quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SEEDUC proibiu entrada do Sepe em Ciep onde professor foi agredido!

A Direção da Regional 2 ( Madureira e Adjacências) do SEPE esteve mais uma vez,  ontem (03/10), no CIEP 379 Raul Seixas, onde foi impedida de entrar na escola por ordem da SEEDUC (Secretaria de Educação do RJ), leia-se o Secretário Wilson Risolia, sendo a ordem cumprida pela Diretora Andreia Monteiro.
 
Lamentamos
que o Estado do Rio de Janeiro mais uma vez tente tratar este caso como uma fatalidade do cotidiano escolar. 

O SEPE – Regional 2 solicitou uma reunião com a diretora da escola Andreia Monteiro para conversarmos sobre os encaminhamentos feitos pela escola.

 A Diretora, que no dia do acontecimento não estava na escola, afirmou que a escola não tem inspetor, porteiro e nem coordenador. O único recurso sãomaras de filmagens. E que a  decisão no caso do aluno envolvido, que também agrediu o professor Ramon junto com mais três pessoas (um irmão e a sua mãe), foi a da transferi-lo. Isso deixa evidente a tentativa da Secretaria de Educação (SEEDUC) de jogar um acontecimento de extrema gravidade como este para debaixo do tapete. Vai empurrar com a barriga até que não se fale mais no caso.


A Direção da Regional 2 vai tomar todas as medidas cabíveis para que este caso não vire pizza. Está encaminhando para a ALERJ, através das comissões de Educação e dos Direitos Humanos e para o CEDDH-RJ (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do RJ) relato sobre acontecimento. Vai denunciar em todas as instâncias OIT, OAB, etc o impedimento do acesso do sindicato à escola. O SEPE sempre acompanhou em suas visitas esta unidade de ensino e esta proibição é fato novo, que NUNCA aconteceu e nos leva a perguntar o que o governo quer esconder?

Proteger
a escola? Proteger a diretora? Quem eles querem proteger? O governador? O Secretário de Educação?

Não
vamos admitir que esta situação para debaixo do tapete. Pois, além do professor Ramon, existe um outro professor que encontra-se trabalhando e que também foi ameaçado. Os profissionais da educação, professores e funcionários, merecem respeito e não vão admitir a banalização da violência, como quer a Secretaria de Educação. A violência não faz parte do nosso currículo. O nosso trabalho profissional está sendo colocado em risco pela falta de compromisso do Governo do Estado.

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