Por Idelber Avelar
Morreu de infarto, no último dia 25, aos 65 anos, Paulo Renato Souza, fundador do PSDB. Paulo Renato foi Ministro da Educação no governo FHC, Deputado Federal pelo PSDB paulista, Secretário da Educação de São Paulo no governo José Serra e lobista de grupos privados. Exerceu outras atividades menos noticiadas pela mídia brasileira.
Nas hagiografias de Paulo Renato publicadas nos últimos dois dias, faltaram alguns detalhes. A Folha de São Paulo escalou Eliane Cantanhêde para dizer que Paulo Renato deixou um “legado e tanto” como Ministro da Educação. Esqueceu-se de dizer que esse “legado” incluiu o maior êxodo de pesquisadores da história do Brasil, nem uma única universidade ou escola técnica federal criada, nem um único aumento salarial para professores, congelamento do valor e redução do número de bolsas de pesquisa, uma onda de massivas aposentadorias precoces (causadas por medidas que retiravam direitos adquiridos dos docentes), a proliferação do “professor substituto” com salário de R$400,00 e um sucateamento que impôs às universidades federais penúria que lhes impedia até mesmo de pagar contas de luz. No blog de Cynthia Semíramis, é possível ler depoimentos às dezenas sobre o que era a universidade brasileira nos anos 90.
Ainda na Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein lamentou que o tucanato não tenha seguido a sugestão de Paulo Renato Souza de “lançar uma campanha publicitária falando dos programas de complementação de renda”. Dimenstein pareceu desconsolado com o fato de que “o PSDB perdeu a chance de garantir uma marca social”, atribuindo essa ausência a uma mera falha na campanha publicitária. O leitor talvez possa compreender melhor o lamento de Dimenstein ao saber que a sua Associação Cidade Escola Aprendiz recebeu de São Paulo a bagatela de três milhões, setecentos e vinte e cinco mil, duzentos e vinte e dois reais e setenta e quatro centavos, só no período 2006-2008.
Não surpreende que a Folha seja tão generosa com Paulo Renato. Gentileza gera gentileza, como dizemos na internet. A diferença é que a gentileza de Paulo Renato com o Grupo Folha foi sempre feita com dinheiro público. Numa canetada sem licitação, no dia 08 de junho de 2010, a FDE da Secretaria de Educação de São Paulo transfere para os cofres da Empresa Folha da Manhã S.A. a bagatela de R$ 2.581.280,00, referentes a assinaturas da Folha para escolas paulistas. Quatro anos antes, em 2006, a empresa Folha da Manhã havia doado a curiosa quantia – nas imortais palavras do Senhor Cloaca – de R$ 42.354,30 à campanha eleitoral de Paulo Renato. Foi a única doação feita pelo grupo Folha naquela eleição. Gentileza gera gentileza.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor do Grupo Folha. Os grupos Abril, Estado e Globo também receberam seus quinhões, sempre com dinheiro público. Numa única canetada do dia 28 de maio de 2010, a empresa S/A Estado de São Paulo recebeu dos cofres públicos paulistas – sempre sem licitação, claro, porque “sigilo” no fiofó dos outros é refresco – a módica quantia de R$ 2.568.800,00, referente a assinaturas do Estadão para escolas paulistas. No dia 11 de junho de 2010, a Editora Globo S.A. recebe sua parte no bolo, R$ 1.202.968,00, destinadas a pagar assinaturas da Revista Época. No caso do grupo Abril, a matemática é mais complicada. São 5.200 assinaturas da Revista Veja no dia 29 de maio de 2010, totalizando a módica quantia de R$ 1.202.968,00, logo depois acrescida, no dia 02 de abril, da bagatela de R$ 3.177.400, 00, por Guias do Estudante – Atualidades, material de preparação para o Vestibular de qualidade, digamos, duvidosíssima. O caso de amor entre Paulo Renato e o Grupo de Civita é uma longa história. De 2004 a 2010, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo transfere dos cofres públicos para a mídia pelo menos duzentos e cinquenta milhões de reais, boa parte depois da entrada de Paulo Renato na Secretaria de Educação.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor dos grandes grupos de mídia brasileiros. Ele também atuou diligentemente em favor de grupos estrangeiros, muito especialmente a Fundação Santillana, pertencente ao Grupo Prisa, dono do jornal espanhol El País. Trata-se de um jornal que, como sabemos, está disponível para leitura na internet. Isso não impediu que a Secretaria de Educação de São Paulo, sob Paulo Renato, no dia 28 de abril de 2010, transferisse mais dinheiro dos cofres públicos para o Grupo Prisa, referente a assinaturas do El País. O fato já seria curioso por si só, tratando-se de um jornal disponível gratuitamente na internet. Fica mais curioso ainda quando constatamos que o responsável pela compra, Paulo Renato, era Conselheiro Consultivo da própria Fundação Santillana! E as coincidências não param aí. Além de lobista da Santillana, Paulo Renato trabalhou, através de seu escritório PRS Consultores – cujo site misteriosamente desapareceu da internet depois de revelações dos blogs NaMaria News eCloaca News–, prestando serviços ao … Grupo Santillana!, inclusive com curiosíssima vizinhança, no mesmo prédio. De fato, gentileza gera gentileza. E coincidência gera coincidência: ao mesmo tempo em que El País “denunciava”, junto com grupos de mídia brasileiros, supostos “erros” ou “doutrinações” nos livros didáticos da sua concorrente Geração Editorial, uma das poucas ainda em mãos do capital nacional, Paulo Renato repetia as “denúncias” no Congresso. O fato de a Santillana controlar a Editora Moderna e Paulo Renato ser consultor pago pelo Grupo Santillana deve ter sido, evidentemente, uma mera coincidência.
Mas que não se acuse Paulo Renato de parcialidade em favor dos grupos de mídia, brasileiros e estrangeiros. O ex-Ministro também teve destacada atuação na defesa dos interesses de cursinhos pré-vestibular, conglomerados editoriais e empresas de software. Como noticiado na época pelo Cloaca News, no mesmo dia em que a FDE e a Secretaria de Educação de São Paulo dispensaram de licitação uma compra de mais R$10 milhões da InfoEducacional, mais uma inexigibilidade licitatória era anunciada, para comprar … o mesmíssimo produto!, no caso o software “Tell me more pro”, do Colégio Bandeirantes, cujas doações em dinheiro irrigaram, em 2006, a campanha para Deputado Federal do candidato … Paulo Renato! Tudo isso para não falar, claro, do parque temático de $100 milhões de reais da Microsoft em São Paulo, feito sob os auspícios de Paulo Renato, ou a compra sem licitação, pelo Ministério da Educação de Paulo Renato, em 2001, de 233.000 cópias do sistema operacional Windows. Um dos advogados da Microsoft no Brasil era Marco Antonio Costa Souza, irmão de … Paulo Renato! A tramóia foi tão cabeluda que até a Abril noticiou.
Pelo menos uma vez, portanto, a Revista Fórum terá que concordar com Eliane Cantanhêde. Foi um “legado e tanto”. Que o digam os grupos Folha, Abril, Santillana, Globo, Estado e Microsoft.
http://revistaforum.com.br
"A amizade de um único ser humano inteligente é melhor do que a amizade de todos os insensatos." Demócrito de Abdera
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Motivos para a GREVE!
O descaso desse Governador com a Educação é gritante, pois o que ele deseja não é uma melhoria na qualidade do ensino oferecido, e sim maquiar o péssimo resultado da educação do estado do Rio de Janeiro, que na última avaliação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ficou em penúltimo lugar no Brasil.
Enquanto um professor com nível superior recebe R$ 760,00 de salário, e os profissionais de apoio R$ 433,00 (MENOS QUE 1 SALÁRIO MÍNIMO), o dinheiro que você paga de imposto é utilizado para gastar com coisas de menor importância para a melhoria da qualidade da educação.
Relacionamos abaixo alguns absurdos que estão acontecendo com a educação do nosso Estado:
ü Aluguéis de aparelhos de ar condicionado (de R$ 700,00 a R$ 900,00), e no inverno o aluguel será pago também?
ü Repasse da merenda (almoço, suco e sobremesa) de R$ 0,40 por aluno. (Presidiário é R$ 8,00 e o Restaurante Popular R$ 1,00).
ü “Otimização” (redução de custos), turmas com mais de 50 alunos, (MAXIMO é de 35 por turma).
ü Fechamento de ESCOLAS. A Secretaria de Educação fechará 22 escolas do curso noturno. Os alunos serão amontoados em outras escolas.
ü Não há livro didático para todos os alunos.
ü Muitas escolas não são informatizadas, não tem laboratório de informática, as bibliotecas são obsoletas, quadras de esportes esburacadas, enfim, uma estrutura ultrapassada e inoperante, nada atraente para o aluno do mundo globalizado e interativo.
ü CONSULTORIAS PAGAS A OURO SEM OUVIR OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, não há discussões, não há fórum de debates. A solução do governo para resolver o “problema da educação” é o pagamento caríssimo em consultorias com Planos mirabolantes que enriquecem empresas que tratam ESCOLA COMO FÁBRICA, ALUNO COMO MERCADORIA e a EDUCAÇÃO COMO UM NEGÓCIO.
ü METAS para que as escolas (PROFESSORES) ganhem um bônus ao final do ano. Veja os critérios:
· Escola que tenha alunas grávidas perderão pontos na avaliação para as ditas metas, como uma punição. Será que se resolve o problema social desta forma? Na cabeça do governador SERGIO CABRAL,SIM. Já há diretores(as) negando matrículas para gestantes.
· Escola que tiver profissionais de licença de saúde também perderão pontos, não se pode mais ficar doente, fazer uma cirurgia, ser mãe, ou todo o corpo docente será punido na avaliação;
· Escolas serão avaliadas de acordo com o desempenho dos alunos nas provas de diagnósticos SAERJ e SAERJINHO, pois o governador quer saber ONDE ESTA O ERRO da Educação, e NÃO QUER MAIS dar o vexame nas provas nacionais do IDEB.
Diante de tudo isso, perguntamos a você: A greve é justa? Chega de aceitarmos tudo que nos é oferecido pelo Poder Público como se recebêssemos esmola.
SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ MUDANÇA. SEM PROFESSOR NÃO HÁ EDUCAÇÃO.
