Uma nova reconstrução fornece pistas aos cientistas sobre como a Lua se formou. |
Acredita-se
que nosso satélite natural é resultado de uma colisão que ocorreu há
4,5 bilhões de anos entre a Terra e um objeto cósmico do tamanho de
Marte, conhecido como Theia, em uma velocidade de 40 mil km/h.
No entanto, nas últimas décadas, os astrônomos dizem que grandes
problemas surgem quando esta teoria é observada em simulações, chamando
as dúvidas de “paradoxo lunar”. A Lua parece ser feita de um material
que não seria esperado se a teoria da colisão estiver correta.
No entanto, existem semelhanças notáveis entre os materiais encontrados
na Terra e na Lua. Na verdade, os elementos encontrados na Lua mostram
propriedades isotópicas idênticas aos encontrados em nosso planeta.
É extremamente improvável que o objeto chamado Theia e a Terra tivessem
composições idênticas, o que torna a questão um pouco “estranha”.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Berna, Suíça, fez avanços
significativos na história da formação lunar, sugerindo respostas
eficazes para as dúvidas.
“Nosso modelo considera os parâmetros de novos impactos que nunca foram testados antes”, disse o principal autor da pesquisa, Andreas Reufer, em entrevista ao britânico DailyMail.
“Além
das implicações do sistema Terra-Lua em si, se a velocidade do impacto
for considerada como maior do que a atual teoria, isso abre novas
possibilidades para a origem da Lua”, salientou.
Embora os modelos propostos não representem uma combinação perfeita
para responder as limitações do modelo de colisão, os pesquisadores
acham que estão próximos de desvendar por completo o mistério sobre os
verdadeiros mecanismos que formou a Lua.
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