terça-feira, 31 de julho de 2012

Paulo Melo espionava seus colegas deputados!!!


A situação na Assembléia Legislativa do Rio é mais grave do que podíamos imaginar. Informações que recebi há pouco dão conta que a empresa de espionagem contratada pelo deputado Paulo Melo com o dinheiro público, a Marte, colocou também escuta ambiental, inclusive com câmera de vídeo escondida no gabinete de dezenas de deputados estaduais.

A empresa é especializada nisso, espionagem e escuta ambiental. Pelo jeito o deputado Paulo Melo não confia muito nos seus colegas e pode pagar caro por isso. Aliás, há algum tempo atrás foram descobertas escutas clandestinas nos gabinetes de alguns deputados que denunciaram o caso à polícia, um dos casos relembro abaixo, o do deputado Xandrinho (PV). A situação é tão séria que pode acabar em impeachment para o deputado Paulo Melo, afinal contratar serviços de espionagem com o dinheiro público para espionar os colegas deputados é no mínimo mau-caratismo, pra não dizer outra coisa.


Eu se fosse deputado estadual contrataria alguém por minha conta para fazer uma varredura no meu gabinete, afinal a empresa contratada para esse trabalho conforme a postagem anterior, é especializada justamente em armar escutas ambientais e grampos ilegais, e foi denunciada na Justiça de São Paulo.


Garotinho

Brasil: Emergente tardio!

Emergimos em direção a um objetivo que não mais satisfaz. É como uma família plebeia que emergisse à nobreza na Rússia Czarista na véspera da revolução socialista.

O surgimento dos chamados países emergentes é um dos fenômenos da geopolítica mundial neste começo de século. Até pouco tempo, os países eram divididos em Primeiro, Segundo ou Terceiro Mundo. Depois da queda do Muro de Berlim, o conceito de Segundo Mundo ficou superado. Agora, um grupo de países passa a integrar um bloco diferente, chamado de emergentes.

Não faz parte do Primeiro Mundo, mas se diferencia dos demais países em desenvolvimento. A China, a Índia, o Brasil, a África do Sul, a Indonésia, a Coreia do Sul, o México e outros formam o grupo que se caracteriza por participações importantes tanto no comércio internacional, quanto no PIB mundial.

Fora isso, são países com baixos índices educacionais, saúde precária, concentração de renda e alto índice de corrupção. São emergentes econômicos, mas não sociais.

Pior: são emergentes tardios e chegam atrasados ao Primeiro Mundo.

A emergência desses países coincide com uma crise no propósito do mundo no qual eles emergem. Os países que lhes servem de modelo e definem o ideal buscam novos padrões para medir o desenvolvimento.

Emergimos em direção a um objetivo que não mais satisfaz. É como uma família plebeia que emergisse à nobreza na Rússia Czarista na véspera da revolução socialista.

O mundo desenvolvido tem por base quatro grandes princípios: a Democracia Política, o Crescimento Econômico, o Bem-Estar Social e a Inovação Técnica. Mas, no momento em que os novos países emergem, descobre-se que esta sinergia entrou em crise por causa de quatro novos fatores: os limites ecológicos ao crescimento, a megaconcentração de renda, uma revolução científica e o descolamento do setor financeiro em relação tanto à realidade econômica quanto às fronteiras nacionais.

Daqui em diante, os países do Primeiro Mundo, países ricos, estão sendo obrigados a fazer escolhas entre continuar o crescimento econômico em direção a uma grave crise ecológica; restringir os benefícios sociais em direção ao equilíbrio fiscal; equilibrar suas economias nacionais em um mundo integrado; ajustar seus empregos aos tempos da nova ciência e tecnologia; dominar a megaconcentração de renda sem ferir a democracia; cumprir compromissos presidenciais com uma população que vive mais anos.

O conceito de desenvolvimento e progresso que atraiu os emergentes busca alternativa.

Em todo o mundo, a medição de progresso e, portanto, padrão para definir quem emergiu ou continua para trás já não poderá ser baseada apenas no crescimento econômico. Os novos emergentes, preocupados em emergir ao mundo do PIB elevado, subestimam a preocupação com o meio ambiente e com o bem-estar de seus povos, e não fazem os investimentos necessários para o salto em direção à inovação.

Os desenvolvidos entram em uma economia baseada no conhecimento, na ciência e na tecnologia. Os emergentes copiam e quem copia já está atrasado.

O Brasil emerge a um tipo de desenvolvimento em extinção. A civilização industrial consolidada no século XX entrou em crise e se prepara para um novo padrão de progresso. Mas continuamos tão deslumbrados com a emergência ao velho que vivemos em euforia do novo obsoleto.

Isto aconteceu em outras mudanças de rumo no desenvolvimento brasileiro. O Brasil foi rico na produção de ouro e de açúcar, no momento em que a Inglaterra se industrializava.

Brasil e Portugal chegaram à riqueza do velho mundo colonial, mas ficaram para trás porque a Revolução Industrial se consolidou como a nova forma de fazer e definir riqueza. Estamos repetindo a mesma situação outra vez.