PIADA DO ANO: Após usar jato de Eike Batista, Sérgio Cabral propõe "código de conduta"
Sérgio Cabral realemente é um "santo", ele se diz perseguido, e todas as acusações de suspeitas de ROUBALHEIRA, CORRUPÇÃO, e TRÁFICO DE INFLUÊNCIA são um "absurdo".
Cabralzinho ainda disse que sempre separaou a sua vida pública da privada.
E para terminar, depois de muita farra com os empresários e o jatinho do Eike Batista, Sérgio Cabral ainda disse que pretende criar um "código de conduta" para gestores públicos.
Uaaaaaaaaaaaau !!!
Salvo engano, outro dia eu li um artigo, onde Sérgio Cabral com a ajuda da imprensa costuma transformar tragédias e notícias negativas, em grandes feitos da sua administração.
Só falta todas as denúncias serem abafadas, Sérgio Cabral criar o tal "código de conduta", e ao final dizer que ele "moralizou" o Rio de Janeiro!!!
Só tem um problema, esse tal "código de conduta" não precisa ser criado, já existem leis que regulam a conduta de gestores públicos com o privado, daqui a pouco postarei sobre esse assunto no blog.
A verdade é que Sérgio Cabral é um "contador de histórias", e cometeu várias ilegalidades, e todas as denúncias contra ele devem ser apuradas, e punidas
BASTA DE ROUBALHEITA E CORRUPÇÃO !!!
Vejam os destaques do jornal O Globo de hoje.
- Na capa: Cabral diz que vai rever "conduta" e agora defende código de ética.
- Cabral promete rever conduta.
- Leis para orientar governantes já existem
- MP vai investigar relações de Cabral com empresários
Sejamos honestos, o Governador Sérgio Cabral somente se reelegeu por que as Organizações Globo, e outros meios de comunicação, bancaram uma forte campanha NÃO VERDADEIRA a favor de Cabral, dando destaques aos seus projetos políticos, por exemplo, as UPA's, e UPP's e etc. Além de esconder da população denúncias de fraudes e corrupção do Governo Sérgio Cabral.
Quanto as UPP's, todos os dias eram feitas grandes matérias de capas dizendo que era um projeto "revolucionário", "algo jamais visto", e que "acabaria com o crime e o tráfico no Rio de Janeiro". O tempo passou e o povo viu que tudo era uma farsa.
Já quanto as UPA's, a própria Rede Globo "recentemente" tem feito matérias com câmeras escondidas mostrando o caos, a falta de médicos, e o desespero da população, ou seja, outra farsa.
O que me intriga é, por que agora as Organizações Globo resolveram agora também denunciar as mazelas, e corrupções do Sérgio Cabral ?
( ) Será o FIM da blindagem ?
( ) Resolveram rifar o Sérgio Cabral ?
( )Querem mais dinheiro ?
( ) Tentam recuperar um pouco de credibilidade, já que o povo viu a fraude que é Sérgio Cabral ?
Ninguém é bobo, as Organizações Globo não dão ponto sem nó, e só defendem os seus próprios interesses, por exemplo, a Rede Globo cresceu muito na época da ditadura defendendo o regime militar, enquanto o povo era torturado e morto.
O que há por trás dessas denúncias da Globo contra Cabral ?
http://ricardo-gama.blogspot.com/
Cabralzinho ainda disse que sempre separaou a sua vida pública da privada.
E para terminar, depois de muita farra com os empresários e o jatinho do Eike Batista, Sérgio Cabral ainda disse que pretende criar um "código de conduta" para gestores públicos.
Uaaaaaaaaaaaau !!!
Salvo engano, outro dia eu li um artigo, onde Sérgio Cabral com a ajuda da imprensa costuma transformar tragédias e notícias negativas, em grandes feitos da sua administração.
Só falta todas as denúncias serem abafadas, Sérgio Cabral criar o tal "código de conduta", e ao final dizer que ele "moralizou" o Rio de Janeiro!!!
Só tem um problema, esse tal "código de conduta" não precisa ser criado, já existem leis que regulam a conduta de gestores públicos com o privado, daqui a pouco postarei sobre esse assunto no blog.
A verdade é que Sérgio Cabral é um "contador de histórias", e cometeu várias ilegalidades, e todas as denúncias contra ele devem ser apuradas, e punidas
BASTA DE ROUBALHEITA E CORRUPÇÃO !!!
Vejam os destaques do jornal O Globo de hoje.
- Na capa: Cabral diz que vai rever "conduta" e agora defende código de ética.
- Cabral promete rever conduta.
- Leis para orientar governantes já existem
- MP vai investigar relações de Cabral com empresários
Sejamos honestos, o Governador Sérgio Cabral somente se reelegeu por que as Organizações Globo, e outros meios de comunicação, bancaram uma forte campanha NÃO VERDADEIRA a favor de Cabral, dando destaques aos seus projetos políticos, por exemplo, as UPA's, e UPP's e etc. Além de esconder da população denúncias de fraudes e corrupção do Governo Sérgio Cabral.
Quanto as UPP's, todos os dias eram feitas grandes matérias de capas dizendo que era um projeto "revolucionário", "algo jamais visto", e que "acabaria com o crime e o tráfico no Rio de Janeiro". O tempo passou e o povo viu que tudo era uma farsa.
Já quanto as UPA's, a própria Rede Globo "recentemente" tem feito matérias com câmeras escondidas mostrando o caos, a falta de médicos, e o desespero da população, ou seja, outra farsa.
O que me intriga é, por que agora as Organizações Globo resolveram agora também denunciar as mazelas, e corrupções do Sérgio Cabral ?
( ) Será o FIM da blindagem ?
( ) Resolveram rifar o Sérgio Cabral ?
( )Querem mais dinheiro ?
( ) Tentam recuperar um pouco de credibilidade, já que o povo viu a fraude que é Sérgio Cabral ?
Ninguém é bobo, as Organizações Globo não dão ponto sem nó, e só defendem os seus próprios interesses, por exemplo, a Rede Globo cresceu muito na época da ditadura defendendo o regime militar, enquanto o povo era torturado e morto.
O que há por trás dessas denúncias da Globo contra Cabral ?
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Não precisamos de mais VEREADORES!
Greve nas escolas estaduais continua
Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram há pouco em assembleia no Clube Municipal, na Tijuca, continuar a greve da categoria. A greve começou dia 7 de junho e até hoje o governo não fez uma contraproposta às principais reivindicações da categoria, que são: reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos.
Na sexta-feira, dia 1 de julho, os profissionais de educação irão até o supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, Centro do Rio, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”. Com este cartão, o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados. O protesto vai mostrar que o profissional de educação precisa com urgência de um reajuste salarial digno e o que o estado oferece hoje, incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto será: “A Educação estadual do Rio tem fome”.
Na terça-feira, dia 5, a categoria realiza uma passeata até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado a partir das 9h, para exigir uma audiência com o governador Cabral – em seguida à passeata, ocorrerá assembleia no clube Hebraica.
Leia o calendário da greve:
30 de junho (quinta): panfletagem nas escolas;
01 de julho (sexta): protesto “A Educação tem fome” – os profissionais de educação irão até o supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo nº 192/194, Centro do Rio, às 10h, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”. Por este cartão, o professor regente pode gastar R$ 500,00 por ano em compras. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados. O protesto vai mostrar que o profissional de educação precisa com urgência de um reajuste salaria digno;
04/07 (segunda): Assembleias da categoria nos municípios e bairros da capital;
05/07 (terça): marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, às 9h. Logo após a marcha, ocorrerá assembleia no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, nº 346).
Justiça analisa pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto:
Na terça-feira, dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio realizou uma primeira audiência para analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado, em greve desde o dia 7 de junho. Todas as partes foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. Com isso, uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda, no dia 4 de julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto Coelho Filho, convocou em caráter de urgência os secretários de Planejamento e Educação.
No Tribunal, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de greve do funcionário público e da falta de reajuste anual por parte do governo. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada na audiência - esta uma consequencia direta dos poucos atrativos para o exercício da profissão em nosso estado, que, mesmo sendo o segundo mais rico do país, tem um dos pisos salariais mais baixos para o professor, além de péssimos índices nas avaliações federais.
Já no dia 22 de junho, ocorreu uma audiência com o governo, que contou com a presença dos secretários de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Resende e de Educação, Wilson Risolia. Na reunião, o governo se comprometeu a apresentar uma resposta até o dia 15 de julho às principais reivindicações salariais da categoria.
Na sexta-feira, dia 1 de julho, os profissionais de educação irão até o supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, Centro do Rio, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”. Com este cartão, o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados. O protesto vai mostrar que o profissional de educação precisa com urgência de um reajuste salarial digno e o que o estado oferece hoje, incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade – por isso mesmo, o nome do protesto será: “A Educação estadual do Rio tem fome”.
Na terça-feira, dia 5, a categoria realiza uma passeata até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado a partir das 9h, para exigir uma audiência com o governador Cabral – em seguida à passeata, ocorrerá assembleia no clube Hebraica.
Leia o calendário da greve:
30 de junho (quinta): panfletagem nas escolas;
01 de julho (sexta): protesto “A Educação tem fome” – os profissionais de educação irão até o supermercado Mundial, na Rua do Riachuelo nº 192/194, Centro do Rio, às 10h, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”. Por este cartão, o professor regente pode gastar R$ 500,00 por ano em compras. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aposentados. O protesto vai mostrar que o profissional de educação precisa com urgência de um reajuste salaria digno;
04/07 (segunda): Assembleias da categoria nos municípios e bairros da capital;
05/07 (terça): marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, às 9h. Logo após a marcha, ocorrerá assembleia no Clube Hebraica (Rua das Laranjeiras, nº 346).
Justiça analisa pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto:
Na terça-feira, dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio realizou uma primeira audiência para analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado, em greve desde o dia 7 de junho. Todas as partes foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. Com isso, uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda, no dia 4 de julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto Coelho Filho, convocou em caráter de urgência os secretários de Planejamento e Educação.
No Tribunal, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de greve do funcionário público e da falta de reajuste anual por parte do governo. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada na audiência - esta uma consequencia direta dos poucos atrativos para o exercício da profissão em nosso estado, que, mesmo sendo o segundo mais rico do país, tem um dos pisos salariais mais baixos para o professor, além de péssimos índices nas avaliações federais.
