Os integrantes do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro
(CEE/RJ) aprovaram o Programa Nova EJA, iniciativa de caráter
experimental que propõe um rearranjo na grade curricular dos cursos de
Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o ensino médio no estado do Rio
de Janeiro na forma presencial. A decisão foi tomada na sessão plenária
realizada na última terça, dia 21.
Sob o comando de Nival Nunes, presidente interino do colegiado, os educadores analisaram o parecer elaborado por Paulo Alcantara Gomes, presidente da Câmara Conjunta de Educação Profissional e Ensino Superior. Havia urgência na análise da matéria, já que, em função da falta de quórum, há dois meses o colegiado não analisava processos. Paulo Alcantara explicou que a medida da Secretaria Estadual de Educação (SEE) tem como foco pessoas com idade a partir de 21 anos, embora a legislação preveja que jovens com mais de 18 anos já possam ingressar na EJA. O novo modelo traz adaptações à realidade dos estudantes.
Para explicar as inovações, o relator do parecer pediu a colaboração de Carlos Bielschowsky, presidente do Cederj, instituição que colabora com a SEE no programa. O projeto diminui a carga diária de aulas, que, em vez de serem oferecidas em três semestres, das 18h às 22h40, ocorrerão em quatro semestres, das 19h às 22h10. “O novo projeto inova ao propor um horário compatível com a realidade dos alunos. Eles dificilmente conseguem chegar aos colégios às 18 horas, por conta dos deslocamentos, do trânsito, nem tão pouco permanecem até as 22h40, por conta da segurança. O aumento em um semestre da duração do curso representará aumento de carga horária, uma vez que eles conseguiram efetivamente assistir a todas as aulas entre 19h e 22h10”, falou Bielschowsky.
O Cederj participa do programa produzindo material didático específico para a EJA do ensino médio, produzindo material para os professores em diversas mídias e oferecendo um curso de especialização semipresencial para os docentes do programa. “Os professores do programa farão o nosso curso de especialização em EJA, trazendo as discussões de sua prática diária com os alunos. Acompanharemos, passo a passo, a aplicação das metodologias, numa parceria com a Secretaria de Educação”, disse o presidente do Cederj.
Após a fala de Bielschowsky, Malvina Tuttman e Magno de Aguiar Maranhão fizeram sugestões para aprimorar a proposta, estabelecendo prazo de cinco anos para o caráter experimental do projeto e acrescentando um histórico de demandas pedagógicas que levaram a SEE a propor esse novo modelo, que incorpora elementos do Programa Projovem Urbano, adotado com êxito em estados como Paraná, Acre e Rio Grande do Norte.
Sob o comando de Nival Nunes, presidente interino do colegiado, os educadores analisaram o parecer elaborado por Paulo Alcantara Gomes, presidente da Câmara Conjunta de Educação Profissional e Ensino Superior. Havia urgência na análise da matéria, já que, em função da falta de quórum, há dois meses o colegiado não analisava processos. Paulo Alcantara explicou que a medida da Secretaria Estadual de Educação (SEE) tem como foco pessoas com idade a partir de 21 anos, embora a legislação preveja que jovens com mais de 18 anos já possam ingressar na EJA. O novo modelo traz adaptações à realidade dos estudantes.
Para explicar as inovações, o relator do parecer pediu a colaboração de Carlos Bielschowsky, presidente do Cederj, instituição que colabora com a SEE no programa. O projeto diminui a carga diária de aulas, que, em vez de serem oferecidas em três semestres, das 18h às 22h40, ocorrerão em quatro semestres, das 19h às 22h10. “O novo projeto inova ao propor um horário compatível com a realidade dos alunos. Eles dificilmente conseguem chegar aos colégios às 18 horas, por conta dos deslocamentos, do trânsito, nem tão pouco permanecem até as 22h40, por conta da segurança. O aumento em um semestre da duração do curso representará aumento de carga horária, uma vez que eles conseguiram efetivamente assistir a todas as aulas entre 19h e 22h10”, falou Bielschowsky.
O Cederj participa do programa produzindo material didático específico para a EJA do ensino médio, produzindo material para os professores em diversas mídias e oferecendo um curso de especialização semipresencial para os docentes do programa. “Os professores do programa farão o nosso curso de especialização em EJA, trazendo as discussões de sua prática diária com os alunos. Acompanharemos, passo a passo, a aplicação das metodologias, numa parceria com a Secretaria de Educação”, disse o presidente do Cederj.
Após a fala de Bielschowsky, Malvina Tuttman e Magno de Aguiar Maranhão fizeram sugestões para aprimorar a proposta, estabelecendo prazo de cinco anos para o caráter experimental do projeto e acrescentando um histórico de demandas pedagógicas que levaram a SEE a propor esse novo modelo, que incorpora elementos do Programa Projovem Urbano, adotado com êxito em estados como Paraná, Acre e Rio Grande do Norte.
FD
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