Emergimos graças à exportação de commodities que nos deixa com uma moeda forte, com um PIB elevado, mas, salvo exceções, continuamos importadores de bens de alta tecnologia.

Emergimos como país do “feito no Brasil”, no momento em que a riqueza se mede e se define pelo “criado no Brasil”; emergimos para a produção e a renda per capita, quando o mundo evolui para mais tempo livre, maior produção cultural, melhor distribuição e mais qualidade nos serviços públicos, respeitando o meio ambiente; mais atenção à saúde pública, aos idosos e às crianças; revolução no atendimento universal e no conceito de educação por toda a vida; preocupação com o bem-estar e até com a felicidade, ao invés do carcomido PIB ao qual emergimos tardiamente.

Cristovam Buarque   247

Ministra Miriam Belchior devia ter mais pudor, ao condenar o aumentos dos servidores

"Para os servidores públicos o salário tem que ser um pouquinho assim ó!"
Nossos parlamentares têm cometido muitos erros, sejam de ordem política quanto desvios de comportamento, ocasionando escândalos sem fim. No entanto, o Executivo tem pecado pelas suas contradições, ainda mais quando prega austeridade e compreensão por parte do funcionalismo público e, principalmente, dos aposentados.

Mas como levar a sério o pedido da Sra. Míriam Aparecida Belchior, ministra do Planejamento, quando critica a solicitação de reajuste dos nossos servidores, ao declarar ao jornal Bom Dia Brasil, em 19 de julho, que “enquanto em Portugal, na Espanha, na Grécia, na Europa estão reduzindo benefício, aqui no Brasil nós estamos falando de novos benefícios, aumentar salário dos servidores. Acho que tem um descompasso”.

É inaceitável esse tipo de declaração da ministra Miriam Belchior, quando se sabe que esta senhora está recebendo proventos na ordem de R$ 36.297,44 líquidos. O Portal da Transparência mostra que a ministra percebe um salário bruto de R$ 26.723,13, desconta para o Imposto de Renda na fonte a quantia de R$ 6.473,86, contribui para a Previdência Social com o valor de R$ 470,78. Recebe, portanto, um total líquido de R$ 19.818,49.

Agora o surpreendente: sobre este salário excelente, ela acrescenta o seguinte: R$ 8.232,74, advindos da BR Distribuidora, e mais R$ 8.246,71, que lhe são pagos pela Petrobras, perfazendo um total de mais R$ 16.479,45 líquidos, sem desconto algum.


Somando os dois salários da ministra, teremos a quantia de R$ 36.297,44 líquidos.

 
Definitivamente, a ministra deveria ter pudor ao se referir aos salários dos demais servidores, haja vista que seus proventos lhe garantem uma existência muito feliz e absolutamente despreocupada, diante da realidade dos milhões de brasileiros que recebem salários aviltantes em comparação ao seu, na função de ministra, e depois mais dois jetons sem desconto algum!

E viva o Brasil!

Francisco Bendl  Tribuna

domingo, 29 de julho de 2012

Mas Erenice não era “culpada”?

Observação: leia a primeira coluna de capas da Folha e depois a segunda coluna, obedecendo à ordem de datas abaixo de cada capa.
 
A mídia, no mundo inteiro, tem um poder que ninguém deveria ter nas democracias: condenar e absolver quem quiser das acusações que faz ou que, para os políticos “amigos”, tenta desfazer. Agora mesmo, o país está às portas de ver no que vai dar uma dessas feitiçarias midiáticas, a do escândalo do mensalão “do PT”.

Há mais ou menos sete anos que a opinião pública vem sendo induzida pela mídia a acreditar piamente na culpa “inquestionável” dos 38 réus no inquérito do mensalão, o qual vai a julgamento no STF a partir da semana que vem. Muita gente caiu nessa, inclusive pessoas que não são movidas pela má fé da imprensa partidarizada.
Na semana que finda, porém, ainda que a notícia tenha sido dada com extrema discrição, mais um dos integrantes de um governo petista que fora “condenado” pela mídia foi absolvido pela Justiça, gerando perplexidade naqueles que tiveram acesso à notícia mal-divulgada sobre essa absolvição.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região arquivou o processo contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra por suposto tráfico de influência, após acatar recomendação do Ministério Público Federal (MPF). A decisão foi decretada na sexta-feira passada (20) pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal.

Em 2010, no auge da campanha eleitoral em que Dilma Rousseff derrotou José Serra, Erenice – sucessora de Dilma na Casa Civil – fora acusada pela mídia de ter beneficiado parentes em contratações de serviços aéreos para os Correios, estudos para projetos de mobilidade urbana e outorgas de concessão de serviço móvel especializado.

As denúncias contra Erenice, entre outros fatores, ajudaram a levar a eleição presidencial de 2010 para o segundo turno, favorecendo José Serra, que por pouco não sofreu uma derrota ainda maior para alguém como Dilma, que, ao contrário dele, jamais disputara uma eleição na vida.