Já no dia 22 de junho, ocorreu uma audiência com o governo, que contou com a presença dos secretários de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Resende e de Educação, Wilson Risolia. Na reunião, o governo se comprometeu a apresentar uma resposta até o dia 15 de julho às principais reivindicações salariais da categoria.
Michelin doa R$ 200 mil reais a Sérgio Cabral
Michelin doa R$ 200 mil reais a Sérgio Cabral, e dois meses depois ganha 1 bilhão
Vejam a "coincidência", o peemedebista Sérgio Cabral foi o ÚNICO, eu disse o ÚNICO a receber doação eleitoral da empresa Michelin no valor de R$ 200 mil reais, em setembro do ano passado, dois meses depois Cabral deu um 1 bilhão para a empresa em forma de insenção fiscal.Por que a Michelin, uma grande emepresa, só doou dinheiro para o peemedebista Sérgio Cabral ?
Por que dois meses depois Sérgio Cabral deu 1 bilhão a Michelin ?
Com certeza, não há nada de "errado", tudo não passa de uma "coincidência", ou então de "perseguição política".
Fala sério, isso é uma PORRADA na cara do povo, para não dizer outra coisa.
Cade a PORRA do Ministério Público e os Deputados Estaduais ?
http://ricardo-gama.blogspot.com/
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2906201113.htm
Greves de professores se alastram no país
Por Altamiro Borges
Sem maior repercussão nas telinhas da televisão, professores de vários estados estão em greve ou se preparam para paralisar as suas atividades. O motivo da revolta generalizada é simples: governos estaduais não cumprem a lei do piso salarial do magistério, que fixa que o professor com nível médio deve receber R$ 1.187 para jornada de 40 horas semanais. Além disso, as condições de trabalho são as mais degradantes, com jornadas extenuantes e o aumento da onda de violência nas escolas públicas.
Segundo o balanço nacional, as paralisações incluem os trabalhadores na educação pública estadual do Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. No Maranhão e Espírito Santo, os professores estão em “estado de greve”. Já os docentes do Amazonas e de Goiás não descartam a possibilidade de paralisação. No caso do Sergipe e do Piauí, as greves foram suspensas após a retomada das negociações com os governos estaduais.
Trabalho precário e arrochado
A situação do magistério na maioria dos estados é deplorável. No Mato Grosso, cerca de 50% dos docentes da rede estadual, que tem 36.548 profissionais em 715 escolas, são vítimas de contratos temporários. Os professores entraram em greve em 6 de junho e o governo, mesmo reconhecendo a defasagem no piso da categoria de 5,07%, só aceitou corrigir a distorção em setembro.
Já em Minas Gerais, a greve iniciada em 8 de junho esbarra na intransigência do governo tucano, que insiste em manter o sistema de “subsídios” na remuneração, que gera graves distorções salariais. No Rio Grande do Norte, governado pelos demos, o salário dos professores com nível médio é de R$ 664,33. A greve foi deflagrada em 2 de maio, numa das mais longas da categoria.
Desrespeito ao piso do magistério
No Rio de Janeiro, os professores e funcionários administrativos da rede estadual entraram em greve no dia 7 de junho com três reivindicações: aumento salarial de 26%, percentual que corresponde ao crescimento de arrecadação do estado nos últimos três anos; incorporação de gratificações ainda este ano; e regulamentação do plano de carreira dos funcionários administrativos.
Em Santa Catarina, a paralisação teve início em 18 de maio. O salário-base no estado é de R$ 609,46 e muitos professores foram admitidos em caráter temporário. No Amapá, o governador João Capiberibe reconheceu a justeza da greve, mas argumentou que “assumimos o estado cheio de dívidas, e o governo não pode se comprometer com algo que no momento não pode cumprir. Um dos pontos fortes dessa gestão é a valorização do servidor e isso passa pelo pagamento do piso também”.
http://altamiroborges.blogspot.com/
Sem maior repercussão nas telinhas da televisão, professores de vários estados estão em greve ou se preparam para paralisar as suas atividades. O motivo da revolta generalizada é simples: governos estaduais não cumprem a lei do piso salarial do magistério, que fixa que o professor com nível médio deve receber R$ 1.187 para jornada de 40 horas semanais. Além disso, as condições de trabalho são as mais degradantes, com jornadas extenuantes e o aumento da onda de violência nas escolas públicas.
Segundo o balanço nacional, as paralisações incluem os trabalhadores na educação pública estadual do Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. No Maranhão e Espírito Santo, os professores estão em “estado de greve”. Já os docentes do Amazonas e de Goiás não descartam a possibilidade de paralisação. No caso do Sergipe e do Piauí, as greves foram suspensas após a retomada das negociações com os governos estaduais.
Trabalho precário e arrochado
A situação do magistério na maioria dos estados é deplorável. No Mato Grosso, cerca de 50% dos docentes da rede estadual, que tem 36.548 profissionais em 715 escolas, são vítimas de contratos temporários. Os professores entraram em greve em 6 de junho e o governo, mesmo reconhecendo a defasagem no piso da categoria de 5,07%, só aceitou corrigir a distorção em setembro.
Já em Minas Gerais, a greve iniciada em 8 de junho esbarra na intransigência do governo tucano, que insiste em manter o sistema de “subsídios” na remuneração, que gera graves distorções salariais. No Rio Grande do Norte, governado pelos demos, o salário dos professores com nível médio é de R$ 664,33. A greve foi deflagrada em 2 de maio, numa das mais longas da categoria.
Desrespeito ao piso do magistério
No Rio de Janeiro, os professores e funcionários administrativos da rede estadual entraram em greve no dia 7 de junho com três reivindicações: aumento salarial de 26%, percentual que corresponde ao crescimento de arrecadação do estado nos últimos três anos; incorporação de gratificações ainda este ano; e regulamentação do plano de carreira dos funcionários administrativos.
Em Santa Catarina, a paralisação teve início em 18 de maio. O salário-base no estado é de R$ 609,46 e muitos professores foram admitidos em caráter temporário. No Amapá, o governador João Capiberibe reconheceu a justeza da greve, mas argumentou que “assumimos o estado cheio de dívidas, e o governo não pode se comprometer com algo que no momento não pode cumprir. Um dos pontos fortes dessa gestão é a valorização do servidor e isso passa pelo pagamento do piso também”.
http://altamiroborges.blogspot.com/
A GREVE CONTINUA!!!
A assembléia dos professores da rede estadual decidiu pela permanência da categoria em greve até que o governador e o secretário atendam as reivindicações da categoria!
A GREVE continua, Cabral a CULPA é sua!!!
Basta! eu quero paz...Bosta! eu quero GREVE!!!
Hoje é dia de Assembléia da rede estadual de ensino, vamos votar pela continuidade da greve, pelo boicote ao Saerjinho e ao plano de metas do governo! A GREVE CONTINUA, CABRAL A CULPA É SUA!
A cidade mais "rica" está cheia de porcos!
29/06/2011 13h43 - Atualizado em 29/06/2011 13h43
Veterinários e laçadores tentam capturar porcos em ruas de Niterói
Animais atravessam as vias, trazendo riscos de acidentes de trânsito.
Em poucos mais de um mês, a prefeitura prendeu 147 porcos.
Cerca de 25 homens, entre veterinários e laçadores tentam capturar 30 porcos pelas ruas de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta quarta-feira (29). Devido à operação, agentes da Guarda Municipal interditaram alguns trechos das vias do bairro.Os animais estão espalhados por toda parte. Além de revirarem o lixo e trazerem riscos à saúde dos moradores, os porcos atravessam as ruas, levando riscos de acidentes de trânsito para os motoristas. Os agentes que participam da operação usaram cordas e redes para capturar os porcos.
Os moradores reclamam que os animais saem em bandos e espalham muita sujeira por onde passam. “Os moradores colocam o lixo certinho, mas eles [porcos] acabam rasgando os sacos", disse um morador da região.
Leia o texto na íntegra: g1.globo.com
Comentário: Se Niterói que é a 3ª cidade do Brasil em qualidade de vida e em educação, que concentra o maior número de pessoas na classe A, está desse jeito (cheia de porcos!) imaginem as outras!
Professores fazem passeata no centro do Rio
Manifestantes devem caminhar até a Alerj
Professores da rede estadual iniciaram passeata na tarde desta terça-feira (28) no centro do Rio de Janeiro. Às 14h15, eles ocupavam duas faixas da avenida Rio Branco e deixavam o trânsito congestionado no local.
Agentes da Guarda Municipal e da CET-Rio foram ao local para acompanhar a manifestação, que deve se estender até a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Os professores pedem um reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, já que no projeto inicial os benefícios seriam incluídos aos poucos até o ano de 2015, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo.
A negociação sobre as reivindicações não evoluiu na última semana. Os professores grevistas se reuniram com o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy, na última quarta-feira (22) para tratar das exigências da classe ao governo.
Segundo um dos coordenadores da greve, Sérgio Paulo Aurnheimer, a reunião não ajudou, pois o governo estadual deu um prazo até 15 de julho para responder o que poderá ser feito.
O secretário alegou que o "Estado precisa fechar o balanço das arrecadações do governo neste primeiro semestre para poder saber se atenderá ou não aos pedidos dos professores e funcionários das escolas estaduais".
R7.com
Professores da rede estadual iniciaram passeata na tarde desta terça-feira (28) no centro do Rio de Janeiro. Às 14h15, eles ocupavam duas faixas da avenida Rio Branco e deixavam o trânsito congestionado no local.
Agentes da Guarda Municipal e da CET-Rio foram ao local para acompanhar a manifestação, que deve se estender até a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Os professores pedem um reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, já que no projeto inicial os benefícios seriam incluídos aos poucos até o ano de 2015, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo.
A negociação sobre as reivindicações não evoluiu na última semana. Os professores grevistas se reuniram com o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy, na última quarta-feira (22) para tratar das exigências da classe ao governo.
Segundo um dos coordenadores da greve, Sérgio Paulo Aurnheimer, a reunião não ajudou, pois o governo estadual deu um prazo até 15 de julho para responder o que poderá ser feito.
