Navio gigante para vigiar o Pré-sal

Maior embarcação de fiscalização da Marinha chega ao Rio também com missão humanitária

O novo navio-patrulha cuidará da segurança das águas brasileiras, principalmente onde há petróleo e Pré-sal. Mas a embarcação poderá também ser usada em missões humanitárias e operações de salvamento. Com velocidade muito acima de outros navios da Força, ele tem maior poder de autonomia: pode ficar até 35 dias no mar.

Além disso, é equipado com canhões e metralhadoras antiaéreas e conta com um sistema de manobra que permite à embarcação se mover de lado. O navio ainda tem a possibilidade de operar com helicóptero e duas lanchas.

Com capacidade para transportar mais de 80 tripulantes, o navio-patrulha Amazonas é a primeira de três embarcações do mesmo porte compradas pelo Brasil. Ela e a Apa, que chegará ao Rio de Janeiro no mês que vem, ficarão na cidade.

A terceira ficará em Natal, no Rio Grande de Norte. O navio foi fabricado no Reino Unido, custou R$ 120 milhões, mas o Brasil comprou também o direito de fabricação.

Na cerimônia de recepção à embarcação, o ministro da Defesa, Celso Amorim, comemorou a aquisição: “Com o Amazonas, poderemos permanecer mais tempo no mar, garantindo maior segurança do nosso litoral. Importamos petróleo de países como Nigéria e Angola. Nossos navios passam por zonas de pirataria e é importante que tenhamos capacidade de ação”.

Treinamento na Inglaterra e na África

O Amazonas começou a ser construído em 2008 e foi incorporado à Marinha do Brasil em junho deste ano.

 

Durante a viagem, como parte dos treinamentos, os tripulantes simularam ações antipirataria na costa africana e promoveram atividades com os integrantes da Guarda Costeira de Cabo Verde, da Marinha da Nigéria, entre outros países. Para operar a moderna tecnologia do novo navio-patrulha, os tripulantes do Amazonas fizeram ainda treinamento na Inglaterra.

O Dia