A indisposição da mídia com Erenice, em particular, fora desencadeada mais de dois anos antes, ainda em 2008, quando também sofrera outra acusação que se esboroou ao ser investigada pela Justiça e pela Polícia Federal.

Naquele início de 2008, a oposição acusara o governo Lula de montar um dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O objetivo, de acordo com a oposição, seria constrangê-la na CPI dos Cartões, criada naquele ano para investigar possíveis irregularidades no uso dos cartões corporativos do governo federal.

Não tardou para a mídia comprar a tese tucana. O suposto dossiê, de acordo com reportagem da Folha, foi montado pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, braço direito da ministra Dilma Rousseff. A oposição e aquele jornal, e posteriormente o resto da mídia, insinuaram que a hoje presidente da República tinha ordenado a Erenice a confecção do dossiê.

Ainda hoje, apesar da primeira absolvição de Erenice, a mídia e a oposição a Dilma tratam aquele caso como se tivesse dado em alguma coisa – continuam repetindo uma acusação que, após ser investigada exaustivamente, mostrou-se mentirosa.

Todavia, nada seria mais contundente e massacrante do que a denúncia eleitoreira que se daria contra Erenice na véspera do primeiro turno da eleição presidencial de 2010, sobre tráfico de influência por Erenice, a qual a Justiça acaba de rechaçar por falta de provas que a imprensa, então, dizia que abundavam.

Em 11 de setembro de 2010, a 3 semanas do primeiro turno da eleição presidencial, justamente em um momento em que as pesquisas davam conta de enorme superioridade de Dilma sobre Serra, a revista Veja acusa o filho de Erenice de fazer “tráfico de influência” usando o cargo da mãe, então ministra da Casa Civil.

A partir dali, todo o noticiário foi sendo construído de forma a garantir à sociedade que Erenice e Dilma eram culpadas das acusações sem provas que a Veja fez e que toda a grande imprensa comprou sem questionar nada. O noticiário não deixava margem para sequer cogitar que a acusação não fosse séria.

Abaixo, algumas capas da Folha – que poderiam ser da Veja, de O Globo, do Estadão etc – que acusaram Erenice de forma tão cabal que não houve outro jeito senão demiti-la, e que servem de amostra de um fato impressionante: de 11 de setembro a 3 de outubro, todo dia Folha, Estadão, Globo e (semanalmente) Veja fustigaram a campanha de Dilma com o caso Erenice até a eleição ir ao segundo turno.

Agora, leitor, dê uma olhada, abaixo, em como saiu a notícia da absolvição de Erenice nesse mesmo jornal.

Não é por outra razão que Erenice Guerra anunciou, após ser absolvida, que estuda processar por danos morais os veículos de comunicação que, segundo afirmou, “promoveram um verdadeiro linchamento público” com objetivo eleitoral.

Essa é uma causa ganha – ou deveria ser, devido ao que prova este post sobre o que fez a mídia na reta final do primeiro turno da campanha eleitoral de 2010. O que se espera, portanto, é que Erenice não esmoreça e leve esse processo até o fim, pois esse tipo de armação continua sendo praticado a cada ano eleitoral pela mídia.

Agora mesmo, isso está acontecendo no que tange ao inquérito do mensalão, que começa a ser julgado pelo STF nos próximos dias. O uso eleitoral do processo está ocorrendo tal qual ocorreu em 2010, conforme se vê acima.

Todavia, assim como em 2010 não deu certo, em 2012 isso pode se repetir. Até porque, caso o STF absolva José Dirceu – e, quando se fala no inquérito do mensalão, fala-se especificamente nele – não apenas o resultado eleitoral que a mídia tucana busca pode ser de novo frustrado, mas essa mídia pode sofrer uma desmoralização muito maior do que a de 2010.

Eduardo Guimarães   Blog da Cidadania

A questão educacional e o baixo nível da política no Brasil

Algumas coisas são inequívocas na política brasileira:

1) Os candidatos já perceberam que são os eleitores das regiões mais carentes que decidem o pleito;

2) Que estes eleitores (não por culpa deles, é claro) têm um nível de escolaridade, em grande parte, baixíssimo;

3) Que por terem um nível de escolaridade baixíssimo, certas coisas são dificílimas de entender (por exemplo: a questão das licitações, os superfaturamentos etc.);

4) Tais eleitores são mantidos numa situação de dependência e penúria tão grandes que, por mais escandalosas que sejam as obras superfaturadas, eles não querem saber. O que importa é o hospital pronto, a escola pronta. A necessidade pode falar acima da razão (e, sejamos sinceros, muitas vezes, com toda a propriedade. A questão é se colocar no lugar do outro);

5) A associação do poder público aos “neocoronéis microrregionais”(se assim posso chamar), que todos aqui sabem, subjetivamente, quem são, pois dominam bairros de subúrbio e favelas. Alguns candidatos da oposição, no Rio, não podem fazer suas campanhas em diversas regiões, sem um aparato de segurança considerável;

6) O desmantelamento do sistema educacional da cidade que já foi a caixa de ressonância crítica, politizada, intelectualizada deste país. Situação vital para deformar a mentalidade eleitoral do carioca;

7) A falta de uma política nacional séria, que contemplasse a todas as regiões do país, gerando um êxodo rural e regional, que deslocou para as principais cidades do país, nobres brasileiros, trabalhadores honrados que viam nas cidades grandes a oportunidade de realizar seus sonhos. Muitos conseguiram. Mas, muitos outros, caíram na vileza da dependência dos caciques locais, usando-os como massa de manobra para conseguir seus intentos eleitoreiros.