O secretário alegou que o "Estado precisa fechar o balanço das arrecadações do governo neste primeiro semestre para poder saber se atenderá ou não aos pedidos dos professores e funcionários das escolas estaduais".
R7.com
Assembléia da rede estadual hoje
Os profissionais da rede estadual estão convocados pelo Sepe para a assembléia geral da categoria, que será realizada hoje (dia 29/6), a partir das 14h, no Clube Municipal (Rua Haddock Lobo 359 - Tijuca). Na assembléia, os profissionais vão discutir os rumos da greve da categoria que completa 22 dias nesta quarta-feira.
Novas versões para velhas trapaças
Mais uma vez o que me surpreende é o Globo denunciando Sérgio Cabral.
O que será que houve, o FIM da blindagem ?
Segura Sérgio Cabral que o buraco é fundo, e o sol vai nascer quadrado.
O que será que houve, o FIM da blindagem ?
Segura Sérgio Cabral que o buraco é fundo, e o sol vai nascer quadrado.
Reprodução do jornal O Globo de hoje, clique nas imagens para AMPLIAR
http://ricardo-gama.blogspot.com/
DIGA NÃO AO PLANO DE METAS!
Vamos boicotar a avaliação do Saerjinho nas escolas! Fora Risolia, fora Cabral!!!
http://www.youtube.com/watch?v=CxwPTybD3-4&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=CxwPTybD3-4&feature=player_embedded
TJ discute liminar do Sepe contra o corte do ponto
Nesta terça-feira, dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio realizou uma primeira audiência para analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado, em greve desde o dia 7 de junho. Todas as partes foram convocadas para a audiência, mas os secretários de governo não compareceram. Apenas a Procuradoria do Estado compareceu. Com isso, uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda, no dia 4 de julho. Para esta nova audiência, o juiz titular da 3ª Vara, Plínio Pinto Coelho, convocou em caráter de urgência os secretários de Planejamento e Educação.
Na audiência, o Sepe defendeu o pedido de liminar em cima do direito de greve do funcionário público. O sindicato falou também das más condições de trabalho e dos baixos salários da rede estadual, que levaram os profissionais de educação à greve; a falta de professores na rede também foi destacada na audiência.
Comentário: A justiça estadual atuou favorecendo o governo (que novidade,né?!) adiando a decisão do mérito da greve para o dia 4 de julho, vai ser o nosso "Independence Day", uma pena que nós professores não tenhamos Will Smith e o presidente dos EUA ao nosso lado nessa batalha! Vamos continuar lutando, nada de desânimo, nunca foi tão importante nossa união e mobilização! Se o governo só tem resposta dia 15 de julho, até lá estaremos em GREVE! FORA CABRAL!!!
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Cabral chama sócio de Eike para acertar os ponteiros
O governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, que reassumiu hoje o cargo, convocou, esta tarde, Flávio Gordilho para uma reunião em seu gabinete.
Flávio vem a ser executivo e sócio minoritário do empresário Eike Batista.
Um dos objetivos da reunião: formatar um discurso único que sirva a Cabral e a Eike para justificar o uso por Cabral do jatinho do empresário - e outros favores prestados mutuamente.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/06/27/cabral-chama-socio-de-eike-para-acertar-os-ponteiros-387380.asp
Flávio vem a ser executivo e sócio minoritário do empresário Eike Batista.
Um dos objetivos da reunião: formatar um discurso único que sirva a Cabral e a Eike para justificar o uso por Cabral do jatinho do empresário - e outros favores prestados mutuamente.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/06/27/cabral-chama-socio-de-eike-para-acertar-os-ponteiros-387380.asp
Com proposta do governo só em 15 de julho, professores do Rio mantêm greve
O governo do Rio de Janeiro se comprometeu a apresentar respostas até 15 de julho sobre as reivindicações salariais dos professores da rede estadual de educação, que estão em greve há três semanas. Com isso, a paralisação deve continuar.
Os professores e funcionários farão passeata a partir do meio-dia desta terça-feira (28), da Igreja da Candelária até o Fórum, na capital fluminense, para acompanhar a audiência na 3ª Vara da Fazenda Pública do estado, que analisará pedido de liminar contra o corte do ponto da categoria, de forma que os professores não sejam punidos ou tenham descontados os dias parados.
A categoria pede reajuste emergencial de 26% e reivindica a incorporação imediata das gratificações e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Atualmente, os professores recebem gratificação anual – até 2015 – pelo programa Nova Escola. Antes do programa, foram 12 anos consecutivos sem aumento salarial. O piso da categoria é de R$ 610.
A promessa de proposta foi apresentada pelo governo do Rio na última quarta-feira (22), em audiência que teve a presença de representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e dos secretários de Planejamento, Sérgio Ruy Resende, e Educação, Wilson Risolia, além de parlamentares.
Na audiência, ficou estabelecido que os professores estaduais que participam do sistema de Gratificação por Lotação Prioritária (GLP) – que realizam hora extra em unidades escolares de difícil acesso – devem receber o benefício junto com o salário do mês de junho. Segundo o Sepe, estarão incluídos os profissionais que cumprem 40 horas semanais.
A rede estadual do Rio de Janeiro conta com 1.652 escolas, 51 mil professores, 80 mil funcionários e 1,2 milhão de alunos.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/06/governo-do-rio-respondera-ate-o-dia-15-de-julho-as-reivindicacoes-salariais-dos-professoresHumanos devem encontrar alienígenas dentro de 20 anos
Moscou (Rússia) - Um importante astrônomo russo afirmou nesta segunda-feira que a humanidade deverá encontrar civilizações alienígenas dentro dos próximos 20 anos. Segundo o pesquisador, que discursou durante um fórum internacional, 10% dos planetas que orbitam em torno de sóis na galáxia se aqssemlham à Terra e se for encontrado água neles, a chance de haver vida sobre muito.
"A criação da vida é tão inevitável quanto a formação dos átomos. A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la em até 20 anos", disse o cientista Andrei Finkelstein, que é diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências.
Ainda de acordo com o pesquisador, os alienígenas poderiam ter estrutura física semelhante aos humanos, como dois braços, duas pernas e uma cabeça. A diferença ficaria nas cores de pele. Finkelstein é responsável por uma pesquisa quemonitora e difunde sinais de rádio no espaço em busca de sinais de vida em outros planetas.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/humanos_devem_encontrar_alienigenas_dentro_de_20_anos_diz_pesquisador_173867.html
"A criação da vida é tão inevitável quanto a formação dos átomos. A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la em até 20 anos", disse o cientista Andrei Finkelstein, que é diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências.
Ainda de acordo com o pesquisador, os alienígenas poderiam ter estrutura física semelhante aos humanos, como dois braços, duas pernas e uma cabeça. A diferença ficaria nas cores de pele. Finkelstein é responsável por uma pesquisa quemonitora e difunde sinais de rádio no espaço em busca de sinais de vida em outros planetas.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/humanos_devem_encontrar_alienigenas_dentro_de_20_anos_diz_pesquisador_173867.html
Tabela periódica ganha dois novos elementos
A tabela periódica, tão temida pelos estudantes de química, ganhou mais dois elementos. Eles foram reconhecidos pelos números atômicos 114 e 116 e foram batizados provisoriamente, enquanto não ganham nome, de "ununquadium" e "ununhexium".
Os dois novos elementos são os metais mais pesados da tabela e foram criados em laboratório após a colisão de dois átomos, produzida por um acelerador. De vida curta, eles até agora só existiram por 1 segundo na natureza.
A inclusão dos novos membros foi aprovada na quarta-feira pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac).
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/tabela_periodica_ganha_dois_novos_elementos_170135.html
Os dois novos elementos são os metais mais pesados da tabela e foram criados em laboratório após a colisão de dois átomos, produzida por um acelerador. De vida curta, eles até agora só existiram por 1 segundo na natureza.
A inclusão dos novos membros foi aprovada na quarta-feira pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac).
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/tabela_periodica_ganha_dois_novos_elementos_170135.html
Escândalo! Governo estadual diz que não tem dinheiro...
Pode até parecer piada, se a situação dos profissionais de educação e demais servidores estaduais não fosse tão grave ao ponto dos primeiros estarem há mais de vinte dias em greve e os segundos enfrentarem uma das maiores repressões contra sua mobilização por um salário digno que já se teve notícia. Mas A Folha de São Paulo Online publicou uma matéria sobre as renúncias fiscais promovidas pelo governo Cabral entre 2007 e 2010 e apurou que o estado do Rio de Janeiro deixou de recolher R$ 50 bilhões em impostos de diferentes tipos de empresas, como boates, motéis, mercearias, padarias, postos de gasolina e cabeleireiros. O total da renúncia, segundo a reportagem cresceu 72% em 2010, em relação a 2007 e o total de R$ 50 bilhões já são mais do que a metade do valor da receita tributário do Estado, que foi de R$ 97 bilhões no mesmo período.
Enquanto o governador e seus secretários da área econômica afirmam que não tem dinheiro para reajustar salários da educação, em greve desde o dia 7 de junho por reajuste salarial e melhore condições de trabalho, a reportagem da Folha Online mostra que uma das empresas que se beneficiaram com a “ajuda” do governo do estado foi a Werner Coiffeur, um salão de beleza que cuida dos cabelos da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, e do governador, que deixou de recolher cerca de R$ 336 mil aos cofres do Estado.
Para efetuar tais renúncias, o governador atual tomou por base uma lei criada pelo ex-governador Marcello Alencar para incentivar produtores de cosméticos. Cabral resolveu ampliar os benefícios para os varejistas que encomendam produtos capilares e estão incluídos no Simples da Receita Federal.
Mas o escândalo não para por aí, entre as outras empresas beneficiadas se encontram duas termas localizadas na zona sul do Rio de Janeiro: Solarium e Monte Carlo, que tiveram isenções de R$ 316 mil e R$ 109 mil, respectivamente, com base num decreto voltado a estabelecimentos de alimentação como lanchonetes, restaurantes, casas de chá e até danceterias.
Enquanto o governador e seus secretários da área econômica afirmam que não tem dinheiro para reajustar salários da educação, em greve desde o dia 7 de junho por reajuste salarial e melhore condições de trabalho, a reportagem da Folha Online mostra que uma das empresas que se beneficiaram com a “ajuda” do governo do estado foi a Werner Coiffeur, um salão de beleza que cuida dos cabelos da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, e do governador, que deixou de recolher cerca de R$ 336 mil aos cofres do Estado.
