sexta-feira, 29 de julho de 2011

CAMARADAS professores não se deixem intimidar!

   O DESESPERO do sec. General Risoles chegou ao nível mais alto neste momento. Não tendo conseguido intimidar os professores com nenhuma de suas "medidas", nem apresentado nenhuma contra-proposta para a greve dos professores, a mais nova tentativa de desarticular o movimento grevista é usar o "plano de reposição de aulas". 
Recebi a ligação do DIRETOR da minha escola hoje perguntando se eu voltaria às aulas no dia primeiro de Agosto, pois a secretaria tem um plano de reposição e ele precisa saber quantos professores continuarão em greve depois do recomeço das aulas. Respondi o que me foi orientado pelo SEPE: Cara, vou repor as aulas, sim, mas só depois do fim da greve! Pelo menos até o dia 3 de Agosto, quando ocorrerá a assembleia dos professores decidindo pela continuidade ou não da greve, eu continuo em greve. Depois disso vai depender do que for resolvido em assembleia e principalmente do que o governo tem para nos oferecer!
É mais uma "tática de guerrilha" do secretário General Wilson "meu livro de cabeceira é A Arte da Guerra " Risolia, numa tentativa clara de intimidação dos profissionais em greve e assédio moral aos professores, com ameaça de substituição desses professores por "contratos de emergência". Diga-se de passagem, ato totalmente ilegal, já que a greve é um direito assegurado na constituição!
Tudo isso sob a justificativa de não "prejudicar" os alunos com a falta de aulas. Mas quem prejudica os alunos, não são os professores em greve, mas sim o governo Cabral, que se recusa a negociar!
Vejam bem, se até hoje tem turma sem professor de química(e outras disciplinas tbm), pois eu não tive horário para pegar as turmas de GLP, vocês acham mesmo que o Risoles, vai tirar 2100(ou mais!) professores contratados do bolso para nos substituir??? Fala sério, camaradas!!! Não é hora de desespero da nossa parte, o desespero é da parte DELES, que se recusam a negociar e estão vendo o movimento cada dia mais forte, com a possibilidade de "melar" o ano letivo por não cumprimento dos 200 dias estabelecidos na LDB.
E agora, o que faremos? Simples, continuamos em greve, participando das panfletagens, manifestações e assembleias até que o Cabral desça do pedestal da arrogância e resolva atender as nossas MUITO JUSTAS reivindicações.
Grande abraço, A LUTA CONTINUA!
Doc

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