segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nasa vive pior momento de sua história


A exploração do universo por meio de sondas e robôs não vai parar com o fim dos ônibus espaciais. O problema é a exploração espacial humana. Há um clima de incerteza nunca antes percebido na Nasa. Falta um grande objetivo capaz de inspirar os engenheiros da agência para o desenvolvimento da próxima geração de transporte espacial de seres humanos. Até agora, as propostas das empresas privadas e da própria Nasa giram basicamente em torno das cápsulas, sistema utilizado pelo homem há 50 anos. A Nasa está andando para trás. É o que pensa Anthony England, ex-astronauta e professor de engenharia da Universidade de Michigan. O engenheiro entrou para a Nasa em 1967. Aos 29 anos, trabalhou na missão Apollo 16 (o quinto pouso na Lua) a partir do centro de comando terrestre, passando instruções para os astronautas no satélite natural. Além disso, voou no ônibus espacial Challenger em 1985 como especialista senior.
England teve o privilégio de acompanhar o nascimento e o fim de um dos programas mais ousados e bem sucedidos da história espacial mundial - o Apollo, que levou o homem à Lua - e fez parte do nascimento de uma nova era de transporte tripulado ao espaço, os ônibus espaciais. England deixou a agência em 1988. Com o pouso final do Atlantis, nesta quinta-feira, vai demorar alguns anos até que uma nave americana tripulada entre na órbita da Terra. Até lá, os americanos terão de engolir seco e fazer algo que não estão acostumados: depender exclusivamente dos russos para chegar à Estação Espacial Internacional. Apesar de estar em uma posição frágil, a Nasa afirma que está tudo bem e que o momento vivido é parecido com o fim do programa Apollo. Mas não é bem assim. Com discurso alarmado, mas ainda assim otimista, England explica ao site de VEJA por que o fim dos ônibus espaciais representa a maior crise vivida pela Nasa desde sua criação - e conta como ela pode dar a volta por cima.
Leia a entrevista completa: Veja

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