Enfim, não é apenas não saber votar. É o resultado de uma “engenharia” sócio-político-econômica perversa, que obedece à uma lógica de dominação, que é perfeita, pois as pessoas acham que vivem numa democracia, que estão incluídas.

Eis um dos grandes dramas do nosso tempo. Não sei se disse bobagens. Mas é isto que concluo.

Walter Martins  Tribuna

sábado, 28 de julho de 2012

Chuva de meteoros poderá ser vista neste fim de semana

Fenômeno terá seu ápice às quatro horas da manhã do domingo, quando estima-se que caiam 20 meteoros por hora

Neste fim de semana será possível observar alguns riscos no céu por conta da chuva de meteoros Delta-Aquarideos. Calcula-se que vão cair aproximadamente 20 meteoros por hora no ápice do evento, às 4h da manhã do domingo (29). O fenômeno é resultado da passagem da Terra por uma nuvem de detritos deixados por um cometa.

De acordo com o diretor do Planetário de São Paulo João Paulo Delicato, esta chuva de meteoros não será muito forte, mas mesmo assim com alguma sorte poderá ser observada no Brasil. “Serão poucos meteoros caindo, acho que vai ser difícil conseguir visualizar”, disse.

 Delicato afirma que para conseguir visualizar a chuva de meteoros a olho nu o ideal é estar em um local distante dos grandes centros urbanos, que não tenha muita luz. A partir das 21h do sábado (28) já será possível observar algum meteoros. De acordo com cálculos astronômicos, os meteoros atingirão velocidade de 41 km/h.

iG

Claudio Leitão 50: Primeira placa da campanha 2012!

Primeira placa da campanha do PSOL em Cabo Frio. 

Para Prefeito Claudio Leitão  50

Para Vereador Babade 50.050

Nossa cidade tem opção:  vote PSOL, vote 50, vote Claudio Leitão!!!

Itaú lucra R$ 6,7 bi e demite

No acumulado do primeiro semestre deste ano, o lucro líquido do banco Itaú totalizou R$ 6,730 bilhões. Na maior caradura, porém, a poderosa instituição financeira alardeia na mídia rentista que está em dificuldades - que teve queda de 5,6% nos seus lucros na comparação com o mesmo período de 2011. Esta é a desculpa esfarrapada para dispensar milhares de trabalhadores. Entre junho de 2011 e junho último, o Itaú demitiu 9.014 bancários - 8,8% do seu quadro funcional. Só no segundo trimestre deste ano foram 3.777 vítimas.


Com o amparo de alguns "especialistas" da imprensa - na verdade, porta-vozes do oligarquia financeira -, o banco alega que a queda "abrupta" da taxa de juros - seja da Selic, patrocinada pelo Banco Central, ou das instituição públicas, bancada pelo governo - prejudicou os seus negócios. O Itaú também joga a culpa nos clientes, difundindo que houve aumento da inadimplência decorrente do "crédito fácil". As duas desculpas também são esfarrapadas. Bravatas de banqueiros e dos seus "calunistas" da mídia.
Diante da queda da taxa de juros, que não teve nada de "abrupta" e continua das mais altas do mundo, os bancos elevaram suas taxas de serviços e passaram a ser mais seletivos. Já no que se refere à inadimplência, ela permaneceu praticamente estável - atingindo 5,2%, alta de 0,1 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior e de 0,7 ponto em relação a igual período de 2011. Nada justifica o Itaú aniquilar tantos empregos e penalizar tantas famílias de trabalhadores - a não ser a gula por lucros estratosféricos.

“É inadmissível que um banco com esse resultado gigantesco, que não enfrenta nenhum problema, demita tantos trabalhadores, como também estão fazendo o Bradesco e o HSBC. É uma política socialmente irresponsável, que joga contra o desenvolvimento e os interesses do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Sistema Financeiro (Contraf-CUT).
 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Rio está entregue a Paulo Melo. Seja o que Deus quiser!


Cabral e Eduardo Paes estão em Londres. Pezão viajou para descansar na Europa, mas ontem já estava em Londres para a abertura das Olimpíadas, assim como o secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, além de outros secretários. 

O secretário Beltrame está há duas semanas passeando nos Estados Unidos com a mulher. E nem o ataque do tráfico à UPP do Alemão com o assassinato da policial militar Fabiana, o fez interromper o tour pelos States. 

