caberá aos representantes do Executivo informar o que pode ser feito em cada pedido. Mas a aprovação de cada emenda será feita somente pelos deputados. A Casa vai priorizar o texto que concede os 3,5% aos professores, para depois votar os projetos que tratam do pessoal de apoio.
PRESSÃO SERÁ MANTIDA
Para manter a pressão sobre os deputados, os professores vão fazer assembleia na próxima terça-feira, às 14h, nas escadarias da Alerj. Hoje, os profissionais vão continuar a pedir inclusão de emendas elaboradas pelo sindicato.
DENÚNCIA DE AMEAÇA
O sindicato informou ontem que vem recebendo denúncias de que algumas direções de escolas continuam a ameaçar os profissionais que promovem greve, mesmo em relação à obrigação de fazer mais horas extras.ONDE DENUNCIAR
O Sepe orienta que as denúncias podem ser feitas pelo telefone (21)2195-0450. Desde 1º de agosto, o estado tem permissão de cortar o ponto de professores grevistas. Mas é proibida qualquer ameaça.
IMPACTO NA FOLHA
A comissão que analisa as PECs 300/08 e 446/09 enviou ofício a todos os governadores pedindo que informem, em até duas semanas, o impacto na folha de pagamento da implantação do piso nacional para policiais e bombeiros.
PARA VIABILIZAR O FUNDO
A comissão também solicitou que as secretarias informem o valor do salário inicial dos profissionais da área. Os dados seriam usados para subsidiar a criação de um fundo constitucional, para viabilizar o piso de cerca de R$ 3.500.
O Dia
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