quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estado pede suspensão do movimento grevista

Governo está disposto a apresentar política de
recuperação salarial para os profissionais da educação


O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) informou que o líder do governo na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado André Correa, afirmou que o Estado está disposto a apresentar uma política de recuperação salarial para os profissionais da educação para os próximos três anos, que seria independente da incorporação do Nova Escola e da Gratificação do Plano de Metas.

Porém, o governo ainda não tem condições para apresentar os índices que estariam envolvidos nesta política e solicitou a suspensão do movimento grevista.

Em audiência realizada nesta quarta-feira (6), diretores do Sepe e deputados estaduais discutiram a pauta de reivindicações da categoria em greve desde o dia 07 de junho.
Eles argumentaram que a proposta apresentada ainda é insuficiente e que a apresentação de algo mais concreto é fundamental para que os profissionais avaliem a possibilidade de suspensão da greve.
Correa disse ainda que a antecipação de uma parcela da incorporação do Nova Escola deveria ser vista como vitória do movimento.


Os grevistas reivindicam reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos; auxílio qualificação (cartão cultura) para todos, vale-transporte para os Animadores Culturais, fim da exigência do cumprimento do estágio probatório para enquadramento e adicional de mestrado/doutorado, equiparação do vencimento básico do funcionário com o salário mínimo e corte do ponto.


O deputado Correa se comprometeu a levar todos estes pontos até o governador e apresentar as respostas antes da próxima assembleia, que será na sexta-feira (8), às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte.

R7.com 

Comentário: É deputado, está disposto, mas não apresenta nada!!! E quer que os professores suspendam a greve e voltem pra sala de aula de mãos abanando e desmoralisados diante dos alunos e da sociedade, sem falar dos "colegas" fura greve que virão com aquele papo: Eu disse que a greve não ia adiantar!. Nada disso sr. deputado, queremos o atendimento das nossas MUITO JUSTAS reivindicações, o governador no alto de sua prepotência, arrogância e distanciamento dos problemas da educação tem que nos atender! A GREVE CONTINUA, CABRAL A CULPA É SUA!!! 

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