Em suma estamos entregues ao governador em exercício Paulo Melo, o "Rei de Saquarema" que é "bem cercado" de assessores, um é acusado de assassinato, outro de sequestro de um bebê, um terceiro que é seu sobrinho preso com a mulher por comandar uma máfia dentro do DETRAN, mais o seu motorista que é laranja, e isso é o que já veio à tona. 

Até segunda-feira Paulo Melo e sua turma estão reinando no Palácio Guanabara. 

Que Deus olhe por nós!


Em tempo: É bom ficar de olho no Diário Oficial. Não custa lembrar que o vice Pezão aproveitou uma viagem de Cabral em que ficou como governador em exercício para desapropriar uma casa da família de sua mulher, em Barra do Piraí por um preço superfaturado. Depois disse na maior cara de pau que assinou sem saber que a casa era da família da mulher.

Garotinho

quinta-feira, 26 de julho de 2012

COMO CONTRIBUIR PARA A CAMPANHA DO PSOL 50



1 – PROPOSTAS E SUGESTÕES: enviar para o e-mail cfpsol@uol.com.br


2 – CONTRIBUIÇÃO PARTICIPATIVA:

2.1 – Colocando adesivo comum ou perfurado no carro;

2.2 – Colocando placas ou banners na sua residência;

2.3 – Participação militante: caminhadas, panfletagens, reuniões e outros;


3 – AJUDAR FINANCEIRAMENTE:

3.1 – DEPÓSITO EM DINHEIRO: efetuar um depósito identificado (com CPF) na “boca” do caixa, guardar o recibo e levar à sede do PSOL para trocá-lo por um Recibo Eleitoral;

3.2 – DEPÓSITO EM CHEQUE: efetuar o depósito na “boca” do caixa ou no caixa eletrônico colocando o cheque nominal à Eleição 2012 – Comitê Financeiro Único PSOL Cabo Frio.  Anotar no verso do depósito o número do cheque, a agência e a conta corrente do depositante. Guardar o recibo e levar à sede do PSOL para trocá-lo por um Recibo Eleitoral;

3.3 – TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA ELETRÔNICA: efetuar a transferência pela internet para a conta corrente do partido, informando o CNPJ: 15797166/000158. Imprimir o comprovante e levar à sede do PSOL para trocá-lo por um Recibo Eleitoral.
Banco do Brasil
Agência: 5864-5
Conta Corrente:  264-X



PSOL Cabo Frio – Rua Portugal 193 – Loja 1 (esquina com a Rua Inglaterra) – Jardim Caiçara.
Telefones: (22) 88465311 – (22) 98962231 – Erica Borges


Novas moedas para as Olimpíadas 2016!


O Banco Central assinou acordo para o lançamento de moedas comemorativas em homenagem à entrega da Bandeira Olímpica ao Brasil.

O lançamento é fruto de trabalho conjunto entre o Banco Central do Brasil, a Casa da Moeda e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e ocorrerá em agosto deste ano.

Moedas
As moedas comemorativas terão os valores de R$ 1 e R$ 5. No primeiro caso, será lançada uma moeda bimetálica especial, que traz em seu anverso, no núcleo prateado, a legenda “Brasil” com a logomarca dos Jogos Rio 2016 e, no centro da composição, a Bandeira Olímpica. No anel dourado encontram-se as legendas “Entrega da Bandeira Olímpica” e “Londres 2012 – Rio 2016”.

Ao todo, serão produzidas 2.016.000 moedas de R$ 1, sendo que uma parte será comercializada em embalagens especiais para colecionadores e o restante será colocado em circulação por meio da rede bancária.

Já as moedas no valor de R$ 5 terão tiragem inicial de 5 mil peças, com a bandeira olímpica no centro de seu anverso e a legenda “Entrega da Bandeira Olímpica”, além da logomarca dos Jogos Rio 2016. No reverso, destaque para a Tower Bridge, representando Londres, e o Cristo Redentor, em homenagem ao Rio de Janeiro. Completam a composição de face a legenda “Londres 2012 – Rio 2016” e “Brasil”.

Yahoo!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A blogofobia de José Serra; ou Serra acusa os outros de serem o que ele é!

O microfone da Globo está sempre por perto nessas horas!
A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apóia – toda a velha mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. 

O marco zero desse processo foi a desconstrução imediata, online, da farsa da bolinha de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989, pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo Molina.

A repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que, como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso. Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros “limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de Serra.

Ainda em 2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital, depois, por uma investigação do Tijolaço.com, blog noticioso, atualmente desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.

Desde então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados pelo governo do PT para injuriá-lo. 

Tenta, assim, generalizar para todo o movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se diga, absolutamente legítimo.

Nos encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo menos três anos, costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade, essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.

Como nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de “nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.

Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.

Leandro Fortes  Carta Capital

terça-feira, 24 de julho de 2012

Encontro de motos em Cabo Frio!


"Campanha nazista" contra Serra?

Os internautas não vão com a cara dele! Putz, mas também com essa cara, né?