Para efetuar tais renúncias, o governador atual tomou por base uma lei criada pelo ex-governador Marcello Alencar para incentivar produtores de cosméticos. Cabral resolveu ampliar os benefícios para os varejistas que encomendam produtos capilares e estão incluídos no Simples da Receita Federal.
Mas o escândalo não para por aí, entre as outras empresas beneficiadas se encontram duas termas localizadas na zona sul do Rio de Janeiro: Solarium e Monte Carlo, que tiveram isenções de R$ 316 mil e R$ 109 mil, respectivamente, com base num decreto voltado a estabelecimentos de alimentação como lanchonetes, restaurantes, casas de chá e até danceterias.
Leia a reportagem:
domingo, 26 de junho de 2011
Obra de estrada dá prejuízo milionário para o estado
Segundo relatório do Tribunal de Contas da União, perda pode ser de R$ 100,8 milhões
Rio - Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que as obras no Arco Metropolitano, no trecho da BR-493 — entre o entroncamento da BR-040, BR-116 e BR-101 (Porto de Sepetiba) — , podem gerar aos cofres públicos do estado prejuízo de R$ 100, 8 milhões. Foram encontrados indícios de superfaturamento de 41,3% no valor da areia. E acréscimos de 4.018% na contratação de serviço de geogrelha de poliéster e de 703% na indenização de jazidas.As obras estão orçadas em R$ 965 milhões, mas o estado prevê gastar R$ 1,1 bilhão, segundo a Secretaria Estadual de Obras. Entre as empresas que participam do trabalho está a Delta Construções — do empresário Fernando Cavendish —, que desde 2007 acumula R$ 1 bilhão em contratos com o governo.
A proximidade entre ele e o governador Sérgio Cabral veio à tona dia 17, com a queda na Bahia do helicóptero que levava amigos e a nora de Cabral de Porto Seguro para o Jacumã Ocean Resort, em Trancoso. O governador e o grupo participariam da festa de aniversário de Cavendish.
A Delta é responsável pelo lote 4 do Arco Metropolitano. É nele que o relatório 014.919/210-9 do TCU, na página 21, aponta ter ocorrido o maior acréscimo em serviços de terraplanagem: 87%.
O relatório cita ainda, na página 1, que, “em junho de 2010, quando foram realizados os trabalhos de fiscalização, a obra tinha apenas 6,3% dos serviços executados”.
O documento do TCU sugere a paralisação na execução da obra, considerando que foram detectados “sobrepreço decorrente de jogo de planilha (esquema para a inclusão de aditivos na obra); sobrepreço decorrente de preços excessivos frente ao mercado; critério de medição inadequado ou incompatível com objeto real pretendido”.
Leia na íntegra: http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/6/obra_de_estrada_da_prejuizo_milionario_para_o_estado_173606.html
sábado, 25 de junho de 2011
As consequências da nossa greve
Quero me dirigir aqui especialmente aos colegas em greve, mas também aos que ainda não aderiram, e que estão fazendo falta para que possamos apressar as nossas conquistas.
Quanto maior a adesão à greve, maiores as possibilidades de obtermos a vitória total sobre o governo. Disso os colegas que ainda estão em sala de aula precisam saber. Quanto mais insistirem em não aderir à paralisação, mais tempo deve durar este movimento, pois o impasse fica estabelecido, com o governo contando com este apoio auxiliar dos colegas que estão em sala de aula.
Por mais justas que sejam as razões individuais de cada colega, há momentos na nossa vida em que os interesses maiores de classe - que acabam também beneficiando a cada um particularmente - devem falar mais alto. Este é um desses momentos. O futuro da categoria, nosso piso, nossa carreira, nossa vida profissional, enfim, estão em jogo. Nada justifica, portanto, a omissão. Toda a categoria, em consonância com a decisão tomada democraticamente em três assembleias, deve cruzar os braços e manter a greve por tempo indeterminado para exigir que o governo nos atenda, pague o reajuste de 26% e atenda as demais reivindicações dos educadores.
Mas, se muita gente gosta de comentar sobre as consequências na vida pessoal de quem faz greve, com o possível corte de ponto, quero falar também sobre as consequências da greve para o governo, que não sairá imune caso sejamos coerentes e levemos essa greve até as últimas consequências.
Primeiramente, quem tem que garantir os 200 dias letivos para os alunos não é o professor, mas o governo do estado. Caso não o faça estará cometendo crime grave, descumprindo um dos mais importantes mandamentos constitucionais. Por isso, essa ameaça de cortar o ponto dos professores deve ser analisada por nós - e principalmente pelo governo - com o devido cuidado e respeito à comunidade escolar.
Caso o governo corte o ponto dos grevistas sem antes negociar conosco, não temos nenhuma obrigação de repor as aulas que foram cortadas pelo governo. Lembremos que estamos em uma greve legítima e legal, assegurada pela Constituição. E ainda por cima lutando pelo cumprimento de uma lei federal, que o governo estadual descumpre.
Logo, ao cortar o ponto dos grevistas, o governo deve arcar com as consequências deste ato. Somos 73 mil professores na ativa. Se ficarmos 30, 40 ou 90 dias em greve, onde o governo vai arranjar tantos profissionais habilitados para cumprirem a reposição destes dias nos finais de semana e feriados? E com que qualidade de ensino isso ocorrerá, caso o governo lance mão de leigos para cumprir as tarefas que nós cumprimos com brilhantismo?
Nem os educadores, nem a comunidade, e muito menos os órgãos como o Ministério Público podem aceitar uma coisa dessas. Portanto, colegas, se batermos o pé, mantendo a greve fortalecida e crescente, o governo ficará cada vez mais sem mecanismos para nos intimidar.
Além disso, o governo precisa obrigatoriamente investir no mínimo 60% dos recursos do FUNDEB com os salários dos profissionais do magistério na ativa. Caso corte um ou dois meses de salários dos grevistas, como vai justificar se ao final do ano as contas não fecharem por não ter investido os recursos do FUNDEB corretamente? É outro pepino nas mãos do governo, e se há uma coisa que dá cassação de mandato por improbidade administrativa são esses recursos do FUNDEB. O governo teria que depositar esse dinheiro na nossa conta, mesmo se estivéssemos em greve, até o dia 31 de dezembro de 2011.
Claro que o governo tem seus instrumentos de pressão. Um deles, talvez o principal, é o corte de ponto, que tem efeito imediato. Dado ao grau de miserabilidade da categoria, que não consegue sobreviver sem o salário do mês sequer para bancar o básico (arroz, feijão, óleo, pão e leite), é preciso pensar em mecanismos para socializar essa realidade com a população em geral.
Uma das alternativas seria montar barracas na Praça XV, em frente às emissoras de rádio e TVs e também no Palácio do governo, na Alerj e em frente ao TJRJ. Nessas barracas, caso haja o corte dos salários, faríamos o pedido de doações à comunidade, afim de montarmos cestas básicas para os colegas mais necessitados, exibindo ao mesmo tempo os contracheques de 2011, que é o nosso verdadeiro salário, enquanto o governo não paga o que pedimos. Grandes cartazes devem ser afixados ao lado dessas barracas, mostrando a realidade dos educadores, comparativamente com a realidade salarial dos desembargadores, dos deputados, do governador, dos secretários de Educação e da Seplag, etc.
Este ato autoritário e ditatorial e burocrático do governo pode se converter num ato político, a mostrar a natureza cínica de um governo que constrói, viadutos, estádios de futebol, mas corta o ponto dos educadores em greve e se recusa a pagar um salário digno de acordo com nossa formação, pagando o PIOR salário do Brasil.
Um outro instrumento do governo é mandar (mandar, este é o termo) que seus desembargadores - aqueles que se submetem a tal pressão - declarem a ilegalidade da nossa greve, contrariando o que diz a Lei Federal. Neste caso, devemos resistir. Acampar em frente ao TJRJ e exigir dos senhores desembargadores respeito à Lei e à sociedade mineira e brasileira. É mais outro ato do governo que se converteria em ato político contra o governo e contra a Justiça, caso esta envereda por este caminho de subserviência ao poder Executivo.
Finalmente, não podemos descartar a possibilidade de acamparmos também em frente às principais emissoras de rádios e TVs do Rio. Devemos lembrar aos proprietários dessas emissoras - e à alguns jornalistas de aluguel - que elas são concessão pública e que têm obrigação de prestar serviços à comunidade, e não apenas bajular os governantes de plantão, como vêm fazendo vergonhosamente em troca de 30 dinheiros. O silêncio cúmplice dessas emissoras é uma das responsáveis pela trágica situação vivida na Educação, e também pela violência social que eles adoram noticiar de forma sensacionalista, e pela desigualdade social existente.
Uma outra importante frente de batalha deve se dar na Alerj. Devemos insistir para que as comissões de Educação e a de Direitos Humanos realizem audiências públicas, com microfone aberto para a base da categoria e convocação das principais autoridades do governo mineiro. Exigir que os debates sejam transmitidos pela TV Alerj, além da divulgação que faríamos pela Internet.
Para todas essas mobilizações seria muito importante convidar os estudantes e pais de alunos para resistirem juntos conosco. É uma luta comum, de salvação da carreira dos educadores e da própria Educação pública de qualidade para todos.
Por isso, colegas de luta, caso o governo continue com sua costumeira intransigência, arrogância e distanciamento, devemos enfrentá-lo com coragem e ousadia, mas acima de tudo com união entre os colegas da Educação. Divididos seremos facilmente derrotados. Unidos, temos chances reais de arrancar os nossos direitos, na luta e na lei. Principalmente na luta, na greve, já que este governo não conhece outra forma de diálogo que não seja esta, a da luta aberta e destemida travada pelos valentes colegas educadores.
Um forte abraço a todos e força na luta!
Adaptado do http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/
Quanto maior a adesão à greve, maiores as possibilidades de obtermos a vitória total sobre o governo. Disso os colegas que ainda estão em sala de aula precisam saber. Quanto mais insistirem em não aderir à paralisação, mais tempo deve durar este movimento, pois o impasse fica estabelecido, com o governo contando com este apoio auxiliar dos colegas que estão em sala de aula.
