segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cabral, o idiota

Cabral não faz apenas cara de idiota, ele é um idiota
O idiota tem todo o direito de o ser, só não pode querer que todo mundo o acompanhe na sua escolha. Às vezes fico achando que Cabral pensa que idiotizou a mídia brasileira e a população do estado.

É bom algum assessor cuidadoso lembrar ao governador que mesmo a blindagem mais eficiente não acontece 24 horas por dia, ano após ano. E mesmo a proteção mais eficaz um dia falha, que o diga o ex-primeiro Ytzhak Rabin, que com toda proteção da eficiente polícia secreta israelense, Mossad, acabou esfaqueado quando saía de uma reunião. 

Cabral abusa da opinião pública, afronta a inteligência e dá um tapa na cara da imprensa, por se julgar acima do bem e do mal. Vai a Paris como um cidadão comum vai ao banco somente para conferir o saldo da conta e volta pra casa. Se ele não fosse governador até teria o direito, mas como homem público deve explicações. Suas viagens já fizeram várias vítimas, mas daqui a pouco podem assassinar a sua já combalida trajetória política. Aliás, a primeira vítima das viagens de Cabral foi a liberdade de imprensa. O jornalista Dácio Malta foi demitido de O Dia por noticiar na coluna que tinha no jornal uma viagem de Cabral e sua esposa, com seu secretário e braço-direito Régis Fichtner e esposa, em avião fretado com destino ao paraíso dos milionários no Caribe, a ilha de Saint Barth. Isso logo no primeiro ano do seu governo, após carnaval. 

Acho que Cabral ficou assim depois que a mídia ficou silenciosa e parou de perguntar onde arrumou dinheiro para comprar uma mansão paradisíaca em Mangaratiba. Todo mundo achou conveniente acreditar na historinha que ele inventou para justificar os rendimentos extras. Como presidente da ALERJ prestava assessoria à empresa de comunicação do jornalista Rogério Monteiro. Grande jornalista Sérgio Cabral Filho! Ele costuma dizer que costura suas alianças por cima das redações, com os donos de jornais. Pode ser, a ditadura também fazia assim. Mas devia pegar uns conselhos com seu pai, que como bom sambista sabe que um dia a casa cai. Imaginem vocês que o nosso governador-turista nesses cinco anos à frente do cargo disse coisas que estariam no rol das pérolas da política brasileira, não fosse a proteção que lhe é dada pelos meios de comunicação. Vamos relembrar algumas delas. 

Do nazista Adolf Cabral Hitler: “As mulheres grávidas das favelas são fábricas de fazer marginais. Deveriam fazer aborto” 

Do presidente João Cabral Figueiredo: “Esses médicos são uns vagabundos. Não gostam de trabalhar” 

Do general Newton Cabral Cruz: “Esses bombeiros são uns vândalos, Estão todos presos” 

De Eremildo Cabral, o idiota, personagem de Elio Gaspari: “O desmoronamento podia ter tido dimensões mais graves se tivesse ocorrido no horário comercial” 

Do legendário personagem infantil Pinóquio Cabral: “Sinceramente, estou arrependido de ter viajado nos aviões de empresários que prestam serviços ao Estado. Não farei mais isso. Prometo e editarei um Código de Ética sendo o primeiro a dar o exemplo” 

De Paulo Cabral Maluf: “Não acho nada demais minha esposa ter como clientes empresas que são concessionárias de serviços públicos, como Metrô e a Supervia. Todos escolheram o escritório de Adriana não porque ela minha mulher, mas porque é a melhor advogada do Brasil” 

Essas são só algumas de suas muitas idiotices, alguns dos seus pequenos e grandes crimes que a imprensa simplesmente ignora por conveniência. Até quando o acordo com o “andar de cima” vai durar, só o tempo dirá. 

Em tempo: Reproduzo abaixo, o artigo de hoje, do jornalista Ricardo Noblat, onde ele dá um conselho a Cabral, que sabemos que ele não poderá atender, afinal, quem deve teme. E Cabral tem muito a esconder. 


Garotinho

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