Nazismo na militância do PT na internet?

Serra cometeu um exagero. O que existe, essencialmente, é uma antipatia dos internautas por Serra. Não especificamente por ele, mas por tudo o que represente o sistema, o estabelecimento, a ordem tradicional.

Serra se enquadra aí.

O internauta é apenas um pedaço da sociedade. Mas o que lhe falta em quantidade sobra em ‘qualidade’. Ele é a vanguarda: está duas curvas adiante da manada. Você pode ver hoje, pelo internauta, o que a média dos brasileiros vai pensar e vai fazer amanhã. Ele antecipa as tendências. É o clássico formador de opinião.

Muitas vezes ele dá sustos. A Globo provavelmente foi surpreendida pelo vigor de uma campanha no twitter contra Galvão Bueno na Copa de 2010. É difícil imaginar que em qualquer pesquisa da Globo houvesse sido registrada uma aversão tamanha a Galvão – até porque, se a empresa tivesse ciência disso, ele não teria sido escalado para narrar a Copa.

A maior parte dos telespectadores gostava, ou gosta, de Galvão. Mas aquela fração do twitter era e é a parte mais exigente e influente entre os telespectadores. A minoria do twitter que mandou Galvão calar a boca fatalmente se transformará em maioria.

O internauta desconfia do que não pertence à internet. No universo da mídia, isso torna especialmente complicada a travessia das grandes empresas rumo ao futuro digital. O internauta desconfia delas. Prefere o Wikileaks, ou o Huffington Post. Acredita mais neles do que no conteúdo das grandes corporações, nas quais enxerga “interesses inconfessáveis”, ou coisa que o valha.

Não é a militância petista na internet que não gosta de Serra. É o internauta. Isso não quer dizer muito em termos eleitorais. A eleição para prefeito de São Paulo não vai ser decidida na internet. Mas a mensagem é clara: a parcela mais ativa, mais informada e mais conectada da sociedade – os internautas – não vai com a cara de Serra.

Diário do centro do mundo

domingo, 22 de julho de 2012

Queixa-crime pedirá afastamento de Cabral por corrupção

Sérgio Cabral; ao lado uma de suas duas mansões no condomínio Portobello, em Mangaratiba
Muitos ficaram surpresos com os 68 quilos de documentos relativos a negócios do governo Cabral com a empreiteira Delta, mas não é isso que está tirando o sono do governador a ponto de anunciar com tanta antecedência que vai renunciar um ano antes do seu mandato terminar, em dezembro de 2013. Os nervos de Sérgio Cabral estão à flor da pele é com a queixa-crime que vou apresentar ao Ministério Público Federal na volta do recesso parlamentar comprovando mais de 30 crimes cometidos por ele à frente da administração pública. Os 68 quilos de documentos são só relativos à Delta. 

Os crimes apontados ao Procurador Geral da República somam mais de 450 quilos, incluindo relatórios do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Contas da União e até mesmo documentos que conseguimos junto à Polícia Federal. A queixa-crime pede o afastamento do governador do cargo e mostra que perto de Sérgio Cabral os governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz são alunos de jardim de infância.

O documento lista por exemplo, superfaturamento de UPAs, o envolvimento do secretário Sérgio Côrtes na aquisição de medicamentos superfaturados de uma firma situada em paraíso fiscal. A queixa-crime detalha a operação de lavagem de dinheiro que utiliza o escritório da mulher do governador, Adriana Ancelmo advogando de forma indevida para empresas que são concessionárias ou prestam serviços ao poder público estadual. O documento de milhares de páginas mostra o esquema montado pelo secretário José Mariano Beltrame junto à empresa Júlio Simões para alugar viaturas para uso da Polícia Militar do Rio nos mesmos moldes que vinha sendo feito na Bahia, e que resultou na prisão de auxiliares do governador do estado. 

Com provas irrefutáveis, a queixa-crime mostra ainda o superfaturamento no aluguel de aparelhos de ar condicionado para as escolas e a aquisição de equipamentos de informática, que aliás, envolve a mesma firma que atuava em Brasília no governo de José Roberto Arruda que foi cassado por corrupção. Tem muito mais, é devastador. Termina questionando o patrimônio do governador e a receita para obtê-lo. Os sinais exteriores de riqueza dele e de alguns auxiliares diretos são indiscutíveis. O secretário de Governo, Wilson Carlos, braço-direito, teve depósitos feitos numa conta no exterior, situada em Hong Kong descoberta pela Polícia Federal.

O documento demonstra cabalmente que Sérgio Cabral montou uma gangue para saquear os cofres do Estado. É isso que o apavora. Mesmo que por injunções políticas consiga travar as investigações e as denúncias, cada dia vai sobrando menos tinta na sua caneta e aí fora do cargo terá que responder por todos os crimes que cometeu. Isso é o que apavora e atormenta Cabral.

Garotinho

sábado, 21 de julho de 2012

Só lembrando: Em Cabo Frio não reeleja ninguém!!!

