O governo estadual vem fazendo uma campanha diária na imprensa contra os professores da rede; não por coincidência, toda vez que se aproxima uma mobilização da categoria, a SEEDUC divulga este tipo de informação, buscando rebaixar e até ameaçar o profissional das escolas estaduais.
A “informação” da vez é a de que existem “15 mil professores” licenciados por problemas médicos, segundo a SEEDUC, de forma “irregular” – no ataque da Secretaria “sobra” até para os médicos que concederam as licenças, num desvario total, como se fosse possível uma conspiração de tantos médicos e professores contra o estado!
De qualquer forma, seria risível, se não fosse trágico, este ataque do governo aos profissionais da educação.
A “informação” da vez é a de que existem “15 mil professores” licenciados por problemas médicos, segundo a SEEDUC, de forma “irregular” – no ataque da Secretaria “sobra” até para os médicos que concederam as licenças, num desvario total, como se fosse possível uma conspiração de tantos médicos e professores contra o estado!
De qualquer forma, seria risível, se não fosse trágico, este ataque do governo aos profissionais da educação.
Trágico porque, nunca é demais lembrar, nossa categoria é atingida por doenças próprias, como aquelas que atingem, gravemente, a voz ou a já caracterizada síndrome de burnout, uma doença “silenciosa”, de caráter depressivo. Tais doenças tendem, obviamente, a aumentar o seu alcance e até a se tornarem verdadeiras epidemias muito por causa das péssimas condições de trabalho que o governo oferece.
Condições ruins que se tornam ainda mais gritantes, tendo em vista o salário irrisório que o governo Cabral paga.
Assim , antes de acusar os professores e médicos de mentirem, cabe ao governador Cabral e seu secretário de Educação pagarem salários dignos e oferecerem condições decentes de trabalho – salários dignos o suficiente para que o professor possa, por exemplo, se dedicar exclusivamente ao estado; cabe ao governador também cumprir a lei e implantar o 1/3 de atividades extraclasse nas escolas.
O Sepe reforça o alerta para que a categoria fique atenta a estas verdadeiras provocações que o governo estadual vem fazendo contra nossa mobilização.
Nossa luta é justa! Não à ação de Cabral no STF que pede o fim dos triênios! Por um reajuste salarial aos professores em 2012 – não ao reajuste zero! Pela regularização da profissão dos animadores culturais! Pelo enquadramento por formação dos funcionários!
Profissionais da educação do estado: o Sepe convoca você a participar da greve de advertência de 48 horas nesta segunda e terça-feiras, com assembleia no Clube Municipal, na terça (dia 19), às 10h.
SEPE
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