Por mais justas que sejam as razões individuais de cada colega, há momentos na nossa vida em que os interesses maiores de classe - que acabam também beneficiando a cada um particularmente - devem falar mais alto. Este é um desses momentos. O futuro da categoria, nosso piso, nossa carreira, nossa vida profissional, enfim, estão em jogo. Nada justifica, portanto, a omissão. Toda a categoria, em consonância com a decisão tomada democraticamente em três assembleias, deve cruzar os braços e manter a greve por tempo indeterminado para exigir que o governo nos atenda, pague o reajuste de 26% e atenda as demais reivindicações dos educadores.
Mas, se muita gente gosta de comentar sobre as consequências na vida pessoal de quem faz greve, com o possível corte de ponto, quero falar também sobre as consequências da greve para o governo, que não sairá imune caso sejamos coerentes e levemos essa greve até as últimas consequências.
Primeiramente, quem tem que garantir os 200 dias letivos para os alunos não é o professor, mas o governo do estado. Caso não o faça estará cometendo crime grave, descumprindo um dos mais importantes mandamentos constitucionais. Por isso, essa ameaça de cortar o ponto dos professores deve ser analisada por nós - e principalmente pelo governo - com o devido cuidado e respeito à comunidade escolar.
Caso o governo corte o ponto dos grevistas sem antes negociar conosco, não temos nenhuma obrigação de repor as aulas que foram cortadas pelo governo. Lembremos que estamos em uma greve legítima e legal, assegurada pela Constituição. E ainda por cima lutando pelo cumprimento de uma lei federal, que o governo estadual descumpre.
Logo, ao cortar o ponto dos grevistas, o governo deve arcar com as consequências deste ato. Somos 73 mil professores na ativa. Se ficarmos 30, 40 ou 90 dias em greve, onde o governo vai arranjar tantos profissionais habilitados para cumprirem a reposição destes dias nos finais de semana e feriados? E com que qualidade de ensino isso ocorrerá, caso o governo lance mão de leigos para cumprir as tarefas que nós cumprimos com brilhantismo?
Nem os educadores, nem a comunidade, e muito menos os órgãos como o Ministério Público podem aceitar uma coisa dessas. Portanto, colegas, se batermos o pé, mantendo a greve fortalecida e crescente, o governo ficará cada vez mais sem mecanismos para nos intimidar.
Além disso, o governo precisa obrigatoriamente investir no mínimo 60% dos recursos do FUNDEB com os salários dos profissionais do magistério na ativa. Caso corte um ou dois meses de salários dos grevistas, como vai justificar se ao final do ano as contas não fecharem por não ter investido os recursos do FUNDEB corretamente? É outro pepino nas mãos do governo, e se há uma coisa que dá cassação de mandato por improbidade administrativa são esses recursos do FUNDEB. O governo teria que depositar esse dinheiro na nossa conta, mesmo se estivéssemos em greve, até o dia 31 de dezembro de 2011.
Claro que o governo tem seus instrumentos de pressão. Um deles, talvez o principal, é o corte de ponto, que tem efeito imediato. Dado ao grau de miserabilidade da categoria, que não consegue sobreviver sem o salário do mês sequer para bancar o básico (arroz, feijão, óleo, pão e leite), é preciso pensar em mecanismos para socializar essa realidade com a população em geral.
Uma das alternativas seria montar barracas na Praça XV, em frente às emissoras de rádio e TVs e também no Palácio do governo, na Alerj e em frente ao TJRJ. Nessas barracas, caso haja o corte dos salários, faríamos o pedido de doações à comunidade, afim de montarmos cestas básicas para os colegas mais necessitados, exibindo ao mesmo tempo os contracheques de 2011, que é o nosso verdadeiro salário, enquanto o governo não paga o que pedimos. Grandes cartazes devem ser afixados ao lado dessas barracas, mostrando a realidade dos educadores, comparativamente com a realidade salarial dos desembargadores, dos deputados, do governador, dos secretários de Educação e da Seplag, etc.
Este ato autoritário e ditatorial e burocrático do governo pode se converter num ato político, a mostrar a natureza cínica de um governo que constrói, viadutos, estádios de futebol, mas corta o ponto dos educadores em greve e se recusa a pagar um salário digno de acordo com nossa formação, pagando o PIOR salário do Brasil.
Um outro instrumento do governo é mandar (mandar, este é o termo) que seus desembargadores - aqueles que se submetem a tal pressão - declarem a ilegalidade da nossa greve, contrariando o que diz a Lei Federal. Neste caso, devemos resistir. Acampar em frente ao TJRJ e exigir dos senhores desembargadores respeito à Lei e à sociedade mineira e brasileira. É mais outro ato do governo que se converteria em ato político contra o governo e contra a Justiça, caso esta envereda por este caminho de subserviência ao poder Executivo.
Finalmente, não podemos descartar a possibilidade de acamparmos também em frente às principais emissoras de rádios e TVs do Rio. Devemos lembrar aos proprietários dessas emissoras - e à alguns jornalistas de aluguel - que elas são concessão pública e que têm obrigação de prestar serviços à comunidade, e não apenas bajular os governantes de plantão, como vêm fazendo vergonhosamente em troca de 30 dinheiros. O silêncio cúmplice dessas emissoras é uma das responsáveis pela trágica situação vivida na Educação, e também pela violência social que eles adoram noticiar de forma sensacionalista, e pela desigualdade social existente.
Uma outra importante frente de batalha deve se dar na Alerj. Devemos insistir para que as comissões de Educação e a de Direitos Humanos realizem audiências públicas, com microfone aberto para a base da categoria e convocação das principais autoridades do governo mineiro. Exigir que os debates sejam transmitidos pela TV Alerj, além da divulgação que faríamos pela Internet.
Para todas essas mobilizações seria muito importante convidar os estudantes e pais de alunos para resistirem juntos conosco. É uma luta comum, de salvação da carreira dos educadores e da própria Educação pública de qualidade para todos.
Por isso, colegas de luta, caso o governo continue com sua costumeira intransigência, arrogância e distanciamento, devemos enfrentá-lo com coragem e ousadia, mas acima de tudo com união entre os colegas da Educação. Divididos seremos facilmente derrotados. Unidos, temos chances reais de arrancar os nossos direitos, na luta e na lei. Principalmente na luta, na greve, já que este governo não conhece outra forma de diálogo que não seja esta, a da luta aberta e destemida travada pelos valentes colegas educadores.
Um forte abraço a todos e força na luta!
Adaptado do http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/
Professores do estado promovem uma caminhada no Flamengo por melhores salários
Rio - Professores do estado promovem amanhã uma caminhada no Flamengo, com apoio dos bombeiros e servidores de outras classes do estado. A concentração será às 10h, no Castelinho.
O Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), líder do movimento, pede para que os docentes compareçam de camisa preta. A intenção é chamar a atenção da sociedade para os baixos salários.
Somente no dia 15 de julho os professores vão conhecer o que o estado poderá oferecer este ano, ante todos os pedidos da categoria. O sindicato exige reajuste salarial de 26%, descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos e antecipação das parcelas da incorporação do Nova Escola.
O Sepe vai promover uma nova assembleia na próxima terça-feira, para decidir a continuidade da greve.
O Dia
O Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), líder do movimento, pede para que os docentes compareçam de camisa preta. A intenção é chamar a atenção da sociedade para os baixos salários.
Somente no dia 15 de julho os professores vão conhecer o que o estado poderá oferecer este ano, ante todos os pedidos da categoria. O sindicato exige reajuste salarial de 26%, descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos e antecipação das parcelas da incorporação do Nova Escola.
O Sepe vai promover uma nova assembleia na próxima terça-feira, para decidir a continuidade da greve.
O Dia
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Manifesto dos educadores e defensores da causa da Educação Pública
Manifesto dos educadores e defensores da causa da Educação Pública em solidariedade à luta dos profissionais de educação do Rio de Janeiro
Após infrutíferas tentativas de negociação, que se arrastam por anos, os profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro, em concorrida Assembléia, realizada no dia 7 de junho de 2011, decidiram deflagrar greve. Atualmente, um professor graduado recebe R$ 750,00 brutos e um funcionário tem piso de 433,00. Somente em 2011, 2,4 mil professores pediram exoneração por completa falta de perspectiva de valorização profissional. A questão afeta a formação de novos professores nas universidades, pois, concretamente, muitos avaliam que a opção pela educação pública implica privações econômicas insuportáveis. As principais reivindicações da greve objetivam criar um patamar mínimo para que a escola pública estadual possa ser reconstruída: reajuste de 26%, incorporação da gratificação do “Nova Escola”, liberação de 1/3 da jornada de trabalho para preparação de aulas, atendimento a estudantes, participação em reuniões etc., eleições diretas nas escolas e melhoria da infraestrutura geral da rede.
Compreendemos que a greve não é episódica e conjuntural. Ao contrário, está inscrita em um escopo muito mais amplo: objetiva sensibilizar a sociedade brasileira para uma das mais cruciais questões políticas não resolvidas da formação social brasileira: o reduzido montante de recursos estatais para a educação pública acarretando um quadro de sucateamento da rede pública e a paulatina transferência de atribuições do Estado para o mercado, por meio de parcerias público-privadas.
Interesses particularistas de sindicatos patronais, de corporações da mídia, do agronegócio e, sobretudo, do setor financeiro arvoram-se o direito de educar a juventude brasileira. Para montar máquinas partidárias, diversos governos abrem as escolas à uma miríade de seitas religiosas retrocedendo no valor da escola laica.