Faça uma opção consciente pela verdadeira renovação política na nossa cidade! Vote nos candidatos do PSOL 50!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

TV Globo boicota seleção brasileira

Globo engaveta seleção por causa da Olimpíada

A Globo preferiu a "Sessão da Tarde" à seleção brasileira. Mesmo sendo um jogo na faixa vespertina, que não compromete a exibição de novelas ou jornalísticos, a emissora não transmitirá o amistoso do time brasileiro, na próxima sexta-feira.


A equipe de Mano Menezes vai enfrentar a Grã-Bretanha na data, partida que antecede a estreia da seleção na Olimpíada de Londres, que começa no próximo dia 27.

Os Jogos Olímpicos são o motivo para o amistoso não ser exibido. A Globo não quer jogar confete no evento, uma vez que não tem os direitos de transmissão desta Olimpíada, exclusividade da Record na TV aberta.

Por contrato, a Globo poderia exibir a partida, que faz parte do pacote de amistosos da seleção, que a rede não costuma engavetar.

O SporTV, que vai exibir a Olimpíada na TV paga, não abriu mão do amistoso. Vai transmiti-lo com exclusividade na TV brasileira.

A chegada da seleção a Londres, que ganhou destaque em toda a mídia por conta do assédio, passou praticamente em branco nos jornalísticos da Globo. A emissora alega que esta seleção é olímpica e que, uma vez que não detém o direito de transmissão da Olimpíada e que o amistoso é preparatório, não faz sentido transmitir a partida da próxima sexta.

*****

A notícia, que até mereceria maior destaque na mídia, confirma que o esporte é hoje totalmente refém dos interesses comerciais bilionários das redes de televisão. Na guerra entre as poderosas emissoras, quem sai perdendo são os torcedores. O caso da Olimpíada de Londres é vergonhoso. Ela simplesmente não existe na TV Globo, campeã de audiência no país. Nesta concorrência desleal, ela simplesmente boicota um jogo preparatório da seleção brasileira, prejudicando milhões de apaixonados pelo futebol. 

Por esta e outras razões, a presidenta Cristina Kirchner, da Argentina, acabou com o monopólio das tevês privadas na transmissão do futebol, garantindo o acesso a toda sociedade. No Brasil, porém, a TV Globo usurpar de uma concessão pública para sabotar a própria seleção brasileira. E o governo Dilma não faz nada para regular e disciplinar a mídia!
 

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL DESAPROPRIA O IASERJ E CRIMINALIZA PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Servidores, funcionários e familiares estão ocupados no hospital e convocam todos e todas a se unificar.

Mais uma vez o Governador Sérgio Cabral e seu pupilo, o Prefeito Eduardo Paes (ambos PMDB), mostraram seu jogo. Com o objetivo de intimidar os servidores públicos resistentes à desapropriação do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), a dupla colocou na mesa seus coringas: cartas com símbolos de caveiras atravessadas por punhal e duas pistolas.

Na calada da noite de sábado para domingo (14, 15) o Comando do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE) foi acionado para acompanhar a desocupação do Iaserj. Em uma ação executada às pressas, foram retirados quase todos os pacientes, só restando oito que estão na infectologia, distinto caso em que até para o governo é complicado de se conseguir vaga em outro hospital. Além destes, restou também um paciente em estado gravíssimo na UTI, pois havia receio de que durante a remoção seu quadro pudesse se agravar.

Diante desse cenário de covardia, enquanto pacientes eram acordados para a transferência de unidade, profissionais de saúde eram acuados e tratados como marginais pela presença fortemente armada da Tropa de Choque, num espaço onde se trabalha exclusivamente em defesa da vida.
A decisão tomada pela juíza Simone Lopes da Costa – que autorizou o uso da força policial para a des ativação do hospital –, em ação conjunta ao Ministério Público, contou inclusive com policiais à paisana para delatar possíveis intervenções dos funcionários contrários à desocupação. Como se não bastasse, as transferências foram realizadas sem autorização tanto da família quanto dos médicos do Iaserj. O oficio que autorizava a remoção foi ratificado pela Dra. Valéria Moll, da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ), desrespeitando em absoluto as orientações médicas sobre como proceder em casos de remoções de enfermos.

Para que se possa mensurar o contrassenso desta execução, alguns pacientes foram removidos juntamente com a própria estrutura em que estavam instalados, por não haver maquinário suficiente nos hospitais que os receberiam. Macas, colchões, aparelhos de oxigênio e outros equipamentos foram recolhidos pelos próprios policiais e colocados em caminhões para que fossem levados.

O Iaserj conta com potencial enorme de atendimento aos servidores e atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência no Rio de Janeiro para algumas patologias, como o vitiligo por exemplo. Também havia tratamento de síndrome de down, tratamento dentário, médicos especializados em reconstrução facial. Obviamente o hospital se enfrentava com a precariedade das condições, assim como toda rede pública de saúde no país. Contudo, mesmo com as adversidades, conseguia realizar um trabalho de excelência.

