domingo, 17 de junho de 2012

Essa é para os que adoram um bônus! rsrsrs

Não é um bônus tão grande quanto o que recebe o Cabral dos empreiteiros ou o Risoles das imobiliárias! Obs: Meus comentários aparecem ao longo do texto em azul.

Professores do estado vão receber R$ 500 em dinheiro

Valor será creditado no segundo semestre para os 60.829 profissionais em sala de aula

A Secretaria Estadual de Educação vai pagar o auxílio qualificação, no valor de R$ 500, em dinheiro, no segundo semestre deste ano para os 60.829 professores regentes (em sala de aula). O benefício foi suspenso em agosto de 2011, após um grupo de docentes utilizar o valor, que na época foi concedido por meio de cartão de débito, em supermercados, em vez de atividades culturais. Apesar do episódio, a pasta decidiu manter o pagamento do auxílio. (Nossa, fico comovido com a bondade dessa pasta! Lágrimas me escorrem pela face quando presencio tamanha generosidade...obrigado, pasta!)

Para contornar o problema, a Secretaria de Educação pensou em cadastrar alguns estabelecimentos para aumentar o controle do gasto do benefício. Mas a alternativa poderia prejudicar outros professores que moram no interior, por exemplo.

“O auxílio qualificação este ano deverá ser depositado em folha de pagamento. Não será cartão de débito porque, para fazermos desta forma, teríamos que cadastrar alguns estabelecimentos comerciais, e algumas cidades não possuem tantas opções culturais, cujos ingressos possam ser adquiridos por meio do cartão. Isso, portanto, prejudicaria alguns docentes, o que não queremos”, explicou o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia.

A pasta reconhece que não terá como controlar se o professor vai usar os R$ 500 em atividades culturais: “A ideia inicial de se fazer por meio de cartão de débito se devia ao fato de, dessa forma, podermos acompanhar a aplicação e saber se a ação estava funcionando pedagogicamente”, argumentou Risolia.

Em entrevista à Coluna, o secretário de Educação orientou os professores a usar o auxílio de forma devida: “O valor, o auxílio qualificação, é para ser investido em bens pedagógicos e culturais. É uma forma de incentivar e contribuir para a formação do docente. No ano passado, um grupo de sindicalistas o utilizou, propositalmente, de forma equivocada, o que poderia ter prejudicado a maioria.” (Foi propositalmente, mas não de forma equivocada! Foi uma forma de manifestar a nossa insatisfação com o governo e o tratamento dado à educação pública; foi um protesto contra o plano de metas e a meritocracia implantada pelo sec. Risoles!)

Em 2011, 22% dos professores da rede usaram o auxílio qualificação com outros fins. Na época, o Ministério Público Estadual chegou a questionar a pasta sobre a utilização dos recursos públicos.

O Dia

2 comentários:

Anônimo disse...

E os valores liberados em 2011 que não foram pagos.
O prometido não era só uma vez por ano!Onde está o restante?

Anônimo disse...

NOTÍCIA DO JORNAL ONLINE O DIA RIO
Ensino com receita oriental
Secretário Estadual de Educação do Rio busca na Coreia e na China exemplos de sucesso

POR Cristine Gerk

Rio - O Rio enviou uma comitiva para China e Coreia do Sul para importar receitas orientais de sucesso na educação. Professores, diretores de escolas e autoridades passaram a semana em Seul e chegam segunda-feira a Pequim.

O grupo conheceu uma política mais rígida de selecionar e promover os educadores, que, em contrapartida, são mais valorizados. Para se tornar professor na Coreia do Sul, além de cursar Pedagogia, é preciso passar por exame, entrevista e prova prática.

A promoção a diretor adjunto de escola só vem depois de, no mínimo, 21 anos de rede. Cinco anos após se formar, o docente volta para a universidade e faz especialização com carga de 300 horas. O esforço compensa: o salário de um professor com 10 anos de rede é de cerca de R$ 6 mil e, a cada cinco anos, ele é transferido para novos postos de trabalho.
Foto: Divulgação
Wilson Risolia e alunos da coreana Science High School, uma academia de Ciências fundada em 1989 com foco em experimentações científicas | Foto: Divulgação

“Quando iniciamos nosso planejamento estratégico, em 2011, buscamos muitas informações e nos baseamos no sistema coreano e chinês. Colhemos excelentes resultados e agora queremos avançar ainda mais”, explicou o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia.

O diretor da Divisão de Planejamento Educacional do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, Chon Hong Kim, explicou que o ensino coreano se baseia no tripé "família, escola e aluno".

“As famílias participam diretamente da educação. Vão às escolas, ajudam no trânsito na hora da entrada e saída e acompanham lições”, contou. Lá, 99% dos alunos fazem cursos extracurriculares.

Segundo a diretora geral do Ministério, Youmi Suh, o segredo do desenvolvimento educacional está na formação dos professores: “Os mais bem-avaliados recebem incentivos e treinamento no exterior”.

Proposta de intercâmbio de alunos

O secretário de Educação da província de Chungcheongbukdo (a melhor da Coreia do Sul em educação), Lee Kee Yong, e Risolia iniciaram negociação para que alunos e professores coreanos e fluminenses façam intercâmbio.

Risolia propôs a criação de colégio nos moldes do programa Dupla Escola, na área de ciências exatas, para a educação de futuros cientistas.

Na província, o professor é avaliado todo ano, e as escolas com melhores práticas de gestão levam bônus. Alunos com pior desempenho têm acompanhamento individual.


-----------------------------------

ESPERO QUE DESTA VEZ ELE NÃO COPIE A PUNIÇÃO E SIM O SALÁRIO!