POR ALESSANDRA HORTO
Rio - Professores da rede estadual que não fizerem a avaliação bimestral do processo de ensino e aprendizagem nas escolas — conhecida como Saerjinho —, no próximo dia 29, não terão direito a receber o bônus da Secretaria Estadual de Educação. O exame é obrigatório, mesmo que a escola ao qual o profissional está ligado alcance os resultados estipulados pelo plano de metas do governo.
Aplicar exames e lançar as notas dos seus alunos são dois exemplos de atividades obrigatórias para que professores recebam a gratificação. A exclusão dos servidores que faltarem ao Saerjinho do sistema de bonificação está em estudo após rumores de o Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio) ter aprovado, em assembleia, o boicote ao exame bimestral. O sindicato confirmou, ontem, que reprova o sistema. “Somos totalmente contra ao Saerjinho. Não podemos ser avaliados pelo quantitativo. Não conhecemos a banca, e a mesma prova não pode ser usada para avaliar as escolas da capital e do interior”, argumenta Alex Trentino, diretor do Sepe.
Segundo a Secretaria de Educação, o boicote “é um gol contra, é jogar contra os alunos e contra os próprios professores que querem melhorar a Educação no Estado do Rio”. E completou que “não fazer o Saerjinho é prejudicar o colega que quer fazer o exame”. O bônus é pago a todos os funcionários: merendeiras, porteiros, professores e diretores.
'MEDIDA AUTORITÁRIA'
Para o diretor do Sepe, Alex Trentino, a ideia de excluir do sistema de metas os docentes que faltarem à prova é mais uma medida autoritária: “O plano de metas foi lançado sem a classe ser consultada. Se os professores ficarem de fora será autoritarismo. Fizemos a primeira prova em 13 de abril, mas não concordamos com o exame”.
DESDE O INÍCIO DA GREVE
Nos bastidores, comenta-se que o governo está atento aos professores que incentivam o boicote ao Saerjinho. Segundo fonte da Coluna, faltas justificadas serão analisadas “com atenção máxima, já que a ausência do professor é lançada pela direção da escola, e o Código 61 (falta por greve) vem sendo aplicado desde o dia 7, início da paralisação da categoria”.
SE FOSSE PAGO AGORA
Segundo a área da Educação, com o primeiro Saerjinho, aplicado em 13 de abril, e os resultados já obtidos, se a secretaria fosse pagar hoje à categoria os R$ 140 milhões em bônus, todos ganhariam. Também são parte do plano de metas cumprir 100% do currículo mínimo e ter, pelo menos, 70% de frequência no período de avaliação.
GREVE CONTINUA
Professores decidiram ontem, em assembleia, continuar a greve por tempo indeterminado. Os integrantes do sindicato panfletam hoje em todo o estado e na capital. Amanhã, o Sepe faz vigília em frente à Secretaria Estadual de Planejamento, a partir das 14h, mesmo horário da reunião com o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa.
O Dia Online
Comentário: Tem alguma coisa errada...primeiro o sec. Risoles diz que apenas 2% da categoria aderiu a greve e que era uma quantidade pequena, mas agora já está preocupado com a greve atrapalhar a prova do saerjinho, tão preocupado que destila uma ameaça após outra: corte de ponto, suspensão do cartão cultura, exclusão do programa de bônus etc. Sem contar o assédio moral, como: "professores serão acompanhados de perto"; "é importante aplicar o saerjinho e lançar notas no (des)conexão para cumprir com as metas estabelecidas". Mas negociar o reajuste solicitado pela categoria ele diz que não tem condições e o gov. Sérgio do Mal só passeando de jatinho com o Eike Batista em Resort de luxo na Bahia, Ah, Fala sério!!!
Temos que boicotar o saerjinho, sim! Acabar com essa palhaçada de "plano de metas" imposição de um governo que não sabe o que fazer com as péssimas condições da educação do estado, de um governador arrogante e distante, que indica um economista para ser o secretário de educação.
Vamos acompanhar a greve e manifestações na comunidade de professores do estado do Rio no orkut: professores do estado do Rio
Aplicar exames e lançar as notas dos seus alunos são dois exemplos de atividades obrigatórias para que professores recebam a gratificação. A exclusão dos servidores que faltarem ao Saerjinho do sistema de bonificação está em estudo após rumores de o Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio) ter aprovado, em assembleia, o boicote ao exame bimestral. O sindicato confirmou, ontem, que reprova o sistema. “Somos totalmente contra ao Saerjinho. Não podemos ser avaliados pelo quantitativo. Não conhecemos a banca, e a mesma prova não pode ser usada para avaliar as escolas da capital e do interior”, argumenta Alex Trentino, diretor do Sepe.
Segundo a Secretaria de Educação, o boicote “é um gol contra, é jogar contra os alunos e contra os próprios professores que querem melhorar a Educação no Estado do Rio”. E completou que “não fazer o Saerjinho é prejudicar o colega que quer fazer o exame”. O bônus é pago a todos os funcionários: merendeiras, porteiros, professores e diretores.
'MEDIDA AUTORITÁRIA'
Para o diretor do Sepe, Alex Trentino, a ideia de excluir do sistema de metas os docentes que faltarem à prova é mais uma medida autoritária: “O plano de metas foi lançado sem a classe ser consultada. Se os professores ficarem de fora será autoritarismo. Fizemos a primeira prova em 13 de abril, mas não concordamos com o exame”.
DESDE O INÍCIO DA GREVE
Nos bastidores, comenta-se que o governo está atento aos professores que incentivam o boicote ao Saerjinho. Segundo fonte da Coluna, faltas justificadas serão analisadas “com atenção máxima, já que a ausência do professor é lançada pela direção da escola, e o Código 61 (falta por greve) vem sendo aplicado desde o dia 7, início da paralisação da categoria”.
SE FOSSE PAGO AGORA
Segundo a área da Educação, com o primeiro Saerjinho, aplicado em 13 de abril, e os resultados já obtidos, se a secretaria fosse pagar hoje à categoria os R$ 140 milhões em bônus, todos ganhariam. Também são parte do plano de metas cumprir 100% do currículo mínimo e ter, pelo menos, 70% de frequência no período de avaliação.
GREVE CONTINUA
Professores decidiram ontem, em assembleia, continuar a greve por tempo indeterminado. Os integrantes do sindicato panfletam hoje em todo o estado e na capital. Amanhã, o Sepe faz vigília em frente à Secretaria Estadual de Planejamento, a partir das 14h, mesmo horário da reunião com o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa.
O Dia Online
Comentário: Tem alguma coisa errada...primeiro o sec. Risoles diz que apenas 2% da categoria aderiu a greve e que era uma quantidade pequena, mas agora já está preocupado com a greve atrapalhar a prova do saerjinho, tão preocupado que destila uma ameaça após outra: corte de ponto, suspensão do cartão cultura, exclusão do programa de bônus etc. Sem contar o assédio moral, como: "professores serão acompanhados de perto"; "é importante aplicar o saerjinho e lançar notas no (des)conexão para cumprir com as metas estabelecidas". Mas negociar o reajuste solicitado pela categoria ele diz que não tem condições e o gov. Sérgio do Mal só passeando de jatinho com o Eike Batista em Resort de luxo na Bahia, Ah, Fala sério!!!
Temos que boicotar o saerjinho, sim! Acabar com essa palhaçada de "plano de metas" imposição de um governo que não sabe o que fazer com as péssimas condições da educação do estado, de um governador arrogante e distante, que indica um economista para ser o secretário de educação.
Vamos acompanhar a greve e manifestações na comunidade de professores do estado do Rio no orkut: professores do estado do Rio
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