O governo do Rio de Janeiro se comprometeu a apresentar respostas até 15 de julho sobre as reivindicações salariais dos professores da rede estadual de educação, que estão em greve há três semanas. Com isso, a paralisação deve continuar.
Os professores e funcionários farão passeata a partir do meio-dia desta terça-feira (28), da Igreja da Candelária até o Fórum, na capital fluminense, para acompanhar a audiência na 3ª Vara da Fazenda Pública do estado, que analisará pedido de liminar contra o corte do ponto da categoria, de forma que os professores não sejam punidos ou tenham descontados os dias parados.
A categoria pede reajuste emergencial de 26% e reivindica a incorporação imediata das gratificações e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Atualmente, os professores recebem gratificação anual – até 2015 – pelo programa Nova Escola. Antes do programa, foram 12 anos consecutivos sem aumento salarial. O piso da categoria é de R$ 610.
A promessa de proposta foi apresentada pelo governo do Rio na última quarta-feira (22), em audiência que teve a presença de representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e dos secretários de Planejamento, Sérgio Ruy Resende, e Educação, Wilson Risolia, além de parlamentares.
Na audiência, ficou estabelecido que os professores estaduais que participam do sistema de Gratificação por Lotação Prioritária (GLP) – que realizam hora extra em unidades escolares de difícil acesso – devem receber o benefício junto com o salário do mês de junho. Segundo o Sepe, estarão incluídos os profissionais que cumprem 40 horas semanais.
A rede estadual do Rio de Janeiro conta com 1.652 escolas, 51 mil professores, 80 mil funcionários e 1,2 milhão de alunos.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/06/governo-do-rio-respondera-ate-o-dia-15-de-julho-as-reivindicacoes-salariais-dos-professores
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