quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Existem 17 bilhões de "Terras" na Via Láctea!

Dois estudos independentes chegaram à conclusão que pelo menos uma a cada seis estrelas da galáxia têm planetas do mesmo tamanho que o nosso

Os astrônomos que estão procurando por novos lares para a humanidade já têm mais lugares para pesquisar. Uma nova estimativa divulgada nesta segunda-feira (7) sugere que a Via Láctea tem pelo menos 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra -- mais de dois para cada habitante do planeta. Isto não quer dizer que todos sejam habitáveis, mas já é um ponto de partida para a busca de planetas parecidos com o nosso.

Os cientistas ainda não encontraram um planeta gêmeo da Terra - que seja tanto do tamanho certo, mas que esteja na chamada zona habitável, que ganhou o apelido de "Cachinhos de Ouro": onde não seja nem tão quente, nem tão frio, a ponto de existir água em estado líquido. 

Mas dois grupos independentes chegaram à nova estimativa, baseada em uma nova análise de dados da sonda Kepler da Nasa, lançada em 2009 com a missão de rastrear novas Terras, descobrindo novos planetas quando eles passam na frente de suas estrelas.

Imagem obtida pelo telescópio VISTA mostra parte central da Via Láctea

Uma equipe, liderada por François Fressin, do Centro Harvard-Smithsonian Center para Astrofísica, calculou que pelo menos uma a cada seis estrelas da galáxia têm um planeta do tamanho da Terra em órbita. Outro grupo, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade do Havaí, usou outro método e também determinou que 17% das estrelas da galáxia têm sistemas com planetas entre uma e duas vezes o diâmetro da Terra.

Os resultados foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Astrônomica Americana, em Long Beach, na Califórnia. Os resultados foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Astrônomica Americana, em Long Beach, na Califórnia. No evento, também foram anunciados novos números da missão Kepler: o total de candidatos a planeta já encontrados já chega a 2740 corpos celestes -- quatro deles estariam na zona habitável, mas mais estudos ainda são necessários.

iG

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