segunda-feira, 20 de junho de 2011

GREVE DOS PROFESSORES: CONTRA CABRAL E SEUS PARTIDOS ALIADOS!

A greve dos trabalhadores de educação atingiu sua segunda semana com um potencial crescente de adesão e ampliação de sua força.
A natureza autoritária, arrogante e truculenta do governo Sérgio Cabral não poderia, afinal, manter sob pressão por muito mais tempo, uma categoria de tradição de lutas como a nossa. O salário inicial de R$ 681,44, a política divisionista que pretende quebrar a paridade entre os trabalhadores da ativa, um plano de metas surreal, que inclui a responsabilização dos trabalhadores da escola pela gravidez juvenil, entre outras aberrações, como aquelas apresentadas no material impresso no Plano de Metas: “Tudo tem que ser claro, fácil de entender. Menos é mais. Simplicidade equivale a inteligência, e complexidade a confusão mental”.  Este pensamento é a clara expressão dos interesses empresariais que regem este governo, não apenas no campo educacional, mas, em todos os setores de suas políticas públicas
O governador e seus seguidores não conheciam a nossa capacidade de luta, tampouco conheciam o potencial de resistência demonstrada pela categoria dos bombeiros. A ocupação do seu quartel central foi reprimida pela PM com bombas, balas de borracha e de fuzil, expressando a ira de Cabral pela quebra, não somente do portão principal do quartel, mas, principalmente, da hierarquia do regime militar.
Já em “estado de greve” desde o dia 5 de maio, a nossa greve seria deflagrada no último dia 7, independentemente dos bombeiros terem demonstrado ao governo e ao mundo que os trabalhadores não suportam por muito tempo o ataque contra a sua condição material de vida.
A greve dos trabalhadores de educação pode e deve ser unificada com os demais servidores públicos estaduais, já que defendemos a unidade dos trabalhadores que se dispõem a lutar contra o patronato e seus representantes nos governos. Sigamos em frente com a nossa disposição de luta, que já demonstramos em inúmeras greves passadas.
Vamos à luta pela ampliação dos índices de paralisação, que já alcançaram cerca de 70% na primeira semana de greve contra este governo fascista.
Caravanas de corridas às escolas devem ser organizadas pelas 9 regionais do Sepe na capital e pelos núcleos do Grande Rio e interior. Conquistar a adesão da categoria, tanto no grande centro como no interior do estado será fundamental para a nossa vitória. As 22 escolas ameaçadas de fechamento somente poderão ser protegidas com a nossa greve. Os 26% emergenciais só serão pagos se a greve for vitoriosa e para isto, temos que ter a sustentação do FUNDO DE GREVE, o qual já fora descartado pela direção estadual do Sepe, que declarou, na última assembleia do dia 14/6, que não cumpriu com o estatuto, que prevê o recolhimento de 4% da arrecadação para este fim. Este fundo precisa ser construído durante a nossa greve! Vamos arrecadar o fundo de greve passando o chapéu nos sinais da cidade e fazendo finanças na luta!
Por fim, temos que sustentar esta greve até que Cabral incorpore integralmente o Nova Escola, aborte o seu Plano Metas, abra concurso público, anistie os bombeiros lutadores e aplique o plano de carreira dos funcionários administrativos, que vivem um arrocho salarial nunca antes visto!



Pela ampliação dos índices de greve!
Pela eleição de diretores já!
Pela derrota do governo! Fora Cabral!

Oposição Sindical/Sepe-RJ

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