quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Após reunião na Alerj, projeto de reajuste a professores terá emendas

Professores da rede estadual decidiram manter greve nesta quarta-feira (3).
Eles fizeram uma passeata e se concentraram em frente à Alerj.

Após passeata e um ato no Centro do Rio, a comissão do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) foi recebida por deputados e pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, na tarde desta quarta-feira (3). A reunião resultou em um avanço para a categoria. Segundo o Sepe, o presidente da casa autorizou o acrécimo de emendas no projeto de lei que a Secretaria de Educação enviou à Alerj na segunda-feira (1º), no qual propôs um aumento de 3,5% para os professores.
Ainda de acordo com o Sepe, dessa forma, na quinta-feira (4) as duas mensagens enviadas pela secretaria entrarão em votação, como já agendado, mas em seguida sairão de pauta para receber emendas. Os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro, parados há 58 dias, decidiram manter a greve da categoria após assembleia realizada nesta quarta-feira (3) na Fundição Progresso, no Centro do Rio.
"Amanhã vamos visitar os gabinetes de cada deputado, para apresentar as nossas propostas", disse o coordenador-geral do Sepe, Danilo Serafim.
Mais cedo, os profissionais da rede estadual de educação fizeram uma passeata e se concentraram em frente à Alerj, onde já se encontrava um grupo de bombeiros que também protestava por reajuste salarial. Nesta quarta-feira, faz dois meses da invasão ao quartel central em protesto por melhores salários.
Alguns professores estavam vestidos simbolizando a morte e encenaram um campo de morte. Uma grande faixa foi estendida na escadaria da Alerj, onde estava escrito SOS Educação. Um grupo de professores segue acampado na Rua da Ajuda, no Centro da Cidade.
Na segunda-feira (1º) o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, havia informado o reajuste de 3,5% a partir de setembro - valor distante dos 26% que a classe reivindicava. Ele informou também que a partir de segunda-feira quem permanecer em greve será descontado no salário.

G1.com

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