quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Faltam 6 milhões de professores para universalizar educação

Estimativa da ONU é a de que, se não forem contratados, países não atinjam meta de dar ensino básico a todas as crianças até 2015.

 A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que são necessários 6,1 milhões de professores em todo o mundo para que o acordo de universalização da educação básica até 2015 seja cumprido. A meta de garantir que todas as crianças do mundo concluam o ensino básico até essa data faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso assinado por 191 países em 2000.

O alerta foi feito nesta quarta-feira, em que se comemora o Dia Internacional do Professor. Segundo a organização, do total, 2 milhões de professores precisam ser formados e contratados. Os outros 4,1 milhões de profissionais são necessários para substituir professores aposentados, doentes ou que trocarão de carreira até lá.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) diz que metade dos docentes precisam atuar na África Subsaariana. Os Estados Árabes necessitam de 243 mil profissionais, outros 292 mil devem trabalhar no sul e oeste da Ásia e a Europa Ocidental e América do Norte, precisam de mais 155 mil professores.

A Europa Central e a Oriental, a Ásia Central e a Ocidental, a América Latina e o Caribe, juntos, somam 11% da escassez global. “Se quisermos dar oportunidades iguais para nossos filhos e filhas, devemos criar políticas que estimulem homens e mulheres à profissão de docente”, afirmou a Diretora-Geral da Unesco, Irina Bokova.

O tema do Dia Internacional do Professor em 2011 é “Professores para a Igualdade entre Gêneros”. A Unesco está promovendo fóruns e divulgação de estudos sobre o tema em homenagem à data.

 iG

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