Estamos cientes de que não é um exagero afirmar que o futuro da escola pública está em questão. A luta dos trabalhadores da educação do Rio de Janeiro é generosa, resgata valores fundacionais para uma sociedade democrática e, por isso, nos solidarizamos, fortemente, com a luta em curso. Os recursos existem, desde que a educação seja uma prioridade. Por isso, instamos o governador Sérgio Cabral a negociar de modo verdadeiro com o SEPE, objetivando resolver a referida agenda mínima e a restabelecer o diálogo com os educadores comprometidos com a educação pública, não mercantil, capaz de contribuir para a formação integral das crianças e dos jovens do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, 20 de junho de 2011
Para apoiar a manifestação: Petição Manifesto dos Educadores e Defensores da Causa da Educação Pública em Solidariedade a Luta dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N11624
Primeiros signatários:
Ana Maria Lana Ramos – UFF
Angela Rabello Maciel de Barros Tamberlini – UFF
Ângela Siqueira –UFF
Anita Handfas –UFRJ
Anita Leocádia Prestes –UFRJ
Marcelo Mattos Badaró – UFF
Carlos Nelson Coutinho – UFRJ
Ceci Juruá – UFRJ
Cecília Goulart- UFF
Clara de Goes - UFRJ
Cleusa Santos –UFRJ
Cristina Miranda -UFRJ
Fernando Celso Villar Marinho - UFRJ
Francisco José da Silveira Lobo Neto - Fiocruz
Gaudêncio Frigotto - UERJ
Iolanda de Oliveira – UFF
Jailson dos Santos - UFRJ
Janete Luzia Leite - UFRJ
José Henrique Sanglard - EP/UFRJ
José Luiz Antunes –UFF
José Miguel Bendrao Saldanha –UFRJ
Leandro Nogueira S. Filho – UFRJ
Lenise Lima –UFRJ
Letícia Legay – UFRJ
Lia Tiriba, UFF/ UNIRIO
Lorene Figueiredo –UFF
Luis Eduardo Acosta – UFRJ
Maria Inês Souza Bravo -UERJ
Regina H Simões Barbosa – UFRJ
Roberto Leher - UFRJ
Salatiel Menezes - UFRJ
Sara Granemann - UFRJ
Vera Maria Martins Salim – UFRJ
Virginia Fontes –UFF/ Fiocruz
Após infrutíferas tentativas de negociação, que se arrastam por anos, os profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro, em concorrida Assembléia, realizada no dia 7 de junho de 2011, decidiram deflagrar greve. Atualmente, um professor graduado recebe R$ 750,00 brutos e um funcionário tem piso de 433,00. Somente em 2011, 2,4 mil professores pediram exoneração por completa falta de perspectiva de valorização profissional. A questão afeta a formação de novos professores nas universidades, pois, concretamente, muitos avaliam que a opção pela educação pública implica privações econômicas insuportáveis. As principais reivindicações da greve objetivam criar um patamar mínimo para que a escola pública estadual possa ser reconstruída: reajuste de 26%, incorporação da gratificação do “Nova Escola”, liberação de 1/3 da jornada de trabalho para preparação de aulas, atendimento a estudantes, participação em reuniões etc., eleições diretas nas escolas e melhoria da infraestrutura geral da rede.
Compreendemos que a greve não é episódica e conjuntural. Ao contrário, está inscrita em um escopo muito mais amplo: objetiva sensibilizar a sociedade brasileira para uma das mais cruciais questões políticas não resolvidas da formação social brasileira: o reduzido montante de recursos estatais para a educação pública acarretando um quadro de sucateamento da rede pública e a paulatina transferência de atribuições do Estado para o mercado, por meio de parcerias público-privadas.
Interesses particularistas de sindicatos patronais, de corporações da mídia, do agronegócio e, sobretudo, do setor financeiro arvoram-se o direito de educar a juventude brasileira. Para montar máquinas partidárias, diversos governos abrem as escolas à uma miríade de seitas religiosas retrocedendo no valor da escola laica.
Estamos cientes de que não é um exagero afirmar que o futuro da escola pública está em questão. A luta dos trabalhadores da educação do Rio de Janeiro é generosa, resgata valores fundacionais para uma sociedade democrática e, por isso, nos solidarizamos, fortemente, com a luta em curso. Os recursos existem, desde que a educação seja uma prioridade. Por isso, instamos o governador Sérgio Cabral a negociar de modo verdadeiro com o SEPE, objetivando resolver a referida agenda mínima e a restabelecer o diálogo com os educadores comprometidos com a educação pública, não mercantil, capaz de contribuir para a formação integral das crianças e dos jovens do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, 20 de junho de 2011
Para apoiar a manifestação: Petição Manifesto dos Educadores e Defensores da Causa da Educação Pública em Solidariedade a Luta dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N11624
Primeiros signatários:
Ana Maria Lana Ramos – UFF
Angela Rabello Maciel de Barros Tamberlini – UFF
Ângela Siqueira –UFF
Anita Handfas –UFRJ
Anita Leocádia Prestes –UFRJ
Marcelo Mattos Badaró – UFF
Carlos Nelson Coutinho – UFRJ
Ceci Juruá – UFRJ
Cecília Goulart- UFF
Clara de Goes - UFRJ
Cleusa Santos –UFRJ
Cristina Miranda -UFRJ
Fernando Celso Villar Marinho - UFRJ
Francisco José da Silveira Lobo Neto - Fiocruz
Gaudêncio Frigotto - UERJ
Iolanda de Oliveira – UFF
Jailson dos Santos - UFRJ
Janete Luzia Leite - UFRJ
José Henrique Sanglard - EP/UFRJ
José Luiz Antunes –UFF
José Miguel Bendrao Saldanha –UFRJ
Leandro Nogueira S. Filho – UFRJ
Lenise Lima –UFRJ
Letícia Legay – UFRJ
Lia Tiriba, UFF/ UNIRIO
Lorene Figueiredo –UFF
Luis Eduardo Acosta – UFRJ
Maria Inês Souza Bravo -UERJ
Regina H Simões Barbosa – UFRJ
Roberto Leher - UFRJ
Salatiel Menezes - UFRJ
Sara Granemann - UFRJ
Vera Maria Martins Salim – UFRJ
Virginia Fontes –UFF/ Fiocruz
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Macaé recebe R$ 47 milhões do governo federal para VLT do RJ
O município de Macaé, na Região Norte Fluminense, será a primeira cidade do estado do Rio de Janeiro a contar com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O Ministério das Cidades liberou R$ 47 milhões para a construção, de acordo com o edital de liberação dos recursos publicado em 15 de junho no Diário Oficial da União.
O projeto foi aprovado pelo Programa Pró-Transporte do ministério. O sistema vai utilizar 25 km de malha urbana da Ferrovia Centro Atlântica e contará com 10 estações para embarque. O custo total da obra é de R$ 72 milhões, com a contrapartida de R$ 25 milhões do município.
De acordo com o projeto, o veículo é capaz de cruzar a cidade em menos de 30 minutos, partindo do Centro para os bairros de Imboassica, sul de Macaé, e Lagomar, localizado na parte norte, garantindo melhor mobilidade à cidade onde estão instaladas diversas indústrias de petróleo.
A primeira fase do projeto, 12 km na parte sul, deve ser concluída em março de 2012. A data para conclusão total da obra está prevista para julho de 2014.
“Macaé vai ganhar muito com esse meio de transporte. Hoje, trabalhadores da região são obrigados a enfrentar grandes engarrafamentos. O crescimento de Rios da Ostras, ao lado, também acabou afetando a cidade. No Centro, circulam cerca de 20 mil carros por dia”, disse o secretário de Mobilidade Urbana de Macaé, Jorjão Siqueira.
O projeto de VLT para Macaé foi apresentado ao secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, durante debate sobre projetos de transportes, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, em abril, a convite do senador Marcelo Crivella.
G1.com
O projeto foi aprovado pelo Programa Pró-Transporte do ministério. O sistema vai utilizar 25 km de malha urbana da Ferrovia Centro Atlântica e contará com 10 estações para embarque. O custo total da obra é de R$ 72 milhões, com a contrapartida de R$ 25 milhões do município.
De acordo com o projeto, o veículo é capaz de cruzar a cidade em menos de 30 minutos, partindo do Centro para os bairros de Imboassica, sul de Macaé, e Lagomar, localizado na parte norte, garantindo melhor mobilidade à cidade onde estão instaladas diversas indústrias de petróleo.
A primeira fase do projeto, 12 km na parte sul, deve ser concluída em março de 2012. A data para conclusão total da obra está prevista para julho de 2014.
“Macaé vai ganhar muito com esse meio de transporte. Hoje, trabalhadores da região são obrigados a enfrentar grandes engarrafamentos. O crescimento de Rios da Ostras, ao lado, também acabou afetando a cidade. No Centro, circulam cerca de 20 mil carros por dia”, disse o secretário de Mobilidade Urbana de Macaé, Jorjão Siqueira.
O projeto de VLT para Macaé foi apresentado ao secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima, durante debate sobre projetos de transportes, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, em abril, a convite do senador Marcelo Crivella.
G1.com
Manifestação dos professores
Hoje os professores da rede estadual fizeram panfletagem na praça Porto Rocha, convocando a população a apoiar o movimento por melhoria das condições de trabalho nas escolas estaduais.
Amanhã (sexta 24/06) é dia de novas manifestações: pela manhã passeata em conjunto com os Bombeiros, a partir das 9h; na parte da tarde panfletagem na entrada da feira forte as 14h.
Vamos todos participar e convocar os colegas que ainda estão trabalhando para aderir ao movimento grevista, quanto mais melhor!
Amanhã (sexta 24/06) é dia de novas manifestações: pela manhã passeata em conjunto com os Bombeiros, a partir das 9h; na parte da tarde panfletagem na entrada da feira forte as 14h.
Vamos todos participar e convocar os colegas que ainda estão trabalhando para aderir ao movimento grevista, quanto mais melhor!
Professores na mesa de negociação com o estado
Rio - Após pouco mais de quatro horas de debates, enfim, professores e governo do estado chegaram a um primeiro acordo que pode suspender a paralisação nas escolas, que hoje completa 17 dias. As secretarias de Planejamento e de Educação vão estudar a viabilidade financeira de três das principais reivindicações dos profissionais da rede estadual de ensino: a definição de um índice de recomposição salarial, a antecipação da gratificação do Nova Escola e o descongelamento do plano de carreiras do funcionários administrativos.
Ficou combinado que, no próximo dia 15 de julho, haverá um novo encontro para negociação. Até lá, a Secretaria de Planejamento já terá em mãos o balanço fechado da arrecadação estadual no primeiro semestre e poderá apontar para um ajuste nas contas dos professores.
