domingo, 25 de março de 2012

Fundação Sarney (?) custa R$1milhão e não funciona!

Fundação Sarney está abandonada no Maranhão

Comentário: Tá de sacanagem que existe uma "fundação" Sarney, dedicada a história da família, no Maranhão?  E custando R$1milhão por ano?! Um dos Estados mais pobres, com o maior número de miseráveis do Brasil! É por essa e outras tantas do mesmo naipe que se diz o tempo todo que o Brasil não é um país sério...Roseana Sarney de freira?!?! Daqui a pouco morre e vão querer canonizar a criatura! Pior de tudo, a fundação foi vinculada a Sec. de Educação, ou seja, está tirando dinheiro da educação pra gastar com essa b*$t@!!! Leiam o texto abaixo, tem mais comentários.


Pouco mais de cinco meses após a aprovação da lei que estatizou a fundação José Sarney, a sede da instituição em São Luís está fechada, sem perspectiva de ser aberta ao público.

Do lado de fora, um cadeado tranca a principal entrada do prédio e ao lado do prédio, o mato alto é o retrato do abandono do local que abriga o acervo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).

Em 19 de outubro do ano passado, a Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou a lei que criou a Fundação da Memória Republicana e extinguiu a Fundação José Sarney. Na época, a governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB), encaminhou o projeto à Assembleia em regime de urgência alegando que a entidade vivia uma grave crise financeira. Roseana dizia ter receio do destino do acervo do ex-presidente, composto por mais de 23 mil documentos, 25 mil livros e 1,1 milhão de textos.

Após a aprovação do projeto de lei, a Fundação foi vinculada à Secretaria Estadual da Educação (Seduc) do Maranhão mas, quase seis meses após a aprovação da lei, não foi encaminhada à Assembleia Legislativa projeto de dotação orçamentária da nova entidade (algo que estava previsto no projeto de lei). Estima-se que a entidade custe cerca de R$ 1 milhão ao ano.

A Fundação está fechada desde o final de abril de 2011 e na prática mantém apenas três soldados da Polícia Militar que fazem a vigilância no local e cinco funcionários de serviços gerais, responsáveis pela conservação interna da sede da fundação. Do lado externo, uma área serve como uma pequena lixeira para moradores do bairro Portinho, no Centro Histórico de São Luís. Segundo moradores, crianças encontraram ratos e baratas no local. (Claro que encontraram ratos!!! O que eles queriam encontrar num lugar desses?)

Após o fechamento à visitação pública, o Convento das Mercês, sede da Fundação abriu as portas em apenas duas ocasiões: na festa de final de ano promovida pelo presidente do Senado e na aula de abertura do ano letivo de 2012 da Escola de Música do Bom Menino das Mercês, há exatamente uma semana.

Além disso, a reforma iniciada ainda no primeiro semestre do ano passado caminha a passos muito lentos, conforme informações de pessoas que moram ao lado da entidade. “A governadora encaminhou o projeto de lei para a Assembleia em regime de urgência porque não queria o debate. Não havia intenção nenhuma de resguardar o acervo”,(atitude típica dos ditadores e tiranos!) disse o líder da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, Marcelo Tavares (PSB). 

Além do acervo do ex-presidente, a Fundação José Sarney também mantém uma sala de difícil acesso com quadros de familiares e amigos do pemedebista encarnando figuras religiosas e cristãs. (Nossa, nem sei o que dizer sobre isso, estou completamente atordoado...a imagem que esse pessoal tem de si mesmo! Trágico.)
Na sala, há Roseana Sarney retratada como uma freira, com a faixa de governadora; José Sarney como padre; o filho do presidente do Senado, o empresário e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Fernando Sarney, como pastor de ovelhas, entre outros como também o ex-presidente da Fundação, o advogado José Carlos Sousa e Silva.

Essa sala dificilmente é aberta à visitação. Ela fica na parte superior do prédio direita do Convento das Mercês, entre uma sala vip e um dos auditórios da Fundação. São mais de 30 quadros do tipo que estão abrigados na entidade. “Eu acho de péssimo gosto. É um verdadeiro culto à personalidade, mas com dinheiro público. É algo parecido com o que fazia Saddam Hussein”, afirmou Tavares. Ainda não se sabe se, com a Fundação Pública, essa sala será aberta para a visitação. (Aliás o Saddam aprendeu uma coisinha ou duas com o Sarney, mas é claro que um mestre não ensina tudo ao seu discípulo, por isso o Saddam foi pra forca e o Sarney continua presidente!)

A crise na Fundação José Sarney, hoje da Memória Republicana, começou em 2009 quando o jornal O Estado de São Paulo denunciou possíveis desvios de recursos públicos por meio da entidade. Em janeiro do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) acatou denúncia por suposto desvio de recursos da Petrobras por gestores da Fundação José Sarney. Pelo menos R$ 500 mil de convênios da ordem de R$ 1,3 milhões teriam sido desviados para empresas de fachadas em São Luís. (Agora sim, tá tudo explicado: criaram uma fundação pra desviar dinheiro público, peraí...eu já vi isso antes em algum lugar!!!)

Os responsáveis pela Fundação não responderam ao iG até o fechamento desta reportagem.
iG

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