Em greve há 104 dias, os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais não retornaram às aulas nesta segunda-feira, três dias após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais considerar abusiva a paralisação e determinar o retorno às atividades.
Nem a multa diária determinada para o sindicato, que poderá chegar a R$ 50 mil por dia, foi suficiente para os professores retornarem às salas de aula. Nesta segunda, o Sindi-UTE (sindicato que representa os professores) vai recorrer da decisão do TJ-MG.
O Sindi-UTE pagará R$ 20 mil pela manutenção da greve nesta segunda-feira. Se persistir amanhã, o valor subirá para R$ 30 mil. A multa no terceiro dia custará R$ 40 mil e, a partir do quarto dia, será de R$ 50 mil até o limite de R$ 600 mil, conforme o despacho do desembargador Roney Oliveira, que concedeu a liminar ao pedido do Ministério Público estadual.
O sindicato informou que somente nesta terça-feira (20), durante a assembleia semanal realizada pelos grevistas, haverá decisão sobre os rumos que o movimento terá. O governo mineiro informou que até o final da manhã não tinha um levantamento sobre retorno de professores às salas de aula.
Folha
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