sexta-feira, 29 de julho de 2011

Química deve precisar de 300 mil profissionais até 2020

Variedade dos campos de atuação é um dos atrativos da área.

Para seguir carreira na profissão que comemora em 2011 seu ano internacional, o primeiro passo é ter afinidade com as disciplinas das ciências exatas. A graduação tem uma base forte de cálculo, o que, segundo Karina, dá segurança ao profissional para atuar com química analítica, fundamental nos laboratórios.
O amplo leque de atuação é um dos atrativos da profissão. O estudante formado em química pode trabalhar em indústrias dos ramos de petroquímica, plástico, borracha, tinta, de alimentação, cosmético, defensivo agrícola, têxtil, cerâmica, cimento, entre outros.
"Com o crescimento das indústrias e das pesquisas, as opções são cada vez maiores. O químico é analítico e se destaca na parte do laboratório", afirma a química Denize Duarte Pereira.
Um estudo feito pela Associação Brasileira de Química (Abiquim) mostra que até 2020 a indústria vai precisar de 200 mil a 300 mil profissionais formados em química, seja em nível técnico, superior ou pós-graduação.
Para se ter uma ideia da demanda, hoje no estado de São Paulo existem 80 mil químicos com formação superior.
“Eu diria para o estudantes que o mercado de trabalho em química é atraente, remunera muito bem e trata-se de uma ciência fantástica. Esta indústria vai ser a mais brilhante da década", afirma Fernando Figueiredo, presidente executivo da Abiquim.
Para atuar, o aluno pode tanto ingressar em curso de nível técnico, como de ensino superior. A vantagem do segundo é que oferece formação completa e amplia as oportunidades no mercado de trabalho. No ensino técnico, o estudante tem informação menos aprofundada e conceitos mais elementares para atuar na operação dos processos industriais.
"Este profissional [de ensino técnico] não pode assumir algumas responsabilidades, como elaboração de laudos de análises. Pode trabalhar como apoio às atividades de desenvolvimento e pesquisa", diz Wagner Contrera Lopes, gerente de fiscalização do Conselho Regional de Química da 4ª Região.
Diferente do engenheiro químico, o químico atua nas análises e desenvolvimento de pesquisa. Quase sempre está na bancada, com avental, protegido por óculos e acompanhado por tubos de ensaio, líquidos coloridos e microcóspios. O profissional formado em engenharia química gerencia processos industriais e atuar na parte de operações e plantas industriais.
Leia na íntegra: G1.com

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