A ordem do Palácio Guanabara já foi dada ao comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro: agir implacavelmente e impedir qualquer reunião de policiais militares, e se for preciso, prender líderes administrativamente. O medo de Cabral é de que o movimento de policiais militares que aos poucos está se espalhando pelo Brasil chegue ao Rio de Janeiro. No final do ano passado teve greve no Maranhão, e agora na virada do ano foram os policiais militares do Ceará que cruzaram os braços.
Vejam vocês que um PM do Ceará ganha agora o piso de R$ 2.634, mais do dobro do que recebe um policial militar do Rio de Janeiro, que recebe R$ 1.277. No ano passado todos acompanharam o movimento corajoso dos bombeiros. Cabral enrolou a corporação, não cumpriu nada do que prometeu e os bombeiros estão se reorganizando para voltar para as ruas em fevereiro quando acaba o recesso na ALERJ e no Congresso Nacional. Vai recomeçar a luta pela PEC 300 e no meio disso, cresce dentro da PM o desejo de enfrentar Cabral e ir para rua lutar pelos seus direitos. A PM do Rio de Janeiro tem hoje o pior salário do Brasil. Depois não adianta Cabral e Pezão falarem em “urucubaca’.
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