quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

China anuncia que irá enviar um astronauta à Lua



A China continua a avançar em seus esforços para se tornar em uma das nações mais famosas do mundo na exploração espacial.

O governo chinês anunciou oficialmente a sua intenção de enviar uma nave tripulada à Lua. De acordo com o anúncio, uma missão lunar tripulada seria apenas uma etapa no meio de três para o plano de desenvolvimento de pesquisas no espaço profundo. As outras duas etapas envolvem satélites que serão colocados em órbita na Terra e na Lua.

As autoridades chinesas ainda não anunciaram um cronograma rígido para colocar um astronauta em nosso satélite natural, mas o jornal The Guardian relatou que essa missão poderia acontecer apenas no ano de 2025. E, embora a perspectiva de enviar um ser humano para explorar o cosmos seja bastante emocionante e nos cause empolgação, existem especulações sobre o que ocorrerá com o futuro das pesquisas americanas, lideradas pela NASA.

O ex-administrador da NASA, Michael Griffin, declarou várias vezes sobre a falta de zelo do governo americano em relação às pessoas da China. Discursando ao Senado em 2007, Griffin disse que temia que a China poderia deixar os EUA para trás, ultrapassando o país nas novas tecnologias espaciais.

Em declaração, Griffin comentou: “Na minha opinião, a China entende o que é preciso para tornar-se uma grande potência...Eles são um concorrente muito preocupado sobre o futuro da nação, e possuem tudo para ser o novo líder mundial. Quando os chineses chegarem à Lua, certamente as outras nações irão ver a China com olhos de líder”.

“Assumindo que os chineses são sérios e focados, e que a história recente de ir à Lua é verdadeira, acredito que o impacto provocado quando isso ocorrer poderia ser uma espécie de ‘game-over’”, declarou Pounds Ken, um dos principais pesquisadores na Leicester University do Reino Unido.

Outros especialistas duvidam que os EUA perderiam prestígio. Alguns comentam que isso seria algo motivador, estimulando os americanos a correrem atrás do “prejuízo”.


Jornal da Ciência

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