segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Chuva danifica 29 museus em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo

A chuva que castiga a região Sudeste ameaça pelo menos 29 museus. 
Goteiras e infiltrações são os problemas mais comuns. Mas desabamentos de muros e deslizamentos de encostas também põem em risco acervos e imóveis --alguns construídos há mais de dois séculos. É o que mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Em Minas, até o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, está ameaçado por estar em área de risco de deslizamento. O edifício do século 18 abriga obras de Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outros prédios mineiros também correm perigo, como os dos Museus Regional de Caeté, também do século 18, e do Diamante, em Diamantina. Nos dois casos, muros já desabaram e há infiltrações no telhado e no piso.

Infiltrações também foram encontradas nos Museus do Ouro, em Sabará, Casa dos Ottoni, no Serro, e Arquidiocesano de Mariana. Em Belo Horizonte, a chuva causou danos ao Museu de Arte da Pampulha, parte do conjunto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer, e ao Museu de Artes e Ofícios.
No Rio, temporais ameaçam prédios históricos, como o Museu Imperial, onde dom Pedro 2º passava o verão, e o Palácio Rio Negro, que funcionou como residência de verão dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Ambos são em Petrópolis e têm problemas com infiltrações, assim como os Museus de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, Casa da Hera, em Vassouras, e da República e Villa-Lobos, na capital fluminense.

UOL

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