Com a desativação do instituto 500 leitos ficarão inoperantes. Apenas no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) serão 16 leitos a menos. Todos criados há apenas quatro anos. Ficarão desassistidas pessoas de todas as idades: idosos, jovens e crianças. Os funcionários temem pela perda de seus empregos. A população do entorno se sente tão acolhida pelo Instituto que, na madrugada da desocupação, os moradores estavam lá para se unificar aos servidores e demais funcionários na defesa do hospital.


CESSÃO AO INCA
Todo o episódio de medo teve como pretexto a ampliação do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que fica ao lado do Iaserj. O motivo central da desapropriação pelo poder público é contestado pe los servidores. Próximo ao Iaserj existe vários prédios públicos abandonados e que, inclusive, o governo chegou a expulsar moradores sem teto que ocupavam os imóveis. Assim, não faz muito sentido esvaziar e derrubar um hospital inteiro para construir uma extensão do centro de pesquisa do Hospital do Câncer. Os edifícios vazios poderiam ser utilizados para isso. Da cessão do terreno, à demolição e construção de outro, há inicialmente à disposição 500 milhões de reais, valor este que a população por experiência já sabe que será bem superior.

Esta situação denuncia a calamidade pela qual a saúde pública do Rio de Janeiro está passando. Nos últimos meses tem sido notória as denúncias de precarização do sistema público em detrimento da valorização de uma gestão privada, por meio das Organizações Sociais (OS). É essa é a política que o governo de Sérgio Cabral tem para a saúde pública e que tanto precariza o trabalho dos servidores públicos.


IASERJ OCUPADO
Pacientes, servidores, funcionários, associação de moradores, o Conselho Estadual de Saúde, Conselho Regional de Medicina, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro todos se posicionam contra o fechamento do Iaserj.

E novamente a grande imprensa tão ágil em noticiar o que lhe convém, mostra-se tímida na cobertura deste caso. Por todos estes motivos a INTERSINDICAL conclama a todas às entidades e toda a população que defendam seu direito à saúde. Neste momento, servidores públicos, funcionários do Iaserj e familiares estão ocupados no hospital e convocam a todos e todas que se juntem aos que lá já estão.

– Contra a desapropriação do Iaserj

– Contra a precarização do trabalho dos servidores públicos

– Salve vidas ocupe o Iaserj!

CPI vai fechando o cerco à "lavanderia" de Fernando Cavendish

Garotinho

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fechamento de turmas no estado

Sepe orienta o professor a não assinar novo memorando de apresentação
O governo Cabral intensificou a coerção aos trabalhadores da educação estadual, neste início de recesso da categoria, ao retirar tempos de aulas resultantes de fechamento de turmas.

Esta
prática tem sido o cotidiano do governo no tratamento da educação pública: fechamento de turmas e de escolas, número excessivo de alunos por turma, fragmentação do horário e do local de trabalho dos professores, acarretando enormes distúrbios nas vidas pessoais dos nossos colegas, companheiras e companheiros.


Porém, o que chama a atenção para esta nova modalidade de coerção deposita-se no documento que Cabral e Risolia nos estão obrigando a assinar, como ocorreu na Metropolitana 6 (Grande Tijuca/Méir). Redigido na primeira pessoa do singular, induz à assinatura de um termo-compromisso que passa a impressão de que o servidor o está escrevendo de próprio punho – e não, apenas, tomando ciência das ameaças –, onde reconhece, de bom grado, a sua responsabilidade em se apresentar à metropolitana no prazo máximo de cinco dias, ao fim dos quais, reconhece o direito do Estado em lhe imputar faltas e lhe tomar a sua lotação definitiva.

Não aceitamos esta coerção!

Orientamos aos professores que não assinem este documento, pois ele foi criado por algum quadro dirigente do governo, desobedecendo ao Artigo 21, parágrafo 1º, da Resolução n° 4474, de 26/05/2010, da SEEDUC, que publica o modelo de “Memorando de Apresentação” para fins de relotação (veja o anexo com o modelo do memorando da resolução nº 4474).

Exigimos o recolhimento imediato deste novo memorando!

Ao contrário destes funcionários dirigentes do governo, os trabalhadores da educação fundaram o Sepe, em 1977, a partir de ações políticas que se materializavam na resistência e na desobediência aos governos, como as greves, as passeatas, as manifestações e assembleias, todas proibidas pela ditadura militar.

A Direção Estadual do Sepe orienta à categoria que resista às transferências por fechamento de turmas. O governo, em reunião com a direção do nosso sindicato, em fevereiro último, se comprometeu a não prejudicar a vida profissional dos professores que não encontrassem escola para cumprir os tempos perdidos. Nos casos em que a direção do sindicato tem acompanhado, o governo tem cumprido o acordo, acatando o retorno para a escola, dos professores excedentes, para realizarem outras atividades pedagógicas.

A principal orientação do sindicato no início destas breves férias é ignorar este vil documento, e descansar para a luta que iniciaremos no dia 9 de agosto, com paralisação de 24 horas e assembleia às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca.

SEPE