Apesar do avanço, o sindicato da categoria mantém a greve, pelo menos, até a próxima terça-feira, quando o Tribunal de Justiça vai determinar se o ponto dos professores será cortado. “Os alunos é que serão penalizados, pois não faremos a reposição das aulas”, disse Vera Nepomuceno, coordenadora do Sepe.
por email, Prof. Omar
http://blogpodegiz.blogspot.com/
Ficou combinado que, no próximo dia 15 de julho, haverá um novo encontro para negociação. Até lá, a Secretaria de Planejamento já terá em mãos o balanço fechado da arrecadação estadual no primeiro semestre e poderá apontar para um ajuste nas contas dos professores.
Apesar do avanço, o sindicato da categoria mantém a greve, pelo menos, até a próxima terça-feira, quando o Tribunal de Justiça vai determinar se o ponto dos professores será cortado. “Os alunos é que serão penalizados, pois não faremos a reposição das aulas”, disse Vera Nepomuceno, coordenadora do Sepe.
por email, Prof. Omar
http://blogpodegiz.blogspot.com/
terça-feira, 21 de junho de 2011
AGENDA DE GREVE
Temos uma extensa agenda de greve até o dia 29, data de nossa próxima assembleia no Clube Municipal, às 14h(Rio). Participe:
Dia 22/06 (quarta):
- carreata com concentração na Cinelândia a partir das 14h;
- vigília em frente à Seplag, a partir das 16h, para aguardar a audiência com o secretário Sergio Ruy;
- ato show na Praça XV , a partir das 18h, a rede estadual realiza ato show com a presença da banda Farofa Carioca.
Dia 23/06 (quinta):
- Manifestação com concentração na Praça Porto Rocha a partir das 10h - Cabo Frio;
Dia 24/06 (sexta):
- Panfletagem na Praça Porto Rocha e manifestação conjunta com Bombeiros a partir das 9h - Cabo Frio;
- Panfletagem na Feira Forte a partir das 14h;
Dia 26/06 (domingo):
- Saída para manifestação no Rio de Janeiro às 6h em frente a Vilarejo - Cabo Frio;
- Educação estadual, bombeiros e diversas outras categorias de servidores fazem caminhada no Aterro do Flamengo, com concentração em frente ao Castelinho, às 10h - professores e funcionários vestirão preto;
Dia 27/06 (segunda):
- a partir das 14h, Twitaço em defesa da greve da educação estadual/RJ. Use: #SOSEDUCAÇÃO e dê sua mensagem de apoio!
Dia 28/06 (terça):
- passeata da Candelária até o Fórum, concentração às 12h
- vigília em frente ao Fórum para acompanhar a analise do pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto n 3ª Vara de Justiça de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça analisa o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto.
- Piquetes nas escolas e boicote a prova do Saerjinho;
- Assembleia, às 14h, no Clube Municipal (Rua Haddock Lobo, nº 359, Tijuca).
Professores do Estado que faltarem avaliação podem ficar sem bônus
POR ALESSANDRA HORTO
Rio - Professores da rede estadual que não fizerem a avaliação bimestral do processo de ensino e aprendizagem nas escolas — conhecida como Saerjinho —, no próximo dia 29, não terão direito a receber o bônus da Secretaria Estadual de Educação. O exame é obrigatório, mesmo que a escola ao qual o profissional está ligado alcance os resultados estipulados pelo plano de metas do governo.
Aplicar exames e lançar as notas dos seus alunos são dois exemplos de atividades obrigatórias para que professores recebam a gratificação. A exclusão dos servidores que faltarem ao Saerjinho do sistema de bonificação está em estudo após rumores de o Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio) ter aprovado, em assembleia, o boicote ao exame bimestral. O sindicato confirmou, ontem, que reprova o sistema. “Somos totalmente contra ao Saerjinho. Não podemos ser avaliados pelo quantitativo. Não conhecemos a banca, e a mesma prova não pode ser usada para avaliar as escolas da capital e do interior”, argumenta Alex Trentino, diretor do Sepe.
Segundo a Secretaria de Educação, o boicote “é um gol contra, é jogar contra os alunos e contra os próprios professores que querem melhorar a Educação no Estado do Rio”. E completou que “não fazer o Saerjinho é prejudicar o colega que quer fazer o exame”. O bônus é pago a todos os funcionários: merendeiras, porteiros, professores e diretores.
'MEDIDA AUTORITÁRIA'
Para o diretor do Sepe, Alex Trentino, a ideia de excluir do sistema de metas os docentes que faltarem à prova é mais uma medida autoritária: “O plano de metas foi lançado sem a classe ser consultada. Se os professores ficarem de fora será autoritarismo. Fizemos a primeira prova em 13 de abril, mas não concordamos com o exame”.
DESDE O INÍCIO DA GREVE
Nos bastidores, comenta-se que o governo está atento aos professores que incentivam o boicote ao Saerjinho. Segundo fonte da Coluna, faltas justificadas serão analisadas “com atenção máxima, já que a ausência do professor é lançada pela direção da escola, e o Código 61 (falta por greve) vem sendo aplicado desde o dia 7, início da paralisação da categoria”.
SE FOSSE PAGO AGORA
Segundo a área da Educação, com o primeiro Saerjinho, aplicado em 13 de abril, e os resultados já obtidos, se a secretaria fosse pagar hoje à categoria os R$ 140 milhões em bônus, todos ganhariam. Também são parte do plano de metas cumprir 100% do currículo mínimo e ter, pelo menos, 70% de frequência no período de avaliação.
GREVE CONTINUA
Professores decidiram ontem, em assembleia, continuar a greve por tempo indeterminado. Os integrantes do sindicato panfletam hoje em todo o estado e na capital. Amanhã, o Sepe faz vigília em frente à Secretaria Estadual de Planejamento, a partir das 14h, mesmo horário da reunião com o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa.
O Dia Online
Comentário: Tem alguma coisa errada...primeiro o sec. Risoles diz que apenas 2% da categoria aderiu a greve e que era uma quantidade pequena, mas agora já está preocupado com a greve atrapalhar a prova do saerjinho, tão preocupado que destila uma ameaça após outra: corte de ponto, suspensão do cartão cultura, exclusão do programa de bônus etc. Sem contar o assédio moral, como: "professores serão acompanhados de perto"; "é importante aplicar o saerjinho e lançar notas no (des)conexão para cumprir com as metas estabelecidas". Mas negociar o reajuste solicitado pela categoria ele diz que não tem condições e o gov. Sérgio do Mal só passeando de jatinho com o Eike Batista em Resort de luxo na Bahia, Ah, Fala sério!!!
Temos que boicotar o saerjinho, sim! Acabar com essa palhaçada de "plano de metas" imposição de um governo que não sabe o que fazer com as péssimas condições da educação do estado, de um governador arrogante e distante, que indica um economista para ser o secretário de educação.
Vamos acompanhar a greve e manifestações na comunidade de professores do estado do Rio no orkut: professores do estado do Rio
Aplicar exames e lançar as notas dos seus alunos são dois exemplos de atividades obrigatórias para que professores recebam a gratificação. A exclusão dos servidores que faltarem ao Saerjinho do sistema de bonificação está em estudo após rumores de o Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio) ter aprovado, em assembleia, o boicote ao exame bimestral. O sindicato confirmou, ontem, que reprova o sistema. “Somos totalmente contra ao Saerjinho. Não podemos ser avaliados pelo quantitativo. Não conhecemos a banca, e a mesma prova não pode ser usada para avaliar as escolas da capital e do interior”, argumenta Alex Trentino, diretor do Sepe.
Segundo a Secretaria de Educação, o boicote “é um gol contra, é jogar contra os alunos e contra os próprios professores que querem melhorar a Educação no Estado do Rio”. E completou que “não fazer o Saerjinho é prejudicar o colega que quer fazer o exame”. O bônus é pago a todos os funcionários: merendeiras, porteiros, professores e diretores.
'MEDIDA AUTORITÁRIA'
Para o diretor do Sepe, Alex Trentino, a ideia de excluir do sistema de metas os docentes que faltarem à prova é mais uma medida autoritária: “O plano de metas foi lançado sem a classe ser consultada. Se os professores ficarem de fora será autoritarismo. Fizemos a primeira prova em 13 de abril, mas não concordamos com o exame”.
DESDE O INÍCIO DA GREVE
Nos bastidores, comenta-se que o governo está atento aos professores que incentivam o boicote ao Saerjinho. Segundo fonte da Coluna, faltas justificadas serão analisadas “com atenção máxima, já que a ausência do professor é lançada pela direção da escola, e o Código 61 (falta por greve) vem sendo aplicado desde o dia 7, início da paralisação da categoria”.
SE FOSSE PAGO AGORA
Segundo a área da Educação, com o primeiro Saerjinho, aplicado em 13 de abril, e os resultados já obtidos, se a secretaria fosse pagar hoje à categoria os R$ 140 milhões em bônus, todos ganhariam. Também são parte do plano de metas cumprir 100% do currículo mínimo e ter, pelo menos, 70% de frequência no período de avaliação.
GREVE CONTINUA
Professores decidiram ontem, em assembleia, continuar a greve por tempo indeterminado. Os integrantes do sindicato panfletam hoje em todo o estado e na capital. Amanhã, o Sepe faz vigília em frente à Secretaria Estadual de Planejamento, a partir das 14h, mesmo horário da reunião com o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa.
O Dia Online
Comentário: Tem alguma coisa errada...primeiro o sec. Risoles diz que apenas 2% da categoria aderiu a greve e que era uma quantidade pequena, mas agora já está preocupado com a greve atrapalhar a prova do saerjinho, tão preocupado que destila uma ameaça após outra: corte de ponto, suspensão do cartão cultura, exclusão do programa de bônus etc. Sem contar o assédio moral, como: "professores serão acompanhados de perto"; "é importante aplicar o saerjinho e lançar notas no (des)conexão para cumprir com as metas estabelecidas". Mas negociar o reajuste solicitado pela categoria ele diz que não tem condições e o gov. Sérgio do Mal só passeando de jatinho com o Eike Batista em Resort de luxo na Bahia, Ah, Fala sério!!!
Temos que boicotar o saerjinho, sim! Acabar com essa palhaçada de "plano de metas" imposição de um governo que não sabe o que fazer com as péssimas condições da educação do estado, de um governador arrogante e distante, que indica um economista para ser o secretário de educação.
Vamos acompanhar a greve e manifestações na comunidade de professores do estado do Rio no orkut: professores do estado do Rio
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