terça-feira, 12 de julho de 2011

professores grevistas X secretário de educação


A reunião entre professores e profissionais de educação do Estado com o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, terminou sem nenhuma negociação. Após cerca de duas horas e meia, ficou resolvido que um novo encontro acontecerá na próxima quinta-feira (14). 
Os professores, que invadiram o prédio da Secretaria Estadual de Educação na tarde dessa terça-feira (12), ainda não decidirão se vão acampar em frente ao prédio. A decisão vai ser tomada em uma assembleia ainda nesta noite.
De acordo com a professora de Biologia Nadja Barbosa os representantes que estavam reunidos dentro do gabinete repassavam as informações para o restante da categoria através de mensagens de texto.
- O secretario até agora não propôs absolutamente nada. Ele tem todas as informações e números, mas está enrolando a gente. Vamos ficar aqui até que saia alguma coisa.
Manifestações

Antes de ocuparem a secretaria, o grupo se reuniu nas escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio) e depois partiu em direção ao prédio onde funciona a secretaria, na rua da Ajuda.
Policiais militares do Batalhão de Choque chegaram a lançar spray de pimenta contra os manifestantes, que, mesmo assim, conseguiram entrar.
Coordenadores do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) foram recebidos inicialmente pelo subsecretário da pasta e, horas depois, pelo titular da pasta. Os demais professores se concentravam na rua, em frente à sede, durante a tarde.
Os profissionais reivindicam um reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo. Com essa reivindicação, de acordo com o Sepe, o piso salarial inicial de um professor deixaria de ser R$ 766 e passaria a R$ 1.080.
O Sepe conseguiu na Justiça uma liminar no último dia 7 que impede que o governo estadual desconte os dias não trabalhados nos salários dos profissionais de educação, que estão em greve desde o início de junho. A decisão pede também que o dinheiro, que eventualmente tenha sido descontado, seja devolvido.
R7.com

 

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