Um protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, terminou em tumulto na noite desta quinta-feira. Segundo testemunhas, um grupo de baderneiros se infiltrou na passeata, que runia cerca de 500 pessoas, e atirou pedras e rojões contra a polícia, que reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
Inicialmente, o grupo de 500 pessoas havia chegado ao local, por volta das 18h, para fazer uma manifestação pacífica, convocada por meio de redes sociais. Pouco mais de uma hora depois, começou uma confusão generalizada com cerca de cem manifestantes, que teriam vindo do protesto no Centro do Rio (assista, abaixo, ao vídeo da manifestação no Centro).
Rio, Rio Branco, 11/07/13, Manifestantes x Polícia ao som do hino nacional
Eles atiraram rojões e pedras contra os PMs, que reagiram, iniciando o confronto. O grupo se dispersou, mas uma hora depois, voltou ao local, iniciando uma nova confusão.
Eles atiraram rojões e pedras contra os PMs, que reagiram, iniciando o confronto. O grupo se dispersou, mas uma hora depois, voltou ao local, iniciando uma nova confusão.
Pelo menos uma pessoa ficou ferida. Uma médica da clínica Pinheiro Machado, em frente ao Palácio, fez o atendimento ao ferido.
— Ele está no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), mas passa bem. Na hora da confusão, precisamos mudar de quarto os pacientes de duas enfermarias, por causa do cheiro forte de gás lacrimogêneo. Isso é muito grave. Mas a culpa não é apenas da polícia. Os manifestantes também deveriam ter a consciência de que há um hospital aqui — disse a médica, que preferiu não se identificar.
De acordo com a Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, que teve representantes acompanhando as manifestações na cidade, um ônibus saiu de Laranjeiras com 22 pessoas detidas, que foram levadas para a 9ª DP (Catete). De lá, a maioria foi liberada, mas oito continuaram presas e foram encaminhadas para a Central de Flagrantes na 12ª DP (Copacabana). Ainda segunda a OAB, no Centro da Cidade cerca de 40 pessoas foram detidas e levadas para a 5ª DP (Mem de Sá), mas somente oito delas continuam presas.
Extra
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