A partir de hoje (11), os técnicos administrativos das universidades federais
entram em greve. A paralisação nacional foi decretada pela Federação dos
Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), entidade
nacional que representa a categoria.
O comando de greve ainda não tem um balanço
sobre a adesão dos profissionais, já que o sindicato de cada instituições de
ensino precisa decidir em assembleia se adere, ou não, ao movimento.
Na Universidade de Brasília (UnB), os funcionários estão de braços cruzados
desde hoje (11). Com isso, alguns serviços prestados à comunidade, como
empréstimo de livros e uso das salas de leitura na biblioteca da instituição
estão interrompidos.
Com a decisão, os técnicos se juntam ao movimento iniciado pelos docentes das
universidades federais, que estão em greve desde 17 de maio. Enquanto
professores pararam suas atividades para pedir revisão do atual plano de
carreira, técnicos reivindicam um piso para categoria de três salários
mínimos.
No ano passado, os técnicos
das universidades federais fizeram uma greve de quatro meses, mas o governo
negou-se a negociar enquanto a categoria permanecesse parada. Os servidores
encerraram a paralisação sem que suas revindicações fossem atendidas.
Procurado, o Ministério da Educação (MEC) disse que não irá se pronunciar
sobre a paralisação.
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